Stock Car – Comentários de domingo – Brasília 2014

domingo, 27 de abril de 2014 às 15:46

Ricardo Zonta

Rafa Matos, 2º/26º colocado: Tirei um peso enorme das minhas costas. No ano passado, poderíamos ter terminado no pódio algumas vezes e não concretizamos. Em Santa Cruz, foi uma pena o que aconteceu (o piloto abandonou com pane seca, quando liderava), mas o aprendizado nos ajudou a conquistar esse pódio. Estou muito feliz, não só por mim, mas por toda a equipe. Eles trabalham duro e estou muito feliz por ter dado este pódio pra equipe. Eles também fizeram um trabalho perfeito e um excelente pit stop. Estão de parabéns. Foi em um teste de Fórmula Ford, quando eu tinha 16 anos. Então, já conheço o traçado, mas eu vou ter de dar uma boa revisada, porque faz muitos anos. Mas a expectativa é excelente. Lembro que é uma pista muito prazerosa, a equipe vem de um momento muito bom e tenho certeza que vamos aproveitar esse momento em Goiânia. Eu comecei a sentir o carro falhando a duas voltas do final. Eu estava me aproximando do Átila, mas decidi guardar três push-to-pass pra corrida 2 e estava rezando para dar tudo certo na segunda, mas infelizmente não foi o caso.

Ricardo Zonta, 5º/24º colocado: Foi uma boa corrida, a largada foi tumultuada com vários toques e não danificar o carro era o mais importante e, isso conseguimos. As primeiras voltas e a boa estratégia da equipe foram cruciais para esse resultado.

Júlio Campos, 6º/2º colocado: Pensamos no campeonato e saímos daqui com mais pontos que os vencedores. Quem quer ser campeão tem que fazer assim, manter essa regularidade de colocações. Este campeonato será muito estratégico, com diversas variáveis, e teremos de pensar direitinho em cada etapa para tomar as decisões corretas.

Valdeno Brito, 7º/14º colocado: É muito bom sair daqui de Brasília ainda como líder do campeonato. A gente sabia que esta rodada dupla seria uma das mais equilibradas, com muitos pilotos andando próximo e disputando a liderança. Saímos daqui com pontos suficientes para permanecer em primeiro e este era nosso principal objetivo. Claro que queria brigar pela vitória, repetindo a conquista da etapa passada, em Santa Cruz do Sul, mas quando isso não é possível, o ideal é subir no campeonato e foi o que conseguimos.

Denis Navarro 8º/19º colocado: Conseguimos salvar o fim de semana com o excelente trabalho que a equipe deu para nós hoje. Estávamos competitivos como os cinco primeiros colocados. A equipe mais uma vez foi fantástica no pit stop e isso fez com que conseguisse pontuar alguma coisa. Um fim de semana que poderia ser muito ruim, terminou como regular. Sabíamos que tínhamos condição de estar mais a frente, mas isso só nos deixa mais esperançosos para as próximas.

Sergio Jimenez, 9º/15º colocado: Achamos a falha que nosso carro tinha somente após o classificatório. Largamos de 21º, o que é sempre um risco, mas felizmente não nos envolvemos em nenhum acidente. Vínhamos bem na prova, arriscamos no pit stop para a primeira corrida e terminamos em nono. Na segunda prova, fizemos a volta obrigatória e paramos logo em seguida para troca de pneus e reabastecimento. O carro voltou bem melhor, modificamos o que era permitido lá no grid e viemos para cima. Conquistamos os pontos que foram possíveis e não perdemos o contato com a liderança do campeonato”.

Nonô Figueiredo, 12º/21º colocado: Tínhamos duas opções de estratégia. Fazer uma parada curta para pontuar mais na primeira corrida ou uma parada longa para disputarmos bem a segunda. Fomos para a longa, mas acabamos errando no pit-stop. Ao invés de colocar dois galões de combustível, colocamos só um. Ou seja, ficamos no meio do caminho, mas mesmo assim terminei em 12º e marquei meus primeiros pontos, isso é importante.

Popó Bueno, 13º/6º colocado: Fizemos a opção de estratégia de parar para trocar três pneus e fazer o reabastecimento completo na corrida 1. Mesmo com este pit stop mais longo, consegui somar sete pontos, e fui para a segunda prova em boas condições. Foi uma corrida intensa, com disputas bem acirradas, cheguei inclusive a tomar vários toques, mas consegui cruzar a linha de chegada em sexto, o que é um ótimo resultado aqui em Brasília, principalmente depois de perder o primeiro dia de treinos com um problema mecânico.

Allam Khodair, 14º/17º colocado: Tínhamos uma estratégia ousada. Trocaríamos apenas um pneu. Uma parada curta que nos colocaria várias posições à frente. Mas infelizmente nossa parada não funcionou como imaginávamos. A roda não soltava e perdemos muito tempo na parada. Sem pneu e sem o ganho de tempo que imaginávamos, acabamos ficando para trás. Agora vamos pensar para frente. Temos um mês de trabalho até a próxima corrida e temos que aproveitar este período para melhorar nosso carro. Temos um carro competitivo, que está evoluindo bastante desde a primeira etapa, mas ainda temos que ajustar alguns detalhes. Esta pausa será muito importante para focarmos no trabalho dentro da oficina.

