Stock Car – Comentários pós treinos livres – Jacarepaguá 2012

sexta-feira, 13 de julho de 2012 às 20:40

Stock12-TCamiloÁtila Abreu, 2º colocado: Tivemos um bom dia, muito proveitoso. A equipe conseguiu extrair informações valiosas tanto comigo quanto com o Nonô. Trabalhamos por caminhos diferentes com os carros e agora vamos analisar o que vai ser melhor para o final de semana. Isso mostra que estamos bastante competitivos e me deixa bastante animado. Acho que estamos um pouco atrás ainda e temos como melhorar o carro, considerando a condição da pista. Não existe mais asfalto. Estamos andando praticamente em cima de pedra. O pneu desgasta muito, absurdamente fora do normal. Infelizmente o autódromo está largado às traças. Você anda a pé pela pista e vê que só tem pedra, não tem asfalto. Então precisamos entender bem isso, porque aqui o desgaste vai ser excessivo. E quem souber administrar isso melhor vai ter uma grande vantagem. Com certeza estamos mais equilibrados que em Londrina, mas é cedo para falar se o problema de lá foi totalmente resolvido, ainda mais numa condição extrema para os pneus. Provavelmente só vamos descobrir na corrida, mas o carro certamente melhorou em relação a Londrina.

Thiago Camilo, 3º colocado: A gente começou o trabalho pensando muito mais no set up de corrida, porque a pista do Rio é muito abrasiva e o consumo de pneus é altíssimo, então o carro muda de comportamento ao longo da prova. Fui o mais rápido no primeiro e no segundo treino houve uma bandeira vermelha no meio da minha volta rápida, então eu poderia ter feito um tempo melhor. Começamos realmente bem, mas ainda falta bastante para chegarmos no ponto ideal.

Nonô Figueiredo, 4º colocado: O treino foi muito bom, mas é aquela história, treino é treino, jogo é jogo. Temos que buscar repetir este desempenho amanhã e fazer valer a nossa meta. Será preciso, no domingo, pensar na manutenção das condições do carro para não perder desempenho na segunda metade da prova. A pista é muito áspera e acelera o desgaste dos pneus, mas esta condição é igual para todos. A equipe vai decidir a estratégia dos ‘Push to Pass’ para a classificação e para a corrida. Vamos buscar o pódio.

Ricardo Sperafico, 5º colocado: Começar o fim de semana com um bom desempenho é positivo porque permite que a equipe desenvolva o acerto fino do carro, e foque os detalhes que podem fazer a diferença em um ambiente competitivo como o da Stock Car. Tivemos um bom início, mas o objetivo é seguir com o mesmo ritmo na sessão classificatória deste sábado, que de fato é quando temos que andar rápido. Estou confiante, mas o plano é seguir evoluindo.

Antonio Pizzonia, 8º colocado: Andamos pouco hoje, mas foi o suficiente para ver que o carro está em boas condições. Com certeza teremos chances para brigar bem amanhã durante a classificação. Estamos dando continuidade a evolução que começamos a apresentar na última etapa, quando andamos a maior parte do tempo entre os primeiros e terminamos no top 10. Nossa maior preocupação amanhã e na corrida será com o desgaste dos pneus. O asfalto aqui consome bastante e isso pode fazer a diferença. Temos que preparar o carro para andar com o pneu em condições não muito favoráveis, para assim poder desenvolver um bom papel durante a corrida.

Valdeno Brito, 9º colocado: Saber administrar o desgaste de pneus será o ponto chave desta corrida. Assim como no ano passado, o asfalto abrasivo exige um ajuste do carro que não seja muito agressivo, para que o carro não perca muito rendimento nas voltas finais. É sempre bom lembrar daquela corrida. O tempo também estava instável, como neste final de semana. E, assim como naquela etapa de 2008, não tivemos um início perfeito. Ainda não estou satisfeito com a performance do carro, mas de hoje para amanhã vamos analisar os dados do carro e tentar encontrar uma melhora.

Pedro Boesel, 10º colocado: Desde a primeira volta a gente virou rápido, consistentemente entre os três primeiros do grupo. Liderei boa parte da primeira sessão e pudemos até poupar pneu. O carro também se comportou bem com compostos novos, mostrando que é nosso melhor ajuste em toda temporada, comprovando a evolução do time já comprovada em Lodrina.

Duda Pamplona, 11º colocado: Hoje o final de semana já está valendo, uma pena eu ter perdido os pneus com a bandeira vermelha, agora é melhorar para amanhã.

Galid Osman, 12º colocado: Como perdi quatro pneus em Londrina, sabia que teria dificuldades no primeiro treino. Agora, à tarde, colocamos pneus novos e o resultado apareceu, ficamos em 12o, bem perto do top-10. Estou feliz com o desempenho e acredito que vamos brigar po um lugar no Q2. Estamos no mesmo ritmo dos ponteiros, e o desgaste dos pneus será intenso e quem souber poupar melhor vai se dar bem.

