Stock Car – Comentários pós corrida – Curitiba 2012

domingo, 15 de abril de 2012 às 17:45

Stock12-abreu-curitiba-teste-quarta350Átila Abreu, 3º colocado: A largada foi fundamental para estabelecer um bom ritmo de corrida e conquistar esse pódio. Aqui foi um pouco diferente. Sabia que o lado de dentro estava pior porque a pista estava um pouco úmida naquele trecho. Mesmo assim eu quis ficar por dentro na freada, para evitar o risco de ser atingido por algum concorrente que não conseguisse frear. Então vi que o Valdeno ia passar o Marquinhos e achei que era a hora de ser agressivo e arriscar. Funcionou. Eu sabia que o Max tinha mais push que eu e não tive como defender a vice-liderança naquela altura. Ele (Maurício) se aproximou, mas eu consegui controlar o ataque. E no fim das contas me sobrou até um push.

Marcos Gomes, 5º colocado: Em cada 10 largadas você consegue fazer uma dessas. Logo cedo e antes da corrida preliminar, observamos bem o melhor ponto para usar o push e fui feliz de tirar o pé da embreagem logo que as luzes se apagaram. Foi a melhor largada da minha vida. Preferi ir com calma porque havia o risco de uma batida. Meu carro não estava muito rápido no começo e melhorou na parte final. Mas não dava para alcançar o Ricardinho porque ele tinha muito mais pushes do que eu.

Luciano Burti, 7º colocado: Algumas coisas poderiam ter sido melhores na tomada de tempo, mas na corrida o carro estava muito bom. Tem o lado legal de ter feito uma ótima corrida, mas também tem o ruim, de imaginar o que poderia ter sido se tivéssemos largado mais para frente, entre os dez primeiros. Estamos começando a encontrar as respostas para o que temos experimentado em termos de acerto. Sabíamos que Curitiba não seria a melhor pista para nós, mas estamos no caminho. Já havíamos disputado posição pouco antes e perdemos algum tempo. Ele (Thiago Camilo) tinha uma dificuldade de reta e achei que já havia desistido da briga para não perdemos mais tempo. Mas não foi o caso. Ele virou e eu já havia colocado o carro ali, não tive tempo de evitar o toque. Depois, ele contou que não me viu. Mas acho realmente que foi toque de corrida.

Vitor Meira, 8º colocado: Foi uma corrida muito interessante, e posso dizer que esta foi de fato a primeira que terminei, porque em Interlagos nós nos esforçamos apenas para levar o carro até o final, já que o resultado estava comprometido em virtude de um furo de pneu que forçou a um pit stop. O carro estava muito bom, e eu tinha que jogar com as ferramentas que eu tinha. Notei que alguns oponentes tinham o carro escapando um pouco mais de traseira, enquanto o meu estava dianteiro. Isso possibilitou que eu economizasse um pouco mais os pneus de trás, o que em um asfalto abrasivo como o deste traçado, foi fundamental. Foi um resultado muito bom para a equipe. Claro que não chegamos em primeiro, segundo ou terceiro. Mas estamos numa evolução, principalmente eu, que estou me adaptando ao carro e à categoria. Hoje foi mais um grande aprendizado, e o objetivo a partir de agora é estar sempre entre os dez primeiros. Mostramos neste final de semana que somos capazes e hoje demos mais um passo à frente.

Julio Campos, 9º colocado: É sempre legal representar bem o Paraná e fico feliz em ser o melhor do Estado na corrida. Vamos para cima, pois o negócio neste ano é marcar pontos, uma vez que os 20 primeiros são premiados a cada etapa, o que faz qualquer resultado negativo ser muito prejudicial. Por sorte, começamos bem o ano e espero continuar nessa toada.

Antonio Pizzonia, 11º colocado: Nos treinos livres conseguimos um bom rendimento e andamos entre os primeiros. No classificatório colocamos um jogo de pneus que não apresentou um bom rendimento. Com isso não foi possível marcar um tempo bom. Durante a corrida fomos bem e recuperamos algumas posições, mas não é o lugar que queríamos terminar o final de semana.

David Muffato, 12º colocado: Foi muito bom. Eu larguei bem, ganhei várias posições e passei a primeira volta já na zona de pontos. O carro estava em perfeitas condições, mas nas últimas seis, sete voltas, comecei a ter dificuldades com o desgaste de pneus. Estava muito difícil segurar o carro na pista. Acompanhei o ritmo do Luciano a prova inteira e neste final ele foi embora. Ainda bem que eu ainda tinha alguns acionamentos do botão de ultrapassagem, para não perder muitas posições. De qualquer forma, é bom para a equipe ter os dois pilotos novamente na zona de pontos. Agora é trabalhar para o Velopark, sabendo que temos uma boa receita em pista de baixa velocidade, mas que também precisamos nos preparar para chegar ao fim da corrida com o carro mais equilibrado – como o do Luciano estava, por exemplo. Vamos analisar bastante os dois acertos e encontrar a direção certa.

