Stock Car – Comentários pós corrida – Brasília 2013

domingo, 2 de junho de 2013 às 14:45
Rodrigo Sperafico

Rodrigo Sperafico, paranaense da Stock Car

Rodrigo Sperafico, 6º colocado: Esta foi uma etapa bastante importante para nossa equipe, em especial depois dos problemas que enfrentamos em Salvador. A equipe trabalhou muito nas duas últimas semanas para chegar competitivo a Brasília, e esta realmente é uma pista com a qual me identifico muito. No ano passado conquistamos um quarto lugar, e nesta ano, um sexto. Somamos pontos importantes para o campeonato e o objetivo continua sendo melhorar o nosso desempenho nos treinos de classificação. Temos um carro muito bom para o ritmo de corrida, e isto pode ser uma arma para a etapa de Cascavel.

Tuka Rocha, 7º colocado: Foi um bom resultado, principalmente, se formos pensar no campeonato. É uma posição que nós estaríamos se não tivéssemos tido problema nas outras etapas. Eu estou muito contente de estar voltando às primeiras posições. Dois carros entre os 10 primeiros é um ótimo resultado! Estou bem feliz em ocupar a sétima posição no campeonato.

Ricardo Zonta, 9º colocado: A corrida foi ótima. O resultado foi ótimo. Eu fui penalizado por um erro do autódromo, que a CBA devia ter fiscalizado as obras na pista antes e quem teve prejuízo nisso tudo foi eu e os outros pilotos que também perderam as melhores voltas. Esse foi um grande problema porque largar em último tem o risco de se envolver em acidentes e até um pequeno toque danificar o carro e prejudicar ainda mais a corrida. Foi uma corrida bastante tranquila. Mesmo largando lá de traz, deu para desviar bastante das batidas. Pelo lugar que largamos foi muito bom.

Rafa Matos, 10º colocado: Foi um dia de sobrevivência, com muitos acidentes. Pelo desenho da pista, ela cria uma disputa muito grande. A largada foi complicada, cheguei na curva 2 ‘espremido’, no meio do pelotão, e infelizmente perdi algumas posições. Mas na prova, eu tinha um ritmo muito bom. Na hora da parada nos boxes, como o pit aqui é muito estreito, infelizmente tive que reduzir a velocidade porque o Ricardo Maurício estava saindo e isso me atrapalhou. De qualquer forma, foi um resultado positivo para a equipe, pontuamos, aprendemos e vamos para Cascavel com todo esse aprendizado para tentar pontuar novamente, se possível entre os Top-5.

Denis Navarro, 12º colocado: Largar do meio para o fundo grid é muito ruim, pois você fica suscetível a muitos toques. Essa punição acabou com minha corrida, pois vinha muito bem no fim de semana, sempre andando entre os primeiros. Com certeza, largando na frente, teríamos carro para nos manter entre os primeiros.

Sergio Jimenez, 16º colocado: Foi uma pena esse acidente. Tentei de todas as formas tirar, mas não consegui. Tinha um carro para ficar dentro do top-6, pois Ricardo Maurício, que chegou em quinto, estava atrás de mim no momento da batida. Foi um momento de muita falta de sorte. Agora é pensar em Cascavel.

Wellington Justino, 17º colocado: Na largada, consegui me posicionar bem e ganhei umas sete posições. Vinha num ritmo legal, mas infelizmente meu carro entrou em modo de segurança na curva 2 e tudo o que eu tinha ganhado, acabei perdendo. No pit, a equipe trabalhou muito bem e eu tive sorte, pois parei depois e peguei o pit limpo. Ganhei umas três ou quatro posições. Estou feliz por voltar a pontuar e fiquei animado por ter solucionado o problema do meu motor. Isso me deixa bastante motivado para Cascavel.

Rodrigo Pimenta, 18º colocado: Foi uma prova muito tumultuada. Levei uma pancada atrás que deixou o extrator do meu carro muito tempo pendurado antes de sair voando e isso amarrou o meu desempenho por um bom tempo. Também teve muitas interrupções e, no final, acabou em bandeira amarela. Para você ter uma ideia, acabei a corrida ainda com vários push-to-pass. Isso mostra o quanto a corrida foi travada e sem muitas possibilidades pra mim. Conheço bem aquela pista (Cascavel). Fiz uma boa prova lá, no ano passado, pela Copa Montana e só não fui ao pódio por uma injusta punição que acabou me tirando o título. Gosto de lá e acredito que faremos uma grande corrida. Toda a equipe é estreante na Stock. Mas estamos evoluindo neste aprendizado. Hoje, aqui em Brasília, aprendemos mais. E vamos levar essa lição para o Paraná para sair de lá com um ótimo resultado. Tenho certeza.

Beto Cavaleiro, 19º colocado: Estou muito feliz, pois esses pontos mostram a evolução que venho tendo na Stock Car. Estou treinando muito em karts e em simuladores para pegar a manha do carro e dos traçados. Mas a prova de hoje foi fruto de todo esse esforço coletivo. Vamos para as próximas para tentar manter esse ritmo e continuar marcando pontos. Foi uma prova com ritmo bom o tempo todo, consegui acompanhar o pelotão que estava lutando por pontos e, assim como em Tarumã, meus tempos de volta foram bem mais próximos dos líderes. Fiquei bastante satisfeito com esta meta atingida e espero evoluir ainda mais neste ano.