Eduardo Leite, 13º colocado: Sem dúvida foi a nossa melhor sexta-feira nesta temporada. Ainda precisamos equilibrar melhor o carro, mas estamos num caminho bom. No segundo treino, fui atrapalhado por uma bandeira vermelha, quando estava com os meus pneus novos. Se isso não tivesse acontecido, tinha grandes chances de estar entre os 10. O desgaste está enorme. Não tem grip (aderência) algum. Acho que essa corrida vai ter muitas novidades, muita gente ficando sem os pneus no final da prova.

Diego Nunes, 14º colocado: Começamos bem, mas não conseguimos evoluir no segundo treino. Agora já estamos trabalhando e pensando no que podemos fazer para melhorar amanhã.

Denis Navarro, 16º colocado: No primeiro treino a gente foi bem, terminou em quarto. No segundo nem tanto. Temos o que melhorar, para diminuir a diferença para os ponteiros. O pavimento é muito abrasivo aqui e isso faz com que o pneu conte muito no desempenho. É uma chance apenas de volta com os pneus na condição ideal. A classificação vai ser bem por aí: achar a volta ideal, na hora ideal. Isso vai ser decisivo para definir quem vai largar na frente e quem sai mais atrás.

Luciano Burti, 17º colocado: A pista está muito difícil, extremamente abrasiva, e fica complicado até para fazer testes, porque cada volta é diferente em função do desgaste de pneus. O grande desafio é achar esse equilíbrio entre um carro competitivo e o menor desgaste dos pneus, principalmente diante das novas regras da Stock Car. A nossa atenção está justamente em conseguir um acerto bom para classificação, mas que não prejudique na corrida. Pelas novas regras, os dez primeiros colocados no grid de largada não podem mexer no acerto, então quem deixar o carro pronto para apenas uma ou duas voltas pode ter dificuldades na corrida. Será a prova mais complicada nesse sentido desde a estreia da nova regra. Estou razoavelmente satisfeito com o carro, mas não conseguimos tirar o melhor desempenho dos pneus novos, então precisamos continuar trabalhando para amanhã.

Julio Campos, 19º colocado: No segundo treino, acreditamos que tínhamos um carro melhor, viramos um tempo melhor, 1min20s09, o que era um tempo bom, levando em conta que alguns pilotos vinham virando três décimos pior naquele momento. Mas, na hora que colocamos pneu zero, baixou apenas um décimo e meio, então alguma coisa que fizemos no carro não se comportou bem com o pneu novo. Temos que rever o acerto para amanhã e buscar essa melhora que hoje não veio. Temos bastante trabalho para amanha. Acontece!

Vitor Meira, 21º colocado: Hoje eu tive mais dificuldade nos treinos, desde que sai do carro estou junto a equipe trabalhando e estudando novas possibilidades para o resto do final de semana, o trabalho vai longe.

Marcos Gomes, 22º colocado: As diferenças de tempos do início para a segunda metade das 40 voltas deverá chegar a quase três segundos. É muita coisa e talvez seja negócio fazer a troca.

Tuka Rocha, 23º colocado: Foi um dia diferente. No segundo treino, não repetimos a performance e devemos estar com algum problema no carro, daria para ser até meio segundo mais rápido nesta sessão, nos colocando no top-10 do dia. Temos mais um treino amanhã para evoluir o ajuste do carro, já que estamos com uma situação boa de pneu.

Popó Bueno, 24º colocado: Temos que trabalhar muito para a classificação e sempre lembrando que temos um compromisso muito grande com a corrida e desgate de pneu, então vai ser uma classificação bem difícil e vamos buscar melhorar muito para sair daqui com bom resultado de pontos.

David Muffato, 25º colocado: Com certeza, as condições pioraram desde o ano passado, estão piores do que imaginávamos. Quem consegue andar bem completa duas, três voltas rápidas, e depois o tempo sobe muito. Pode ter gente ali entre os dez primeiros ficando sem pneus para a segunda metade da corrida. Fizemos alguns testes, mas viramos acima do que queríamos e ainda precisamos achar mais coisas para levar o carro lá para a frente.

Rodrigo Sperafico, 27º colocado: O consumo de pneus é sempre muito crítico aqui no Rio, por isso nosso objetivo é ter um carro constante para a corrida. Nosso acerto base tem se mostrado eficiente nesse quesito, já que em Londrina estivemos no ritmo dos dez primeiros durante a prova, e aqui no Rio essa característica é ainda mais importante.

Ricardo Zonta, 28º colocado: Aqui é uma pista que sente muito o tipo de pneu e como todo o treino de sexta tem uma diferença muito grande no tipo de pneu que se usa. Nós não usamos pneu zero e, com certeza, muitas equipes colocaram e isso tem uma diferença absurda aqui no Rio.

Xandinho Negrão, 29º colocado: Quem usar (push-to-pass) no treino vai perder muito na prova.

EB – www.autoracing.com.br

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