Stock Car – Comentários pós treinos livres – Londrina 2012

Thiago Camilo, 2º colocado: No treino da manhã o carro ainda não estava em um ponto bom. Fizemos algumas modificações que deram muito certo, e sinto que não fiz a volta perfeita, não tirei tudo que o carro poderia dar. Mesmo assim fui o mais rápido do meu grupo e isso deixa todos otimistas para a classificação. Eu defendi este sistema de classificação porque esta pista é pequena e apertada, e a chance de se repetir o que aconteceu em Curitiba era grande. No Velopark os carros foram divididos em dois grupos e deu tudo certo, sem reclamações.

Xandinho Negrão, 4º colocado: Fomos mexendo no carro e conseguimos resolver grande parte desse problema da tração. Mas agora precisamos mesmo é repetir esse resultados nos treinos classificatórios de amanhã.

Antonio Pizzonia, 6º colocado: Chegamos aqui com um pensamento diferente em relação ao acerto do carro. Conseguimos colocar em prática, e felizmente funcionou bem hoje. Mas o mais importante é que pudemos aproveitar bastante o tempo de pista que tivemos disponível. Começamos bem. No começo, o carro ainda estava um pouco difícil, mas as coisas foram evoluindo ao longo do dia, e na segunda sessão, terminamos o treino bem. Os pilotos que andaram na minha frente usaram pneus zero. Nós preferimos manter um jogo já utilizado, e isso nos deixa mais confiantes para amanhã. Diferentemente de Ribeirão Preto, aqui o push to pass poderá render uma melhora muito significativa nos tempos de volta. Com isso, acredito que boa parte do grid deve utilizar esse recurso já na classificação. Nós ainda estamos estudando essa possibilidade.

Átila Abreu, 7º colocado: O carro apresentou uma bela evolução com os pneus mais desgastados, o que sinaliza um bom ritmo para a corrida. Para a classificação amanhã, temos ainda o que melhorar com os pneus novos. Seremos competitivos no domingo, mas como nessa pista é complicada para ultrapassar, é fundamental largar na frente. O asfalto aqui é muito defasado e precisaria de um recapeamento completo. A pista tem alguns remendos, mas hoje se comportou melhor que no ano passado quando foi crítico. De todo modo, o carro fica mais sensível nessas condições, principalmente com temperatura mais alta.

Luciano Burti, 8º colocado: Esse ganho de tempo está no asfalto. No ano passado, não havia aderência. Pior do que isso: a pista estava se soltando, então a gente andava sobre aquelas ‘pedrinhas’. Seria mais ou menos como tentar caminhar sobre bolinhas de gude. Impossível. Ainda há alguns pontos ondulados, algumas curvas com asfalto diferente, mas agora voltou a ter aderência, melhorou. E o asfalto novo acabou nivelando um pouco as coisas. No ano passado, era uma loteria, muito difícil acertar uma volta, então todo mundo chegou aqui sem referências. Posso dizer que o carro começou bem. O trabalho feito na oficina já começou a surtir alguns efeitos na pista. Ainda não encontramos o equilíbrio ideal, mas mesmo assim estamos razoavelmente competitivos. Não estamos na posição que desejamos, mas não está ruim. Os tempos estão muito próximos e podemos melhorar para amanhã.

Valdeno Brito, 9º colocado: Nunca tinha comemorado com festa meu aniversário na Stock Car, foi uma experiência muito bacana, até porque foi tudo feito de surpresa e confesso que nem esperava ganhar um bolo de presente hoje. É muito gratificante passar o aniversário comemorando a data em um ambiente de trabalho fazendo o que a gente gosta. Espero que a gente encaixe um bom fim de semana, quem sabe conseguindo um pódio. O nosso carro está bom, competitivo, independentemente da condição de pneu. A leitura que a gente faz agora é de que tem tudo para ser um bom fim de semana. Ao contrário do ano passado, o asfalto não está com problemas. A temperatura também não é tão alta quanto no ano passado. As condições são favoráveis. No ano passado, a gente podia mudar da classificação para a corrida e este ano, não. A gente está trabalhando para um acerto que funcione tanto na classificação como na corrida.

Vitor Meira, 10º colocado: Fizemos um cálculo que o push é certamente válido na classificação aqui em Londrina, o que não pode-se dizer a mesma coisa na corrida, ainda mais, se largar no meio do pelotão. Por isso, vamos utiliza-los para tentarmos ganhar um lugar entre os primeiros amanhã, pois conseguimos ir bem no treino dessa sexta-feira. Novamente é a mesma coisa, ainda pegando a mão, mas cada vez mais vou me sentindo mais íntimo do carro, podendo passar feedback para os nosso engenheiros e trabalharmos no acerto. Estou muito contente com essa evolução de uma etapa para a outra.

Diego Nunes, 11º colocado: As diferenças são mínimas e não se pode errar. Mas acho que se encaixarmos tudo vou conseguir largar novamente entre os 10 primeiros.

Julio Campos, 13º colocado: A gente saiu com pneus da corrida passada e trocamos para um jogo que tinha apenas cinco voltas cumpridas, não usamos compostos zero quilômetro. Dava para ter sido dois décimos mais rápido, mas faltou muito de freada. Depois, acertei os trechos mas não tinha tração. O carro está bom e com pneus zero ficaremos entre os dez.

