F1 – Comentários pós classificação – Ferrari – GP da Alemanha 2013

Felipe Massa

Felipe Massa, 7° colocado

“Em relação a nossa performance, foi uma boa sessão, mesmo se escolhemos uma estratégia completamente diferente dos ponteiros. O carro estava muito bom com os pneus moles, estávamos muito competitivos, mais do que em Silverstone, onde sofremos com os dois compostos mas, ainda assim, não dava para fazer melhor do que a 6° posição. Quando vi que fiquei em primeiro no Q1 e no Q2, eu pensei que poderia lutar até o fim, mas baseado nas simulações que fizemos nos treinos livres, sentimos que não teríamos o ritmo necessário para brigar pela pole. Vai ser difícil ganhar posições no começo da corrida, já que largamos com os pneus médios, mas vimos que os moles começam a se desgastar depois de pouco tempo e isso pode ser bom para nós. Se o carro se comportar bem e conseguirmos fazer uma boa corrida, acho que poderemos conquistar um resultado fantástico.”

Fernando Alonso, 8° colocado

“A estratégia que utilizamos hoje foi baseada em nossa performance em classificações, visto que a pole ainda não está ao nosso alcance. Ainda não sabemos se nossa tática funcionará, só saberemos amanhã. Talvez não seja tão importante largar a frente já que os pneus moles devem se desgastar rapidamente, e estamos prevendo os primeiros pit-stops para a volta 8. Quando nossos rivais pararem, nós teremos que andar em ritmo de classificação, para fazer valer nossa estratégia. Durante todo o final de semana, nós estávamos a seis décimos do mais rápido, e isso significa que voltamos ao nosso nível de performance normal. Claro que ainda precisamos melhorar bastante, mas acho que podemos estar na briga pela vitória na corrida. Precisamos pensar que, não importa a posição de largada, é sempre o mais rápido que vence.”

Pat Fry, diretor de chassis

“A comparação realizada ontem entre os compostos macios e médios abriu a porta para várias possibilidades, tanto para a classificação quanto para corrida, e o resultado de hoje está em plena sintonia com o que esperávamos. A decisão de abordar a sessão com uma estratégia de corrida foi ditada pela diferença que vimos em termos de degradação dos dois tipos de pneu. No geral, nosso desempenho era bom, mesmo que tenha sido afetado por muitos fatores, incluindo as temperaturas mais altas que vimos hoje. Mesmo que Felipe e Fernando tenham dominado o Q1 e o Q2, mantivemos a escolha que fizemos no início. Nós não sentimos que era uma meta realista lutar pelas primeiras filas e preferimos ser cuidadosos, tentando uma estratégia diferente. É evidente que, como sempre, amanhã tudo vai depender do quão competitivo são os dois F138s e do quão bom será nosso ritmo. Por outro lado, nós sentimos que a alta degradação do composto macio vai obrigar os nossos rivais a fazer uma primeira parada cedo e que o tráfego poderia, então, limitar o ritmo deles, enquanto que Felipe e Fernando poderão pisar fundo para recuperar um pouco de terreno.”