Allam Khodair, 20º colocado: Foi lamentável. Estávamos muito bem, brigaríamos para vencer a corrida. Nosso ritmo era fantástico. O segundo lugar já era praticamente nosso. É muito triste que tenhamos a pista apresente um problema como este em uma categoria tão organizada, com grandes pilotos, grandes patrocinadores. É algo que simplesmente não pode acontecer.

Diego Nunes, não terminou: Eu não contei com a sorte. O meu carro sofreu com as constantes subidas nas lavadeiras nas saídas de curva durante estes dois dias e a suspensão acabou quebrando e bati forte no finalzinho da corrida. Com a entrada do safety car pela quarta vez, o pessoal ficou em fila indiana até a bandeirada final. Indiretamente acabei ajudando o Cacá (Bueno), que estava na liderança naquele momento. A Stock Car pela sua importância, história e os altos investimentos merecia correr em uma pista mais bem cuidada. O traçado misto e o externo são sensacionais, adoramos correr aqui em Brasília, mas muita coisa precisa ser melhorada. Foi uma batida forte, mas o Stock Car é muito seguro. Tive prejuízo material e a frustração de não pontuar, porque o nosso carro está cada vez melhor. Vamos trabalhar mais e dar a volta por cima.

Fábio Fogaça, não terminou: A Stock Car está num estágio que reúne diversos pilotos experientes, mas que, em alguns casos, não estão em seu melhor estágio de preparação para andar nas primeiras posições. Muitos acidentes têm acontecido por isso, na minha visão. Hoje realmente não tive o que fazer para evitar a batida, já que fui surpreendido na saída de curva pelo carro rodado e atingi em cheio a parte traseira. Felizmente saio deste acidente sem nenhuma contusão, porque a batida foi realmente forte. Ao longo do fim de semana mostramos grande evolução e muito potencial para brigar entre os 10 primeiros. Como temos uma corrida daqui a apenas duas semanas em Cascavel, no Paraná, serão dias de muito trabalho para o time na reconstrução do meu carro. Possivelmente será preciso gabaritar o chassi, mas só saberemos mesmo nos próximos dias.

Felipe Lapenna, não terminou: Eu não larguei bem, mas consegui driblar as confusões. Estava trocando pushes (botão de ultrapassagem) com o Diego, mas em um momento onde eu tentei a passagem por fora, acho que ele não conseguiu segurar e acabou me tocando. Rodei e fiquei preso zebra, por isso não consegui sair, o que foi uma pena.

Valdeno Brito, excluído: Tivemos uma etapa bem tumultuada em Brasília e por isso saímos no lucro com os pontos conquistados com este top-10. O importante é que voltamos a figurar entre os primeiros do campeonato e não por coincidência são os mesmos nomes que também lutaram pelo título no ano passado. Em Cascavel, onde venci no ano passado, espero diminuir minha diferença para o líder.

Átila Abreu, excluído: Quando o terceiro safety car saiu, sabia que se continuasse na pista não ia ter ritmo para combater, então tomei a decisão de aproveitar a janela obrigatória de pit-stop para trocar um pneu. Foi uma atitude para tentar fazer alguma coisa diferente, mas acabou dando errado. É duro tomar uma decisão no meio da prova sem ter ideia clara se está certa ou não. No ano passado tive o mesmo problema do carro dianteiro demais aqui e não conseguimos resolver. É verdade que nossa simulação de corrida no sábado ficou comprometida pelos treinos mais curtos, mas isso prejudicou todo mundo e não é desculpa. Não podemos perder a tranquilidade e temos que seguir trabalhando. Tenho certeza que corridas melhores virão e que vamos comemorar pódios e vitórias ainda neste ano.

Luciano Burti, excluído: Foi um final de semana difícil. Começamos razoavelmente bem, mas depois o carro foi ‘andando pra trás’ em termos de acerto e não estava legal na corrida. Mas larguei bem, fiz boas ultrapassagens”, contou Luciano Burti. Saindo em 26º lugar, ele ganhou cinco posições logo na primeira volta. Durante a corrida, chegou a andar em 13º antes do pit stop obrigatório. “Perdemos um tempo importante também na parada. Não era o melhor momento e perdi posições. Voltei em 18º, mas ainda melhoramos até o final. Foi uma pena estar com o carro limitado. Agora é pensar na próxima. O intervalo é curto, mas acerto do carro você mexe em cinco minutos. O duro é achar a receita ideal, e isso ainda não temos. Precisamos continuar trabalhando.

Popó Bueno, excluído: O Vitor (Genz) errou a largada e com isso nosso pelotão teve que frear muito para evitar um acidente maior. Com isso, se formou um bolo muito grande de carros e fui tocado pelo Max (Wilson) na curva 2. Depois disso, minha corrida foi totalmente prejudicada, pois a asa ficou torta e o carro, desalinhado. Tentei levar ao final para marcar pontos e por pouco consegui. Em todo caso, espero que em Cascavel, onde a equipe venceu no ano passado, nossa performance volte ao patamar normal.

Júlio Campos, excluído: Faltou um pouco de sorte nesta etapa, mas como equipe voltamos a trabalhar muito bem. Nosso carro tinha um ritmo muito bom na prova, e recuperei rapidamente posições. Foi mesmo uma pena termos passado por tantos problemas. Vamos com expectativas renovadas para a etapa de Cascavel, e espero voltar aos pontos na próxima etapa.

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