Stock Car – Comentários pós treinos livres – Tarumã 2012

sexta-feira, 28 de setembro de 2012 às 19:53
Allam Khodair em 2012

Allam Khodair

Nonô Figueiredo, 1º colocado: Fazer o primeiro tempo na Stock Car é sempre muito difícil, a categoria é muito disputada. O Atila ser o melhor de manhã e eu de tarde só mostra que a equipe está em um ótimo momento e que isso não é obra do acaso, mas sim de trabalho. Em Cascavel fizemos uma boa corrida e os tempos de hoje servem como mais um estímulo para todos nós, mas sabemos que não tem nada ganho. Não quero pensar em domingo ainda, agora é um passo de cada vez. Focar no trabalho de amanhã, porque Tarumã é uma pista muito difícil.

Allam Khodair, 3º colocado: Foi bom, muito bom. Terceiro colocado, com a pista mais quente, achando um acerto melhor ainda. Estamos no caminho certo de encontrar o melhor ajuste e seguir largando onde estamos, na frente, e, quem sabe, marcar a pole. É nossa única preocupação para a corrida (pneus). Aliás, a de todo mundo. O panorama aqui é bem mais grave que Cascavel. E não é questão de criar bolha e estourar, mas de destruir o pneu.

Átila Abreu, 5º colocado: Ficamos em primeiro num treino e quinto no outro, por coincidência as posições inversas às do Nonô. Fico satisfeito com os resultados do time. Mas não em termos de performance, que ainda temos muito a avançar aqui. O ritmo de corrida vai ser decisivo aqui. Hoje trabalhamos nos dois treinos pensando no domingo. O carro não se comportou exatamente como eu esperava e precisamos melhorar ainda. É uma pista difícil, que vai consumir muito pneu. A última reforma no pavimento aqui é de 2006 e tem trechos em que o asfalto está tão desgastado que parece que estamos correndo sobre pedras. É claro que largar novamente da pole seria ótimo. Mas o principal é ter certeza de que teremos um ritmo de corrida forte. O ideal é largar entre os cinco.

Thiago Camilo, 8º colocado: O carro chegou na pista com um acerto muito bom, tanto que fui o mais rápido do meu grupo e segundo do treino livre. Quando botamos pneus novos, na segunda sessão, o carro melhorou muito pouco. Outros carros do Meinha (Rosinei Campos, dono das equipes Eurofarma RC e RCM) foram bem, então vamos ver o que pode ser feito em nosso acerto para melhora amanhã na classificação.

Valdeno Brito, 9º colocado: Apesar desta pista ser de alta velocidade como Cascavel, aqui o desafio será ainda maior em termos de evitar o desgaste de pneus. O asfalto é bastante abrasivo e isso torna o trabalho de ajustar o carro ainda mais complicado. É difícil fazer uma leitura de como está se comportando o carro nestas condições. Será bem difícil conseguir largar numa posição boa, com um carro rápido no treino classificatório, e ter um ajuste também bom para corrida. O quebra-cabeça de hoje para amanhã será muito grande.

Felipe Maluhy, 10º colocado: O desgaste está muito acentuado, principalmente dos traseiros e em especial do direito. Se aparecer um safety car na corrida, é provável que a gente entre nos boxes para a troca.

Ricardo Sperafico, 11º colocado: A pista de Tarumã, como de costume, está apresentando dois desafios bastante distintos para as equipes. Primeiro precisamos fazer um carro rápido para a classificação, mas o acerto para a corrida deverá ser muito diferente. Temos que ter um carro mais conservador para a prova e a tocada terá de ser menos agressiva. Em seis ou sete voltas, os pneus acabam e esse desgaste vai dar o tom da corrida neste domingo.

Rodrigo Sperafico, 12º colocado: Conseguimos evoluir do primeiro para o segundo treino, e a diferença de pouco mais de 0s6 para o melhor tempo do dia não chega a ser completamente ruim. Não estamos ainda na disputa pela pole position, mas o desempenho de nossa equipe foi consistente neste treino.

Xandinho Negrão, 13º colocado: Quem trocar os pneus vai voltar andando bem mais rápido, porque os tempos vão subir bastante de uma volta para outra. Perdi três décimos na minha volta mais rápida porque a aderência na curva 2 não era a ideal.

