Stock Car – Expectativas etapa de Londrina 2016

sexta-feira, 23 de setembro de 2016 às 12:00
Allam Khodair

Allam Khodair

Allam Khodair: Apesar de um primeiro semestre um pouco irregular, estamos na briga, porque a parte de cima da tabela está um pouco embolada. Uma boa sequência nos colocará na briga pelo título. Nosso objetivo é chegar a última corrida do ano entre os candidatos a ficar com a taça. Afinal de contas, a pontuação da última prova é dobrada. Não jogamos a toalha, muito longe disso. A disputa está totalmente aberta. Até porque, entre estas quatro corridas que faltam até a final, teremos o novo autódromo de Curvello, que é uma grande incógnita pra todo mundo. E, a nosso favor, temos os bons resultados recentes. Somamos muitos pontos nas últimas provas.

Átila Abreu: É uma pena que neste ano não temos nenhuma pista de rua, que sempre trazem desafios extras e normalmente tenho bom retrospecto. Desta forma, Londrina passa a ser o circuito mais travado do calendário, mas eu diria que a comparação vale mais se pensarmos na menor área de escape e na programação de treinos concentrada em um único dia. De resto, a pilotagem é bem diferente, pois a característica de Londrina é mesmo de autódromo, diferente de Ribeirão Preto ou Salvador, por exemplo.

Danilo Dirani: Foi muito bom ter o Cesar (Ramos) como companheiro nessas minhas duas primeiras corridas pela RZ. Além de ele ter já mais experiência com o carro, somos amigos e foi além de tudo divertido ter ele na equipe. Torço para que em breve ele consiga voltar a categoria, pois ele merece.

Denis Navarro: Hoje, o nível de competição que está a Stock Car, os pilotos pegam rápido as manhas dos traçados. E, mesmo para quem já correu lá, voltar é diferente. Passou muito tempo. Ninguém tem as manhas de cabeça. Todo mundo vai entrar na pista no primeiro treino tentando aprender ou reaprender como ganhar tempo no contorno das curvas. Agora está na hora de fazer bonito. Vamos trabalhar forte para melhorar aspectos do carro que nos prejudicaram nas últimas etapas e tentar buscar um pódio.

Diego Nunes: Conheço bem a pista, já andei na época de F3, Fórmula Renault, e três vezes de Stock Car e tivemos bons resultados, acredito que não será diferente nesse final de semana.

Felipe Fraga: Vai ser a minha primeira corrida em Londrina e no sábado serão também meus primeiros treinos por lá. Eu nunca andei na pista, mas isso me traz uma recordação de Campo Grande (MS), onde eu também não conhecia o circuito e venci a corrida no ano passado. Sobre os treinos serem todos no mesmo dia eu também não vejo problema. Foi assim em Santa Cruz do Sul (RS) neste ano e fiz a pole position, então estou bem motivado. Eu fiz vários testes no simulador, assisti alguns vídeos das últimas etapas em Londrina e estou pronto para mais esse desafio.

Felipe Lapenna: Corri em Londrina na época da Fórmula Renault e também fiz uma corrida pela Copa Montana. É uma pista que eu gosto muito, apesar de ser difícil para ultrapassar. Muita gente vai andar de Stock Car em Londrina pela primeira vez, então vai ser um fator interessante a mais nesta etapa. O asfalto em Londrina tende a gastar bastante os pneus e acho que pode ser algo que nos favorece, porque nosso carro ‘cresce’ muito na corrida nessas condições. Estou bastante otimista. Espero marcar muitos pontos na corrida 1 ou brigar pelo pódio na segunda prova.

Gabriel Casagrande: Espero poder usar todas as dicas da minha equipe para pegar a mão da pista o mais rápido possível. Agora é aproveitar bastante o primeiro treino para ir em busca de bons resultados e tempos competitivos para a tomada classificatória”, disse o jovem piloto. “Para mim vai ser um final de semana bem intenso, porque a programação de dois dias faz com que eu saia de um carro e entro no outro. Tenho que ter bastante preparo físico e mental para andar bem nas duas categorias.

Guga Lima: Já andei em Londrina, no início do ano passado, e, apesar de não ter sido com o carro da Stock Car, acredito que isso pode me ajudar, já que teremos todos os treinos e classificação concentrados em apenas um dia. Além disso, vamos fazer um bom trabalho em equipe com o Valdeno (Brito, seu companheiro de equipe), que é de Londrina e conhece bastante o circuito. A pista é bem legal, curta, então qualquer detalhe pode fazer a diferença no tempo final, acredito que os tempos estarão bem apertados entre os pilotos. Mas estamos confiantes para fazer uma boa etapa e recuperar os pontos que nos escaparam em Interlagos, para continuarmos subindo na tabela.

Júlio Campos: Viemos de três boas corridas e estamos evoluindo a cada nova etapa. Em Interlagos, fizemos uma grande corrida, mas os cinco minutos finais foram decisivos e não tínhamos como segurar a posição. Estamos há três etapas ocupando as primeiras posições, a certeza é que vamos fortes para Londrina.

