Alonso sofreu “choque de 600 watts”, diz ex-piloto de F1
quarta-feira, 4 de março de 2015 às 9:38Oficialmente, uma rajada de vento fez Fernando Alonso sair da pista no dia 22 de fevereiro, resultando em uma concussão que o deixou fora do GP da Austrália. Extra-oficialmente, os rumores e as dúvidas estão cada vez mais intensos.
A emissora Sky da Itália alega que o espanhol confessou a amigos próximos e familiares que sofreu um “grande choque em sua espinha” antes de perder o controle de seu carro e atingir o muro em Barcelona.
A emissora deixou claro que Alonso não disse especificamente que foi eletrocutado, mas o relato fortaleceu a teoria de que há mais por trás da controversa saga do acidente.
Fabrizio Barbazza, italiano que teve uma breve carreira na Fórmula 1 nos anos 90, declarou ao jornal La Repubblica: “Fernando sofreu um choque de 600 watts com consequências sérias. Dificuldade de concentração e obstrução temporária das veias”.
Rene Arnoux, vencedor de sete GPs, acrescentou: “A recomendação dos médicos de Alonso não me surpreendeu nem um pouco, porque estou convencido que Fernando teve um problema físico antes do acidente”.
“Eu corri na Fórmula 1, sei do que estou falando. O impacto foi lateral e não explica os ferimentos. Acredito firmemente que Alonso se sentiu mal ao volante. O fato de que estava ventando então foi usado como uma bem-vinda desculpa”.
O Dr. Roberto Belvis, neurocirurgião do hospital Quiron Dexeus de Barcelona, também questiona o fato da McLaren ter dito que o risco da síndrome do segundo impacto (SIS) afastou Alonso da abertura da temporada.
“Prevenir a SIS não é lógico se não há sintomas de concussão. Quando não há dores de cabeça, problemas de concentração e o paciente está falando corretamente depois de recuperado, um segundo impacto não representa risco”, disse ele.
Outra teoria, segundo ele, é que a perda de consciência de Alonso continua sem explicação.
“Se houve uma perda de consciência sem explicação, é prudente para Alonso não pilotar por três ou quatro semanas”, declarou o Dr. Belvis ao diário esportivo espanhol AS. “E continuar passando por exames. Mas não faz sentido dizer à mídia que ele está 100 por cento recuperado, mas não vai competir devido à SIS”.
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