Ricardo Zonta, 14º colocado: Tarumã é uma pista perigosa com esse asfalto pré-histórico, onde os carros não conseguem andar devido ao desgaste assombroso dos pneus, que não chegam nem a completar cinco voltas. Fizeram boxes novos, investiram na melhoria da infra-estrutura, mas a primeira coisa, a mais importante, que deveria ter sido feita era o recapeamento do asfalto.

Denis Navarro, 16º colocado: O consumo dos pneus aqui está excessivo. Temos que pensar o final de semana inteiro economizando o carro, para conseguir completar a corrida. Hoje tivemos um desempenho mediano, com o 16º tempo. A gente sabe o que tem para melhorar, mas não pode ir atrás de soluções que comprometam mais ainda os pneus. O desafio aqui é buscar o equilíbrio, para ganhar ritmo e ao mesmo tempo gerenciar o desgaste. Já havia corrido aqui no Brasileiro de Marcas, mas o cenário fica bem diferente a bordo do Stock, que é bem mais potente. Será uma prova bem movimentada e tenho esperança de conseguirmos ganhar tempo amanhã, forçando mais nos pontos em que há menos desgaste para os pneus.

Galid Osman, 18º colocado: Fechei a primeira sessão em 11º lugar, o que nos deu boas esperanças. Mas, quando colocamos um jogo melhor de pneus, não rendemos o esperado. Falta aderência nas curvas de alta e tração na retomada. Ou seja, vamos precisar mudar radicalmente o acerto do carro para buscarmos uma boa posição de largada. Apesar de ser uma pista de alta velocidade, com bons pontos de ultrapassagem, largar na frente é primordial.

Diego Nunes, 20º colocado: Peguei uma zebra, que me tirou algumas posições. Poderia ter ficado entre os 15. Mas o carro está melhor e agora só precisamos dar uma afinada para amanhã. A classificação vai ser aquela guerra de sempre, mas estou confiante em largar da metade do grid pra frente.

Popó Bueno, 23º colocado: A pista está linda, reformada, os novos boxes estão ótimos, mas o asfalto ainda é o mesmo da última vez que viemos e o desgaste será muito grande. Será um grande desafio conservar os pneus durante a corrida, ainda mais com o calor de 27°C que está sendo prometido para o domingo.

Antonio Pizzonia, 24º colocado: Creio que alguns pilotos vão optar pelo pit stop para troca de pneus. Temos que ficar atentos a isto, até porque aqui a parada não perde tanto tempo, com a entrada e saída de box bem rápidas. Esta deve ser uma corrida tão movimentada quanto à de Cascavel, pois muitos carros perderão muito ritmo de volta-a-volta, principalmente nos 15 minutos finais. Por isso, é muito importante encontrarmos um acerto melhor para o treino classificatório.

Pedro Boesel, 25º colocado: Foi um dia de bastante trabalho. Não tivemos nenhum problema mecânico, mas as mudanças feitas no carro não surtiram o efeito desejado. Aqui é uma pista rápida, com diferença pequena de tempo entre os carros. Por isso, precisamos melhorar o setup de classificação para largarmos na zona de pontos. O desgaste está muito grande aqui. Dificilmente vamos enfrentar os mesmos problemas de Cascavel, com estouro de pneus, mas perderemos muita tração no decorrer da prova.

Tuka Rocha, 27º colocado: Testamos vários ajustes, mas nenhum deles surtiu o efeito desejado. Precisamos comparar os dados de telemetria e ‘quebrar a cabeça’ para aumentarmos a velocidade para o classificatório. Ao mesmo tempo, precisamos de um setup mais conservador para a corrida, pois o asfalto está acabando com os pneus.

Eduardo Leite, 29º colocado: No primeiro treino, tivemos um problema na caixa de direção, o que é normal, porque o carro é totalmente novo e praticamente não andei. No segundo, melhorou um pouco, mas ainda estamos nos acertando.

Julio Campos, 30º colocado: No começo, a gente saiu com pneus bem usados para fazermos o acerto do carro para a corrida e ver o que precisava arrumar, mas, na hora de colocar pneus novos, o cardã quebrou. Só deu para sair dos boxes e voltar logo em seguida. Ficamos sem saber onde estamos e preocupados, pois não andamos com os pneus novos. Vamos dormir sem saber onde estamos, mas deu para ver que o pneu acaba em quatro voltas apenas.

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