Stock Car – Rafa Matos também está garantido nas 24 Horas de Daytona

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012 às 6:56
Rafa Matos

Rafa Matos

Fórmula Indy, American Le Mans Series, Grand-Am e uma ladeira de categorias de formação (F-Barber, F-Dodge, Star Mazda, F-Atlantic e Indy Lights, com títulos em todas). A essa lista de campeonatos se junta mais um de alto nível no currículo de Rafa Matos: a Stock Car. O piloto de 31 anos fechou um acordo com a consagrada equipe Hot-Car, de Amadeu Rodrigues e comandará o V8 de número 2 no campeonato de 2013, com as cores da Bardahl, tradicional marca de aditivos para motores

A participação, como convidado, nas etapas de Brasília e de Interlagos, a Corrida do Milhão – esta com um impressionante nono lugar, considerando as circunstâncias – abriu para o mineiro uma nova perspectiva numa carreira vitoriosa. Ele traz a experiência de 11 anos acelerando nos EUA para alguns dos principais equipes do automobilismo internacional. E acredita que a soma do seu trabalho e talento com a competência de sua nova equipe gerará uma combinação de sucesso no ano que se aproxima.

“A estrutura da equipe é impressionante, sem dúvida é uma das principais forças da Stock, o que me motivou bastante, e o Amadeu é uma das pessoas mais capacitadas e experientes do meio. Foi muito bom ter conhecido a categoria de dentro no fim do campeonato e ter a noção exata do alto nível de competitividade e profissionalismo. Além de tudo, fui muito bem acolhido por todos e me senti bastante confortável. O momento que o Brasil vive é muito positivo e isso faz com que todas as atenções do mundo estejam voltadas para cá. Queria direcionar minha carreira de modo a ter um foco e fico feliz que tenhamos chegado a um acerto. Temos tudo para conseguir ótimos resultados”, destaca.

Se alguns dos circuitos das 12 etapas da temporada serão uma novidade ou uma lembrança antiga, dos tempos em que participou da extinta F-Júnior, Rafa tem a seu favor a chegada dos pneus Pirelli, que serão um fator novo para todos os pilotos e equipes. “É sempre bom quando ocorre alguma mudança técnica para quem está chegando, pois é como se todo mundo começasse do zero”. Ele lembra com orgulho da experiência em Interlagos, quando saiu da 23ª posição, foi atingido ainda na primeira volta e, com uma elogiada recuperação, ainda conseguiu cruzar a linha em nono. “Ali acho que mostrei do que sou capaz. A corrida estava praticamente acabada para mim, mas insistimos e, como fui obrigado a parar antes para trocar a dianteira, abastecemos e pudemos atacar no fim, quando a grande maioria economizava combustível ou já não tinha pneus.”

Rafa não deixará de lado as provas internacionais, sempre que os calendários permitirem. Entre os dias 24 e 27 de janeiro, por exemplo, ele estará de volta às 24h de Daytona, prova que venceu em 2008, também na GT, com um Mazda RX-8. Como no ano passado, ele comandará uma Ferrari 458 Italia, desta vez da Scuderia Corsa, e com uma particularidade. O piloto de Belo Horizonte será o “cicerone” de um time de brasileiros, já que Xandinho Negrão, Daniel Serra e Chico Longo farão sua estreia na clássica da Flórida. E já avisa: “tem espaço no pulso para outro Rolex”, referência bem-humorada ao relógio Daytona Cosmograph que conquistou há quatro anos, privilégio de quem vence a maratona de um dia de velocidade no traçado do balneário norte-americano.

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