Marcos Gomes: Espero voltar para o top-3 do campeonato com uma boa recuperação em Londrina. É uma pista que sempre foi difícil ultrapassar, mas acredito que com o push será possível. Vai ser importante começar bem o primeiro treino livre na manhã do sábado, já que o classificatório acontece no mesmo dia.

Pópo Bueno: Sempre tive três pistas que considero como correr em casa: Rio de Janeiro, São Paulo e Londrina. Meu pai ‘adotou’ a cidade alguns anos atrás, então é sempre uma corrida diferente, tenho amigos na cidade, posso ficar em casa e não num hotel. Sempre gostei muito de correr em Londrina, tive bons resultados na pista e vamos ver se conseguimos ter um final de semana positivo. Fizemos algumas mudanças no carro, após a Corrida do Milhão, onde tivemos alguns problemas e agora também teremos uma etapa com duas provas, então vamos trabalhar para sair de Londrina com bons pontos. Estou feliz por voltar à cidade, é uma pista que eu gosto, apesar de alguns problemas no traçado, no asfalto, na área de escape, mas o povo do Paraná gosta muito de automobilismo e é bom estar de volta.

Rafael Suzuki: Conheço a pista de Londrina de outros tempos quando corri de Fórmula 3 Sul-Americana em 2007, foi uma das minhas primeiras corridas fora do kart. Agora o carro é diferente, e eu não estava na Stock Car ainda na última vez que correram em Londrina. Mais da metade do grid já tem essa experiência, apesar do carro ter mudado em vários pontos, então teremos que tirar essa pequena desvantagem aproveitando ao máximo os treinos livres. A pista oferece poucos pontos de ultrapassagem, é mais travada que a maioria dos circuitos, então uma boa posição de largada será fundamental. Vamos buscar recuperar os pontos que não conseguimos somar na última etapa.

Raphael Abbate: Londrina é uma cidade que eu adoro, as pessoas são muito receptivas, tenho grandes amigos na região. Então é sempre um prazer estar na cidade. Tenho um pouco de experiência nesta pista. Já fiz alguns eventos para montadoras, já cheguei a treinar de Fórmula Ford, quando eu corria em 2008, e disputei uma etapa da Mini Challenge em 2011, onde fui segundo colocado em uma das baterias. Gosto bastante do traçado, que é bem desafiador e tem pouca área de escape. Qualquer erro pode ser decisivo para ficar fora da corrida e é uma pista difícil para ultrapassagem também. Então é importante ter uma boa posição no grid de largada e saber utilizar os pushes-to-pass (botão de ultrapassagem) na hora certa.

Ricardo Zonta: Tem sido bastante especial correr no Paraná esse ano. Foram dois bons resultados em Cascavel e em Curitiba e agora eu espero fazer uma boa rodada dupla em Londrina. É uma pista no sentido anti-horário e com várias curvas lentas, então vai ser muito importante largar na primeiras colocações e a estratégia para usar o push também será decisiva para conseguirmos as ultrapassagens.

Sérgio Jimenez: Londrina é uma pista em que andei pela última vez em 2002, pela Fórmula Renault, quando fui campeão. Corremos duas vezes lá e fiquei em quarto e terceiro lugares dentre os 34 carros. Eu gosto da pista, ela tem a maioria de suas curvas fechadas, mas é bem desafiador fazer o ‘S’ da reta oposta em descida e também a curva 1, que é uma freada ‘cega’, e a última curva que é em subida e também ‘cega’. Vamos continuar a busca dos pontos. Em Interlagos, o Top-10 escapou faltando duas voltas, o que nos jogaria mais pra cima no campeonato, mas faz parte das corridas. Estamos muito unidos e vamos voltar e conseguir mais pontos ainda nessa etapa.

Tuka Rocha: Não foi nada fácil ficar longe das pistas nas primeiras corridas desta temporada, mas trabalhei bastante para voltar. Retorno com as energias recarregadas e volto para a equipe que me sinto em casa. Nunca perdi o contato com eles. Em 2013, o time conseguiu a quarta colocação no campeonato de equipes e tivemos um grande ano. A formação atual é praticamente a mesma. Agora estamos unindo forças para voltar a fazer um bom trabalho. Eu sei que a equipe é muito capaz e acredito nela sempre. Não vejo a hora de trabalhar com todos. Nosso trabalho já começa na oficina essa segunda e terça-feira.

Valdeno Brito: Londrina é minha casa de coração, onde está minha família, os amigos da minha família, e alguns negócios. A cidade e a pista são maravilhosas. Apesar de morar próximo e andar na pista, vejo como vantagem é estar com os familiares por perto, pois a pista é conhecida de todo mundo. Porém, correr em casa é um privilégio que nem todo mundo tem, não importa a casa, sendo ‘natural’ ou ‘adotiva’. Certamente dá um grande incentivo a mais. Estou concorrendo ao Prêmio Mobil de Ultrapassagem, uma premiação simbólica mas que os pilotos disputam no tapa – dentro das pistas e fora delas, pois a votação é feita pelas redes sociais. É uma premiação divertida e seria um belo início de fim de semana para buscarmos mais dois troféus na corrida!

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