Duda Pamplona, 14º colocado: Acredito que a maioria deve usar o push na classificação, pois acho que deve ser a opção correta. Não adianta ter todos, mas largar lá no final do grid. A nossa meta é ter um carro competitivo na classificação, para nos dar possibilidade de termos um bom resultado na corrida, por isso, vamos usar tudo que pudermos para conseguirmos largar na frente.

Eduardo Leite, 15º colocado: Foi um dia bom e estou contente com a melhora que apresentamos. Espero que a gente possa continuar desta forma amanhã e lutar para largar o mais na frente possível, pois é difícil ultrapassar neste circuito.

Popó Bueno, 16º colocado: Os acertos não corresponderam como a gente esperava. Em cima disso, passamos o pneu para ver se, com ele, viria essa melhora, mas não veio. Temos toda essa tarde de hoje e o início de amanhã para fazermos as melhorias esperadas. Não tivemos ganho de performance e aderência nas quatro rodas, e vamos trabalhar para poder melhorar. Pelo menos conseguimos muitas informações que precisavamos.

David Muffato, 17º colocado: Foi um bom começo. Acho que dava para ter andado até um pouco melhor, mas já identificamos alguns erros e vamos corrigir para amanhã. O equilíbrio está bom e não falta muita coisa. Vamos pensar em largar entre os dez primeiros, porque aqui é importante.

Ricardo Zonta, 18º colocado: Optamos por não passar pneus. Pelo conceito do carro na pista e nosso feeling, tínhamos algumas coisas para melhorar e, por isso fomos melhorando antes de queimar os pneus novos. Deixamos eles para amanhã, em busca de melhorar o que estavamos tendo. A nossa referência é de um segundo de desvantagem com pneus velhos em relação aos pilotos com compostos novos e isso faz de nós bem competitivos, pois ficamos exatamente um segundo atrás no segundo treino.

Rodrigo Sperafico, 19º colocado: Estamos competitivos e este bom começo reflete o trabalho de toda nossa equipe em busca de uma vaga no Top Qualifying. Como o circuito de Londrina normalmente não facilita as ultrapassagens, largar entre os dez primeiros é ainda mais importante por aqui.

Allam Khodair, 20º colocado: De manhã foi muito bom. À tarde, a gente tentou fazer alguns testes que não resultaram no que a gente queria. Sem pneus, cada saída para a pista era uma perda. Pelo menos a gente sabe o caminho. Dava para ter terminado três décimos melhor, mas só colocando pneus novos para ver. Muitos pilotos passaram pneus novos, por conta da sessão ter acontecido em uma temperatura ambiente igual à da tomada de tempos, mas deixamos os nossos jogos novos para amanhã. No terceiro treino, teremos aquela situação de quem colocou ou não pneus novos, e o panorama real saberemos na classificação. O terceiro treino servirá para dar uma base.

Ricardo Sperafico, 21º colocado: Pela manhã fomos muito bem, e começar entre os três primeiros é sempre muito animador para toda a equipe”, declarou o piloto de Toledo, no Oeste do estado. “Estamos com um caminho bastante promissor no setup para esta etapa, e como no treino classificatório as condições da pista devem ser parecidas com as do treino desta manhã, mantemos o objetivo de disputar o Top Qualifying em Londrina.

Tuka Rocha, 22º colocado: A gente está tentando fazer o melhor para o fim de semana possível dentro dessas dificuldades. Viemos para cá sabendo disso e não adianta querer ignorar esta adversidade das 15 colocações no grid. Por isso estamos guardando pneus.

Galid Osman, 25º colocado: No primeiro treino, tive trocar de motor e perdemos valioso tempo de pista. Agora é trabalhar para amanhã tentar colocar o carro entre os 15 primeiros no grid de largada e tentar fazer muitos pontos. É uma pista meio travada, então espero aproveitar o treino livre de amanhã para mexer principalmente na parte dianteira do carro e, com isso, conseguir uma boa performance no classificatório.

Nonô Figueiredo, 27º colocado: O primeiro treino foi apenas razoável, então trocamos algumas coisas para o segundo. Então tivemos um problema na bomba de combustível, que comprometeu a performance. Como não usei pneus novos, fica mais difícil tirar uma referência para a classificação amanhã. Mas acho que será possível ficar entre os 10 no grid.

Denis Navarro, 28º colocado: No treino da manhã escapei um pouco na pista na curva da caixa d’água, o que atrapalhou um pouco o treino. De tarde, o carro apresentava uma vibração da parte central para a dianteira e isso dificultou bastante. Agora vamos fazer uma revisão geral, para achar o que está errado e corrigir para o sábado.

Pedro Boesel, 30º colocado: Talvez os resultados não mostrem, mas foi o melhor início meu de fim de semana na Stock Car. Ainda temos um problema crônico que me impediu de largar em Ribeirão. O carro simplesmente apaga e ainda não descobrimos. Fiz uma boa primeira saída no primeiro treino, mas na segunda o problema se repetiu e, com isso, dei apenas quatro voltas. Fiquei animado com o segundo treino, o Antonio foi muito rápido, e quando coloquei o pneu novo, o problema se repetiu. A gente vai continuar trocando o que dá, e espero resolver esta questão. Mas em termos de acerto do carro, o dia foi muito bom.

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