Ricardo Sperafico, 14º colocado: Esta não foi uma etapa fácil para nossa equipe, e não tive como aproveitar minha posição de largada em razão de uma falha no botão que aciona o push-to-pass (sistema que aumenta a potência do motor em ultrapassagens) durante as três primeiras voltas. Com isso, perdi posições e tive que contar com um pouco de sorte para ficar entre os Top-15. Ainda precisamos melhorar, mas a etapa deste fim de semana foi mais positiva para nossa equipe do que tinha sido a de São Paulo, o que mostra que estamos em um bom caminho.

Diego Nunes, 15º colocado: Fiz uma boa largada, mas na segunda volta levei um toque e acabei perdendo posições. O carro estava bom, me mantive na pista, mas do oitavo ao 15º formou um ‘trenzinho’ e não dava para passar. De qualquer forma, foi bom ter pontuado e agora temos de trabalhar para a próxima etapa, no Velopark, onde sempre andei bem. O (Felipe) Maluhy rodou na minha frente e levei um toque do (Rodrigo) Navarro, que vinha atrás. Fiquei sem o extrator e com o carro bem danificado. Não deu para fazer muita coisa.

Tuka Rocha, 16º colocado: Foi uma corrida que começou difícil, pelo problema que tivemos na classificação e nos rendeu uma posição de largada abaixo do esperado. Mesmo assim, conseguimos cumprir o objetivo de andar sempre no top-15, marcando pontos porque sabemos que o campeonato é bem longo. No ano passado, não consegui nenhum na primeira metade inteira da temporada e só consegui boas provas depois, sendo até o melhor estreante do ano.

Allam Khodair, 18º colocado: No fim das contas, diante de todas as dificuldades que tivemos, somar três pontos foi bom. O campeonato ainda está só no começo e sabemos que qualquer pontinho poderá fazer diferente no final. Além disso, tirando este problema com o ‘push-to-pass’, constatamos que nosso carro tem um ótimo ritmo de corrida. Vamos para as próximas corridas prontos para lutar por vitórias e novas poles. Não tive culpa no acidente (com Ricardo Maurício, que acarretou em punição) e as imagens da corrida mostram isso. Mas no calor da prova, os comissários acabaram sendo excessivamente rigorosos. E isso foi muito ruim, porque, não fosse por isso, poderíamos ter saído desta corrida na liderança do campeonato.

Galid Osman, 19º colocado: Não fiz uma boa largada e perdi cinco ou seis colocações. Isso em uma categoria tão equilibrada como a Stock Car significa praticamente o fim de suas chances de marcar bons resultados. Mas consegui imprimir um ritmo forte na metade da prova e sair daqui de Curitiba marcando pontos. Até estava torcendo para que a chuva viesse no meio da prova para dar uma movimentada na corrida.

Rodrigo Sperafico, 20º colocado: Nosso objetivo atualmente é muito mais desenvolver o carro e buscar entrosamento com o time do que propriamente brigar por resultados. Sem dúvida entramos na pista para vencer, mas para chegar a esta condição precisamos seguir trabalhando internamente, que é o que temos feito. A equipe toda está fazendo um bom trabalho e a dedicação está sendo total. Evoluímos desde São Paulo, e isso deve ser considerado como um ponto positivo.

Pedro Boesel, 21º colocado: Estava na disputa da primeira curva e recebi um toque forte, que desalinhou meu carro na mesma hora. Com isso, fiquei bastante limitado. Mesmo assim, consegui travar disputas com outros pilotos e cheguei perto da zona de colocação.

Alceu Feldmann, 23º colocado: Achamos um bom acerto para a classificação e os carros também corresponderam muito bem na prova. O ritmo no volta-a-volta foi bom. Pouco antes do sinal verde, o carro que estava na minha frente diminuiu muito a velocidade. Acabei tirando um pouco de lado para não bater e fui punido. Caí para último depois de cumprir o Drive Thru e extraí o máximo do carro para tentar somar pontos, mas não deu tempo de chegar novamente no pelotão. Estou mais adaptado ao modelo de trabalho do nosso engenheiro (Rodolpho Mattheis) e ao novo composto de pneus. Vou buscar os primeiros pontos no Velopark.

Denis Navarro, 24º colocado: Sabia que a largada seria um momento importante, por isso, fiz questão de administrar bem o espaço na primeira curva. Mesmo caindo para a sétima colocação, sabia que poderia administrar o ritmo e ser mais agressivo na segunda metade da prova. Minha cabeça era conseguir um top-5 ou mesmo um lugar entre os dez primeiros, porque o campeonato deste ano vai valorizar muito a regularidade. O problema do pneu veio de uma vez, estourando o traseiro esquerdo. Isso obviamente acabou com minha corrida, porque perdi uma volta entre chegar ao box e trocar por um outro composto. Saio de Curitiba satisfeito em ver a evolução da equipe. Claro que gostaria de ter saído com pontos, mas pelo menos estamos em uma trajetória crescente e espero que no Velopark a gente continue esta evolução. Hoje eu tinha condição total de estar no top-5, como foi ontem na classificação.

Thiago Camilo, não terminou: Meu carro estava com o rendimento comprometido, eu nem teria como segurar o Burti, mais cedo ou mais tarde ele ia me ultrapassar. Não precisava ter feito aquilo.

EB – www.autoracing.com.br

Tags
, ,

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.