Stock Car – Diego Nunes explica circuito de rua de Salvador

sábado, 18 de maio de 2013 às 17:07

Diego Nunes

Piloto de automobilismo é um bicho estranho. Adora passar dos 300 quilômetros nas retas e delira ao contornar curvas a 200 km/h nos autódromos. Ao mesmo tempo, fica em êxtase quando participa de corrida em ruas, em que as velocidades médias nas diversas esquinas são praticamente a mesma de um carro de rua.

“Depende”, defende Diego Nunes, que tem em seu currículo a participação em provas de rua nacionais e internacionais – inclusive Mônaco – e venceu em Vitória (ES), quando corria de Fórmula Renault já pela equipe RC3 Bassani Racing.

“Tem circuito de rua que é bem travado, mas têm outros mais modernos, como em Salvador, em que atingimos boa velocidade. E o barato de correr na rua é o risco e o nível de concentração exigidos, pois estamos sempre no limite, sem área de escape no traçado. Uma erradinha e não dá pra voltar. É ‘panca’ no muro”, opina o piloto da Stock Car, que neste domingo (19/5) disputa a prova na capital baiana. O GP da Bahia tem largada as 10h30, com transmissão ao vivo da Rede Globo , dentro do programa Esporte Espetacular e também pelo Sportv.

O circuito denominado Ayrton Senna, localizado dentro do CAB – Centro Administrativo da Bahia (CAB) tem sete curvas, com 2.724 metros de extensão. Na reta os carros da Stock Car atingem até 205 km/h de velocidade máxima. A curva mais lenta é feita em primeira marcha a 50 km/h, enquanto a mais rápida é contornada a 165 km/h.

“A velocidade média das outras curvas gira em torno dos 65 km/h”, aponta Diego Nunes. “O traçado desta pista de Salvador é bastante seguro, porque não é tão estreito. O asfalto é muito bom, não tem ondulações exageradas e não acumula muita sujeira fora do traçado”.

Nesta quinta temporada em que a Stock Car visita a capital baiana, a grande mudança ficou por conta da chicane que antecede a linha de chegada, com o intuito de melhorar a segurança. “Ela ficou muito boa. Não gosto muito do tipo de zebra alta que foi aplicada, mas ficou mais travada e segura. E como tem uma freada forte antes, se usarmos o push-to-pass (que adiciona quase 100 cavalos quando acionado) na retinha acho que dá pra fazer ultrapassagens antes de entrar nela”, aponta o piloto da RC3 Bassani Racing.

“O melhor de circuito de rua é que o povo comparece em massa. Sentimos o público de perto e a sua vibração. E aqui na Bahia o clima é diferente, o baiano é alegre e tem um alto astral que nos impulsiona. Por isso, vamos pra pista tentando fazer o melhor pra depois correr pro abraço da galera!”, brinca o Garoto de Talento.

EB - www.autoracing.com.br

Tags
, , , , , ,

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.