Felipe Fraga, 15º/9º colocado: Começamos bem a corrida de Brasília com a pole position e sem dúvida éramos o mais rápido nas duas corridas. Infelizmente tivemos um problema no pit stop, ficando preso pelo carro da frente. Ainda deixei o carro apagar e perdemos mais tempo. Queria muita a décima colocação porque valia a pole e defendi minha posição na última volta do Thiago (Camilo). Na minha visão, fiz uma defesa correta, mas não foi assim que os comissários entenderam e tive que aceitar a punição. Na segunda corrida, largando em 15o, fiz uma largada muito boa, mas no final tive que economizar combustível. Mesmo poupando e com Safety Car, acabou faltando na reta final e perdi um pódio certo. Com tanta velocidade nas duas corridas, é claro que queria sair ao menos com mais uma vitória, mas pelo menos consegui mais um recorde (o de pole mais jovem) e mostrar que a equipe Vogel está super competitiva. O Luciano (Burti) também está bem e conseguimos um ritmo forte nas duas provas. A estratégia também foi a correta e teria nos levado ao pódio nas duas provas, mas não adianta lamentar, agora é continuar trabalhando e aprender com os erros.

Felipe Lapenna, 18º/13º colocado: Largar de 24º é aquela coisa, você tem de se livrar de batidas, mas ao mesmo tempo tentar fazer uma corrida rápida para chegar mais à frente. Até que consegui fazer uma corrida boa, com muitas disputas, muitas ultrapassagens e estava legal. Na hora do pit stop, fomos para a estratégia de pensar na segunda corrida, enchemos o tanque, trocamos os dois pneus, mas na hora de trocar o pneu dianteiro esquerdo, a porca enroscou e acabei perdendo umas quatro ou cinco posições e ai terminei em 18º. Na segunda corrida, larguei bem, pulei pra nono na quarta ou quinta volta, mas tomei um drive thru e não entendo o motivo, o critério. Fiquei muito chateado. O carro da frente parou e eu não tive o que fazer, tive de desviar, perdi três posições no pulo da largada e mesmo assim fui punido. Mas parabéns pra toda a equipe, que conseguiu um ótimo resultado com o Rafa.

Tuka Rocha, 22º/7º colocado: Foi um final de semana complicado, mas a expectativa era de recuperarmos posições. Íamos chegar entre os primeiros.

Rafael Suzuki, 23º/27º colocado: Foi um fim de semana dificílimo para nós. Tivemos um problema crônico no carro que afetou completamente nosso desempenho nos treinos e na classificação. Na primeira corrida, o carro foi melhor, mas não o suficiente para escalarmos o pelotão. Desta forma, sacrificamos a primeira prova em detrimento da segunda, em que tínhamos tudo para chegar em sétimo ou oitavo até ficarmos sem freio. Aprendemos muito com a estratégia e evoluímos muito de Santa Cruz do Sul até aqui. Foi uma pena essa falha no fim porque isso nos tirou bons pontos que certamente somaríamos em Brasília. Agora é trabalhar muito, principalmente no chassi, nesse intervalo de um mês até a etapa de Goiânia.

Lucas Foresti, 27º/10º colocado: Conseguimos desenvolver muito o carro neste fim de semana. Desde o começo o carro estava bom e fomos melhorando a cada entrada na pista. Na tomada, a bandeira vermelha me atrapalhou, mas, segui confiante para a corrida. Infelizmente um toque na terceira volta não me permitiu completar como queríamos a primeira corrida. Mas, na segunda prova, deu tudo certo. O carro estava perfeito e a estratégia da equipe me ajudou a ficar muito bem posicionado no contexto geral. Agradeço ao Banco de Brasília e à CVC pelo apoio. Quero parabenizar todo o time da RC3 Bassani pelo excelente trabalho e, mesmo quando tomei a batida eles foram muito bons e me deram um carro ótimo para a segunda prova.

Diego Nunes, 29º/8º colocado: São pontos importantes. Servem de incentivo para prosseguirmos em evolução. Agora vamos ter bastante tempo para trabalhar na equipe e preparar o carro para a próxima corrida, em Goiânia.

Gabriel Casagrande, não terminou: Foi triste, porque fazíamos uma boa corrida de recuperação. Nosso carro era bom, agora vamos esperar a posição dos comissários.

Galid Osman, não terminou: A gente poderia fazer a estratégia de fazer um pit stop curto, vencer a primeira corrida e garantir 24 pontos. Foi o que o Átila Abreu, que vinha andando atrás da gente e com um ritmo de corrida mais lento, fez. Infelizmente o motor entrou em modo de segurança, quebrou, o que foge ao controle da equipe e do piloto.

Lico Kaesemodel não terminou: Fiz uma largada bastante cautelosa, justamente para não correr risco de ficar de fora e poder fazer as duas corridas, mas infelizmente para minha surpresa apareceu a luz de alarme no painel do carro, entrando em modo de segurança. Não deu nem tempo de entrar para boxe e fiquei pelo caminho… Meu carro teve de retornar guinchado e isso impossibilitou que largasse na segunda corrida. É uma frustração grande, porém sabemos que automobilismo é isso mesmo. O lado bom é que voltei a andar na Stock Car, me familiarizar com as novidades técnicas, cambio borboleta e pneus mais largos pois vou tentar viabilizar mais uma etapa ainda esse ano, visando 2015.

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