Um dia na McLaren com a TAG Heuer
quarta-feira, 18 de novembro de 2015 às 17:46
Fernando Alonso e Jenson Button
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Por: Adauto Silva
Luxo. É a palavra que melhor descreve um dia inteiro que passei com a equipe McLaren em Interlagos no GP do Brasil.
Convidado pela TAG Heuer, que depois de 30 anos de parceria com a equipe de Woking vai deixá-los pela Red Bull (como o Autoracing publicou aqui), o dia começou às 9 horas da manhã nos encontrando na loja da TAG Heuer no Shopping Cidade Jardim.
Lá, encontrei o diretor da TAG Heuer para a América do Sul, Bruno Duchene e mais três jornalistas, um deles chileno. Juntos partimos numa Van luxuosa da TAG para o circuito de Interlagos.
Chegamos um pouco antes do primeiro treino começar e fomos direto para o hospitality center da McLaren. Um “super” hospitality aliás, bastante grande, com ótimas acomodações e localizado praticamente em cima da curva do Laranjinha. Enquanto assistimos dali o treino – que podia ser tanto olhando para a pista quanto para o enorme telão dentro do hospitality – , tomamos um excelente café da manhã oferecido pela McLaren.

Hospitality McLaren – GP do Brasil 2015
Logo que acabou o treino fomos visitar o pitlane e, além de podermos entrar no box da McLaren, consegui também entrar no box da Lotus e da Pirelli, além de poder ver todos os carros e muitos mecânicos de todas as equipes. Ali encontrei com um monte de gente, principalmente alguns jornalistas estrangeiros com os quais eu não conversava há algum tempo.

Carro de Button no box da McLaren
Depois voltamos para o hospitality center da McLaren porque Jenson Button ia lá dar uma “palhinha” conosco. Button está muito magro. Depois que o regulamento mudou em 2014 e ele passou a se dedicar ainda mais em ser um triatleta – vai participar do próximo Ironman – ele está incrivelmente magro.
Conversamos um pouco ali, Button falou das perspectivas futuras (sem muita animação), o que ele achava da pista, da atmosfera de Interlagos (que ele adora), mas evitou falar de aspectos técnicos tanto do chassi quanto do motor da McLaren.
Button é um cara educado, sempre foi. Mas só dá “mole” para os convidados da McLaren e para a imprensa inglesa. Os demais mortais ele simplesmente ignora, chega a ser engraçado até…

Jenson Button falando sobre a pista de Interlagos
Logo que Button saiu do hospitality da McLaren nós também saímos. Fomos conhecer o entorno de onde estávamos, passamos pelas lojas das equipes (R$ 400,00 uma camiseta da McLaren, o mesmo da Ferrari e cerca de R$ 200,00 uma da Red Bull), paramos para cumprimentar a Bianca Senna na loja dos produtos da família e depois voltamos para o box, desta vez para o paddock, que é uma área nova em Interlagos que fica atrás dos boxes, entre eles e um prédio novo onde os pilotos e os membros das equipes passam grande parte do tempo, comem, descansam, fazem reuniões e etc.

Lojas das equipes
Ali encontramos vários pilotos, chefes de equipe e etc. Paramos para conversar com o Felipe Nasr, sempre uma simpatia e pronto para atender as pessoas nas horas possíveis.

Com Felipe Nasr e turma!
Pudemos entrar de novo no box da McLaren, desta vez por trás e ver tudo lá dentro, tocar nos carros, falar com o pessoal e etc. De repente ligaram o motor do carro do Alonso, já que o espanhol tinha dito que havia ouvido algum barulho estranho durante o treino. Naquele momento entramos numa cabine que fica bem no meio do box e colocamos os fones de ouvido, pois mesmo com o ronco muito mais baixo que o motor da F1 é hoje, ainda não dá pra ficar sem proteção quando ele é acelerado dentro do box.
Nessa cabine tinha algo muito interessante. Na minha frente havia um monitor e eu pude ver que ele mostrava uma sala com sete pessoas também com fones de ouvido olhando para seus monitores. Perguntei onde estavam aquelas pessoas e me surpreendi quando me falaram que eles estavam em Woking, Inglaterra, sede da McLaren, escutando e monitorando em tempo real aquele motor que estava sendo acelerado naquele momento.

Carro de Alonso no box da McLaren
Perguntei porque eles não estavam ali no box fazendo isso e me responderam que a equipe só pode levar 66 pessoas para a pista (fora o pessoal da Honda), portanto essa era um maneira de eles terem mais engenheiros estudando e trabalhando em tempo real em todos os dados que a equipe vai coletando. Realmente impressionante…
Depois saímos de lá e fiquei “fuçando” em tudo que dava lá dentro. Descobri, por exemplo, que a McLaren tem um software que analisa absolutamente tudo em relação ao carro, motor, pista, temperatura, pressão atmosférica, altitude, umidade, asfalto, compostos de pneus, os tempos feitos nos treinos – tanto dela quanto da concorrência – e lista até 150 mil possibilidades de estratégias para a corrida! É uma coisa de louco, como aliás, tudo que envolve a Formula 1.

Equipe Lotus
Desde 2009 eu não entrava no box de alguma equipe de F1 podendo ficar “à vontade”. Nesses 6 anos, é absolutamente espantosa a evolução e o nível de precisão de tudo o que envolve uma equipe de F1. E posso garantir que não há nada sequer parecido com isso em qualquer outra categoria do automobilismo mundial. As equipes do WEC – onde estive no ano retrasado – também são bastante desenvolvidas, mas estão a anos-luz da estrutura e do que uma equipe de F1 é capaz de fazer.

Scuderia Ferrari
Depois disso fiquei mais um pouco no paddock, troquei uma palavra ou outra com gente que conhecia, tentei falar com o Mauricio Arrivabene, mas tudo que consegui foi um sorriso e um aceno e resolvi voltar lá para o hospitality da McLaren para almoçar, já que o segundo treino estava para começar!
Chegando lá não me surpreendi com o nível espetacular da comida e bebida que estavam disponíveis para nós convidados. E ainda ganhei um quiz que o assessor de imprensa da McLaren fez durante o almoço, que me valeu um boné da equipe autografado pelo Alonso e pelo Button!

Com Bruno Duchene, diretor da TAG Heuer
Ah, muito importante! A TAG Heuer, que é uma das maiores incentivadoras do automobilismo de alto nível mundial, além de apoiadora de inúmeros pilotos brasileiros, como Bruno Senna, Felipe Nasr, Lucas di Grassi, além de ter o eterno Ayrton Senna como seu grande embaixador, também é parceira do Autoracing há três anos e seguimos firmes em 2016!
Adauto Silva
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