Stock Car – Quatro pilotos estão na final sem precisar do resultado de Brasília

sábado, 9 de novembro de 2013 às 11:59

Ricardo Maurício

Embora, matematicamente, sejam sete o número de pilotos que chegam à Brasília ainda com chances de título na temporada 2013 da Stock Car, apenas quatro não dependem do resultado e já estão garantidos na final. São eles, Daniel Serra, Ricardo Maurício, Cacá Bueno e Thiago Camilo. Já Valdeno Brito, Max Wilson e Marcos Gomes ainda dependem do desempenho na pista candanga para sonhar com o troféu da temporada. “O Ricardo já está na final, e o Max precisa reduzir a diferença para o líder para no máximo 48 pontos. Hoje essa diferença está em 55.”, calcula Rosinei Campos, chefe da equipe Eurofarma-RC.

Ricardo Maurício acumulou ao longo de 10 etapas 160 pontos, o mesmo que Cacá Bueno. A vantagem do carioca sobre o paulista é o número de vezes que cada um subiu ao pódio em primeiro lugar. Ricardo venceu uma vez na temporada, contra duas do adversário.

Apesar de confirmado na final, Ricardo Maurício sabe que manter a regularidade na etapa de Brasília é fundamental para se aproximar do bicampeonato. O trabalho agora é encontrar junto à equipe o limite entre a ousadia e cautela. “Os pneus podem ser o principal agravante da etapa”, diz ele.

Max Wilson segue a mesma linha de trabalho defendida pelo companheiro de equipe e acrescenta, “Para saber se vamos ou não trocar pneus, por exemplo, temos que calcular se o tempo que perdemos no Box pode ser recuperado na pista e essa informação ainda depende de como estão os adversários, se trocaram pneus, ou seja, é um jogo de estratégia que só pode ser definido na hora”.

A pista oval de Brasília é uma das que mais castigam os pneus. Com curvas apenas para a direita, o pneu traseiro esquerdo se deteriora muito rapidamente. Para ganhar velocidade e reduzir milésimos de segundos, o piloto tem que entrar na zebra para fazer a curva, mas avançar além do ideal, pode resultar num pneu furado. A cambagem – inclinação dos pneus, e a calibragem também interferem no desempenho do carro. “Quanto maior a cambagem, dentro do limite permitido, mais rápido o carro fica, mas também é maior o desgaste. Se diminuímos, corremos menos riscos, porém, o carro fica mais lento”, diz ele.

Enquanto avaliam a estratégia, a equipe Eurofarma-RC busca o melhor setup para disputar o classificatório que definirá o gride de largada da corrida de amanhã, domingo, em Brasília. A preparação começou ontem, sexta-feira 8 de novembro, e seguem hoje com mais um treino livre e o de classificação às 15 horas.

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