Stock Car – Comentários pós corrida – Brasília 2012

domingo, 11 de novembro de 2012 às 15:14
Ricardo Zonta

Ricardo Zonta

Ricardo Zonta, 8º colocado: Tivemos uma classificação complicada o que foi determinante para o resultado, mas tínhamos um carro com um setup bom para a corrida e conseguimos conquistar um bom resultado.

Diego Nunes, 12º colocado: Na largada, não consegui acionar o push-to-pass (botão de ultrapassagem), mas dei sorte e me posicionei bem, ficando entre os 10 primeiros. Ainda ganhei posições e cheguei a estar na briga entre os cinco. Mas, a partir da quinta volta, comecei a ter problemas com o freio e fui perdendo rendimento. Também não quis atrapalhar os pilotos que estão na briga direta pelo título, pois era nítido que eu tinha problemas, pois vinha ‘bombando’ o freio na reta. Ele (Losacco) me espremeu, me jogou pra fora da pista e só tomou uma advertência dos comissários. Em outras corridas, já aconteceu algo assim e o piloto foi punido. Como ele não vai correr a próxima etapa (a equipe anunciou neste domingo a participação de Hélio Castroneves na Corrida do Milhão), ele não tinha nada a perder, mas não foi uma atitude correta.

Tuka Rocha, 15º colocado: Foi muito difícil conquistar estes pontos. Fiquei limitado pelo problema de motor durante todo o fim de semana, e tomei uma pancada na largada que me jogou para 22º, então não tive muito o que fazer. Fui recuperando, e o máximo que dava para ter feito hoje, nós fizemos. Corrida é assim.

Denis Navarro, 16º colocado: A dificuldade para ficar no bloco da frente após largar em sétimo era esperada. Mas ficar sem push em Brasília é fica vendido. E foi o que acabou acontecendo. Valeu a experiência, para sabermos que não é bom usar o push no sábado. Acho que teríamos largado por volta do 12º lugar sem o botão de ultrapassagem ontem, com boa chance de nos aproximar do quinto lugar na prova. Para piorar, houve umas disputas mais duras e acabei saindo da pista. Assim perdi cinco posições duma só vez. Nossa condição real seria brigar entre os 12 melhores, mas acabamos terminando em 16º. Claro que isso é positivo e muita gente tem falado sobre essa condição de melhor entre os novatos e segundo-anistas. Mas minha meta originalmente era brigar para ficar entre os 10 na classificação e agora ficou difícil, porque o Burti somou bastante pontos hoje. De todo modo, a última prova tem a pontuação dobrada e espero conseguir buscar o Julio Campos pelo 11º lugar.

Pedro Boesel, 18º colocado: Fiquei preso na largada por outros pilotos que estavam sem push. Na terceira volta, deixei para frear por fora ao acionar o dispositivo e não consegui parar o carro. É um ano inteiro de aprendizado, é duro neste momento, mas tomamos como lição. Estou bem chateado, mas nestas horas temos que levantar a cabeça e terminar o campeonato de uma maneira melhor. E nada melhor do que buscar um grande fechamento do ano na prova mais especial da temporada, a Corrida do Milhão.

Thiago Camilo, 21º colocado: Foi uma das corridas mais ganhas que eu perdi na carreira. O carro estava muito bom, eu estava controlando a liderança, não estava atacando muito as zebras para poupar os pneus, e aconteceu…O pneu furou na reta. Depois que troquei e voltei para a pista, forcei muito mais, dei 25 voltas e nada aconteceu. Uma pena. Agora vamos buscar, de cabeça erguida, o que resta no campeonato: uma vitória da Corrida do Milhão.

Allam Khodair, 24º colocado: Realmente, fui um pouco agressivo. Tinha pressionado o ‘push’, havia espaço para mim mas, quando coloquei dentro, o Muffato fechou. Teria de frear no meio da reta para escapar, mas optei por tentar tirar do lado para ver se ele me via. Ele não viu, acabei jogando para a grama e ficou a critério dos comissários. A corrida começou como eu previa, foi muito bom, ganhei várias posições na largada e estava em um ótimo ritmo. Mas aqui todos andaram muito juntos e, com poucos acionamentos do ‘push’, ficou complicadíssimo. Caso contrário, dava para ter chegado ao pódio. O campeonato já foi. Estava bem difícil, mesmo, e agora vamos buscar o milhão. É o maior evento do ano, com um prêmio superimportante, que vale o milhão, o prestígio e o retorno dos patrocinadores. Estamos confiantes, marcamos a pole na outra corrida em Interlagos, não temos nada a perder e vamos para a vitória.

Antonio Pizzonia, 25º colocado: Larguei bem, mantendo meu histórico de boas largadas, mesmo sem push. Vinha num ritmo muito bom e com o carro equilibrado, fazendo o possível para ir para frente, sempre pensando na conservação dos pneus, mas na metade da corrida fiquei sem a quarta marcha. Não contamos com a sorte no fim de semana, mas vamos juntar todas nossas forças para fazer o nosso melhor na Corrida do Milhão, que é uma prova que exige mais estratégia.

Eduardo Leite, não terminou: O carro começou a falhar e tive que abandonar.

Galid Osman, não terminou: Foi complicado, eu tinha um ritmo muito bom na corrida, e com certeza terminaria entre os seis primeiros. Mas os problemas começaram no sábado, porque se eu largasse mais à frente, teria disputado um lugar no pódio. Evoluímos muito nas últimas provas, andando sempre entre os primeiros, e isso é mais importante do que terminar a corrida.

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