Stock Car – Comentários pós treinos livres – Brasília 2012

Átila Abreu

Átila Abreu, 2º colocado: Foi um dia produtivo, com o carro evoluindo bastante do primeiro para o segundo treino. Mas acredito que o Cacá está um passo à frente e vamos precisar de um rendimento um pouco melhor para continuar descontando a vantagem dele no campeonato. Acho que sair daqui com 10 pontos de diferença ou menos definitivamente me coloca na briga pelo título na Corrida do Milhão. Não sei se por causa da variação de temperatura ou se é por conta das chuvas dos últimos dias. Mas fato é que a aderência aqui neste ano está menor que no ano passado. Para a decisão do campeonato, o tempo seco deixa as coisas mais previsíveis. Pista molhada embaralha o cenário um pouco mais. De todo modo, faça chuva ou faça sol, acredito que seremos competitivos aqui.

Valdeno Brito, 3º colocado: Estou feliz por estarmos competitivos, só não estou mais ainda porque a diferença para o primeiro foi muito grande, então vamos ter que estudar onde podemos melhorar. Até gostaria de ter andado no molhado, mas só peguei pista seca. Os que estão andando na frente estão se repetindo prova a prova, e creio que a disputa pelo título vai ser bastante acirrada.

Allam Khodair, 5º colocado: Hoje nós conseguimos andar mais no seco e foi um treino bom. O carro andou rápido em todas as situações de pneus. Mas foi o primeiro contato, precisamos sentar e analisar os dados que conseguimos coletar. Estamos mantendo a constância das outras etapas. Por conta das características da pista, aqui o detalhe vale ainda mais. Em Curitiba, erramos por pouco e largamos um pouco para trás, conseguindo recuperar na corrida; aqui, qualquer erro custará bem mais caro. Não se pode errar, tem de ser perfeito e acertar a volta no limite. Prefiro que seja uma corrida no seco. A pista é mega rápida, de altíssima velocidade, a mais rápida do Brasil, então vamos torcer para que fique seco.

Ricardo Zonta, 6º colocado: Tivemos que fazer boas modificações para as duas situações, mas os treinos de sexta servem para isso mesmo, buscarmos uma evolução dos carros.

Popó Bueno, 8º colocado: Os dois treinos serviram para melhorarmos o acerto do carro, pois tivemos as duas condições na pista seca e molhada. Os primeiros testes foram bons, já com o primeiro tempo. No segundo, o carro não apresentou o desempenho que esperávamos com as modificações, mas vamos trabalhar para amanhã buscarmos essa condição ideal.

Julio Campos, 10º colocado: Foram dois treinos legais. Faltam só algumas coisinhas para melhorar. Agora começa a ficar apertado, a ser difícil acertar, precisamos fazer ajustes sutis para funcionar bem. A gente virou um tempo legal, poderia ter sido um décimo melhor, caso não tivesse errado na minha segunda volta rápida, e subido para quinto ou sexto. Tivemos um dia limpo, 100%, e conseguimos fazer tudo. O importante agora é estar entre os dez e ir para a corrida.

Nonô Figueiredo, 11º colocado: Fiz o nono tempo sem usar pneus novos e pude andar no seco e no molhado nos treinos de hoje. A equipe está bem e o carro é bom. Será uma prova disputada, pois as características de Brasília, com apenas quatro curvas para direita, fazem diminuir a diferença entre os pilotos.

Thiago Camilo, 13º colocado: Nosso carro não tem velocidade final e por tudo que a equipe observou na telemetria e outros parâmetros, aparentemente temos um problema de motor.

Diego Nunes, 14º colocado: Os treinos foram bem apertados. Fiquei em 14º, mas se melhorasse um décimo já estaria em oitavo. Está tudo muito igual e não se pode vacilar. Mais do que qualquer outra pista, aqui não há chances para erros. Precisamos melhorar um pouco para tentar largar entre os 10, mas estou confiante.

Denis Navarro, 16º colocado: Foi um resultado animador, mas que não muda muito nossa abordagem para o final de semana. O que vale mesmo é a classificação e não podemos nos iludir. O comportamento do carro no segundo treino não evoluiu e temos que ficar atentos para chegar à tomada no sábado com um setup melhor que o do fim dos treinos de sexta. Essa inconstância do tempo dificulta um pouco o comportamento da pista, que muda muito e rápido de uma hora para outra.

Galid Osman, 19º colocado: Numa pista curta como Brasília, qualquer dificuldade no acerto do carro faz muita diferença. Dava para ter melhorado hoje, ficando entre os 12 primeiros. Acredito que, com pista seca, podemos brigar para ficar entre os dez na classificação. Se vier a chuva, estamos preparados, mas prefiro que seja com pista seca. Senti que, com este carro, temos que andar mais no limite, e os tempos são muito mais próximos.

Antonio Pizzonia, 22º colocado: No primeiro treino, só andamos na chuva, e no segundo, no seco. Olhando pelo lado bom, se a corrida for realizada em qualquer destas situações, estamos preparados. Mexemos em algumas coisas no carro, mas já temos algumas ideias para amanhã. Quando a gente perde dois ou três décimos na Stock Car, é muita coisa. Temos um bom ritmo, e é extremamente importante largar na frente, mas o mais importante ainda é estar entre os primeiros no início da prova. A corrida aqui é sempre muito movimentada.

Tuka Rocha, 24º colocado: Na chuva fomos os mais rápidos, e no seco estamos com problemas de motor, tomando 6 km/h de reta. Vamos mexer, mas se for o caso, vamos trocar para a classificação. Desde que achamos o problema que tínhamos no carro, estamos andando rápido, então estou otimista. Mas esta vai ser a etapa mais difícil, com certeza. São só quatro curvas, todo mundo muito perto. Se eu conseguir classificar entre os dez, vai ser muito bom.

Pedro Boesel, 29º colocado: Buscar evolução é o nosso objetivo para este final de semana. Acumular hora de voo, olhar a telemetria, voltar à pista, tentar executar as mudanças. Rubinho e Tony estão atrás de mim, e não temos o que falar deles. Isso prova que existe uma curva de aprendizado, até para os pilotos mais experientes e reconhecidos do automobilismo.

Eduardo Leite, 31º colocado: A cada dia me sinto melhor e amanhã acredito que estarei bem e vamos tentar melhorar o carro para brigar por um bom resultado no grid.