Stock Car – Comentários de domingo – Curitiba 2013

Thiago Camilo

Thiago Camilo, 2º colocado: A gente arriscou e deu certo por pouco, mais meia volta e eu ficaria sem pneu. Esse resultado importante demais porque as duas próximas provas são em circuitos onde a gente anda muito bem, Brasília e São Paulo. Vamos com tudo em busca do título.

Ricardo Maurício, 4º colocado: Andamos sempre no limite. Temos que ser agressivos para o campeonato, mas ao mesmo tempo, cautelosos para que não resulte em acidentes que acabam zerando os pontos em uma etapa. O que podemos fazer antes é feito. Mas estratégia de corrida só existe na hora. A decisão do uso do push-to-pass, se trocamos ou não pneus, tudo isso é feito com base em informações que vamos recebendo ao longo da disputa.

Sergio Jimenez, 6º colocado: Minha largada foi muito boa, dei um bom pulo e me posicionei em quarto, mas meu carro estava muito traseiro no começo da corrida, o que me fez perder as posições ganhas. Para melhorar um pouco tive que mexer muitos nas barras. Um pouco antes da parada meu carro estabilizou, mas tive que entrar e trocar o pneu traseiro esquerdo. Voltei acelerando tudo e consegui recuperar a sexta colocação. No fim, tive que guardar um pouco de equipamento. Estou contente com o resultado. Subimos mais uma vez no campeonato. Estamos no bolo junto com campeões e os que ganham corridas. Como estreante, se pensarmos bem, está sendo um ano excelente.

Valdeno Brito, 10º colocado: Foi muito importante voltar ao nosso objetivo inicial da temporada, que é estar entre os cinco melhores da Stock Car, uma categoria extremamente competitiva e na qual uma conquista como esta é bem expressiva. Largando em 19º lugar, sabia que teria que fazer uma prova com boas ultrapassagens desde o início e conseguimos fazer uma recuperação importante, chegando em décimo.

Diego Nunes, 12º colocado: Perdi três posições neste momento (boxes). Com certeza dava para ter terminado entre os dez primeiros, mas corrida é assim, não temos como escapar. Agora vamos nos preparar para a próxima, pois o carro está cada vez melhor.

Popó Bueno, 13º colocado: Não tivemos problemas mecânicos em nenhum dos treinos e pudemos trabalhar melhor no ajuste. Isso foi muito positivo e, não fosse o tempo perdido no pit, a gente teria mais um top-10 na temporada. Agora é manter esta evolução para Brasília , onde esperamos também melhorar nossa velocidade em ritmo de classificação para lutar pelas primeiras colocações.

Allam Khodair, 14º colocado: Fiz um bom começo de prova, ganhamos duas posições e nas cinco primeiras voltas fizemos mais ultrapassagens. Mas logo comecei a ter problemas de freio. Tinha que frear muito antes nas curvas, mas o carro ainda era bom. O problema é que em seguida o carro começou a falhar, veio a questão do pneu, então foi uma corrida bastante complicada.

Rafa Matos, 15º colocado: Apesar de alguns problemas e da infelicidade de eu ter encostado no Denis Navarro na disputa pelo 10º lugar no final, eu acho que o dia foi positivo. Ganhamos duas posições no campeonato, cumprindo o nosso objetivo que é tentar chegar entre os 10 primeiros na temporada. Tivemos a infelicidade de quebrar o motor ontem e, certamente, este motor novo era mais lento que o outro. Mas o carro se comportou bem na corrida e evoluímos muito durante o final de semana. Agora é focar em Brasília e São Paulo para fazer o melhor possível e terminar entre os 10.

Denis Navarro, 16º colocado: Recebi um toque no finalzinho da corrida e perdemos a chance de terminar entre os dez primeiros. Fiquei bastante chateado, mas infelizmente isso acontece. Mas pelo menos consegui marcar alguns pontos na prova.

Rodrigo Sperafico, 19º colocado: Na Stock Car, em razão do grande equilíbrio, o treino classificatório interfere muito no resultado de uma corrida que é disputada em condições normais, com tempo seco e sem muitos acidentes como a deste domingo em Curitiba. Por isso nossa meta, depois da quebra de ontem, passou a ser apenas pontuar. E fico feliz que tenhamos chegado lá e, também, dado mais um passo adiante como equipe.

Galid Osman, 22º colocado: O Burti rodou na minha frente eu acabei rodando também. Voltei lá atrás e tinha um carro bem mais rápido que os pilotos que estavam na minha frente, fiz algumas ultrapassagens e marcaria pontos, mas no finzinho meu pneu furou. Uma pena, mas vamos para a próxima.

Júlio Campos, 23º colocado: Ao longo de toda a corrida, monitoramos a condição dos pneus de acordo com os sinais que o nosso carro nos dá. E estava tudo bem com o meu durante a prova. Havia aderência suficiente na traseira, meus tempos de volta continuavam competitivos, de modo que o estouro do pneu nos pegou de surpresa. Foi uma pena. Perder um pódio nunca é positivo, mas deixamos esta etapa, de certa forma, satisfeitos. Esta foi mais uma corrida em que andamos no pelotão da frente, o que mostra mais uma vez que nossa equipe está no caminho certo.

Fábio Fogaça, 25º colocado: Realmente fui surpreendido pelo toque, que de tão forte me fez rodar e sair da pista. Nossa corrida estava sendo positiva e, com o carro novo, voltei a andar na zona de pontos. Teria sido um fim de semana muito bom para o campeonato, mas infelizmente caí para o 25o lugar em razão do toque. Agora só me resta voltar as atenções para a etapa de Brasília, onde peguei as sobras de um acidente no primeiro semestre e também não pontuei. Espero que tenhamos mais sorte por lá desta vez.

Wellington Justino, 27º colocado: Largar lá atrás é sempre uma confusão. Tem muita batida e acabei tomando um toque e saí da pista, caindo pra último. Meu carro desalinhou totalmente. Acabei voltando para a corrida, mesmo com o carro ruim, mas tive um furo de pneu e isso prejudicou ainda mais. Agora é levantar a cabeça e tentar encontrar o acerto ideal para classificar melhor em Brasília, porque saindo de trás é sempre complicado.