Stock Car – Comentários pós classificação – Ribeirão Preto 2012

sábado, 19 de maio de 2012 às 19:58

Stock12-JCamposJulio Campos, 3º colocado: Fomos terceiro em um treino e quarto no outro, então esse resultado é mais que merecido. Largar entre os três facilita bastante, agora é pensar na corrida.  Largar na frente aqui em Ribeirão ajuda bastante para um bom resultado. Quero com certeza brigar pela nossa primeira vitória amanhã até o final da corrida. Se Deus quiser largar bem e tentar buscar mais um bom resultado. Agradeço a minha equipe pelo ótimo trabalho que vem fazendo.

Thiago Camilo, 4º colocado: Arriscamos bastante no acerto para a classificação e deu certo. Como o forte da nossa equipe sempre foi o ritmo de corrida e não a classificação, espero uma boa prova amanhã. É importante fazer uma largada limpa, depois avaliar o comportamento do carro e partir para dentro. É uma pista muito apertada, mas todos terão doze chances de usar o botão de ultrapassagem e acredito que acontecerão algumas trocas de posições. A administração do uso do botão também será fundamental no resultado da corrida.

Marcos Gomes, 5º colocado: Estou contente porque demos um salto muito grande. Acho que faltou apenas um pouco mais de tempo de pista com este acerto que usamos na classificação. Mexemos no carro para o qualifying e o resultado foi melhor que o esperado. Agora, acho que temos condições de sair da corrida com uma boa quantidade de pontos.

Allam Khodair, 7º colocado: Estou feliz porque vou largar por dentro, mas poderíamos ter conquistado uma posição muito melhor. Na primeira volta lançada, toquei o muro e minha roda dianteira esquerda sofreu avarias que acabaram me prejudicando. Mas agora é pensar na prova de amanhã. Estou com um carro muito rápido, bem acertado e certamente brigarei pela vitória.

Átila Abreu, 8º colocado: Hoje foi um dia bom de trabalho. Aconteceram algumas coisas com relação ao acerto do carro que a gente não esperava, mas faz parte: circuito de rua é assim, mais conturbado e trabalhoso. Na classificação, usei uma configuração que eu não utilizei no treino, com esperança de melhorar para a tomada, mas não surtiu o efeito que a gente gostaria. Eu forcei bastante, porque sabia que largar mais na frente é importante e acabei batendo forte no muro duas vezes, especialmente na primeira volta. No primeiro ano, eu também encostei no muro durante o classificatório, e na época ajudou, mas agora acho que foi um pouco além da conta e acabou prejudicando. Mas acho que largar em oitavo não é assim tão ruim. Dá para recuperar na corrida e vou brigar pela terceira vitória. Particularmente acho que meu carro é melhor na corrida, e isso dá mais confiança. Muita coisa pode acontecer.

Diego Nunes, 9º colocado: Consegui acertar uma volta muito boa, vim ‘triscando’ mesmo o muro. O carro correspondeu às mudanças que fizemos e está muito competitivo. E acredito que será bom para a corrida também.

Denis Navarro, 10º colocado: Essa é a terceira vez no ano em que vou largar no pelotão da frente e entre os dez primeiros. Isso tem mostrado um crescimento e que o desempenho vem melhorando a cada corrida. O circuito ficou mais rápido e já deu para notar que os tempos iam baixar. No classificatório entrei confiante porque sabia que tive evoluções nos treinos. Encaixei uma volta boa na segunda passagem e consegui entrar de novo no grupo dos dez, foi muito bom. Acredito que o ninguém usou o push então amanhã acho que a corrida vai ser bem estratégica com relação ao botão de ultrapassagem. Estou animado.

Duda Pamplona, 11º colocado:  Acho que o essencial vai ser passar pela primeira curva após a largada sem nenhum tipo de problema. Depois disso, será uma corrida dura, porque o circuito é estreito e difícil de ultrapassar. A ordem de saída para a classificação foi baseada na classificação invertida do campeonato, então isso prejudicou um pouco o pessoal que vai largar mais atrás. Porque do meio para o final do treino a pista foi esfriando e ficando mais emborrachada, criando o ambiente perfeito para que os pilotos maximizassem o desempenho dos pneus. Mesmo assim, temos um carro muito bem acertado para andar em ritmo de corrida, então eu e a equipe estamos confiantes.

Galid Osman, 13º colocado: Foi um resultado interessante, vamos correr para marcar bons pontos. Obviamente, depois de me classificar para o Q2 na etapa passada, no Velopark, queria largar entre os dez novamente. Em todo caso, nosso ritmo de prova é muito bom, estamos andando bem rápido com pneus usados e temos tudo para sair daqui com um top-10. Gostei da pista, só que acho que falta muita experiência. Aqui e em Salvador são as únicas duas pistas em que temos somente um dia para andar de treino. Para mim, quanto menos treino, pior é. Ou seja, vou aprender a cada volta.

Luciano Burti, 14º colocado: É a primeira vez no campeonato que todo mundo decidiu preservar os acionamentos para a corrida e isso deixa todo mundo em igualdade de condições. Aqui, há dois lugares interessantes para este acionamento, mas quem quiser crescer na corrida precisa estar com o carro bem equilibrado. Ainda estamos estudando o que houve com o carro entre as sessões. Tínhamos um acerto muito bom pela manhã, estava confortável para virar rápido, exatamente como no ano passado. Mas à tarde ficou ruim de freada e isso é decisivo em um circuito de rua. Em função disso, acabei travando os pneus na minha volta rápida. Agora é parar para analisar o que aconteceu, pensando na corrida. O carro do David parece um pouco mais equilibrado, então a questão agora é correr atrás do que faltou.

Xandinho Negrão, 15º colocado: O carro agora é outro. O problema mesmo foi que a temperatura da pista e ambiente caiu bastante ao longo do treino e foi ajudando ainda mais quem entrou depois.

Tuka Rocha, 16º colocado: Eu estava na quarta colocação no Velopark, mas tive um problema mecânico e não completei a prova. Isso complicou muito minha classificação no campeonato e também o treino de hoje aqui em Ribeirão Preto. Tinha carro para ficar entre os dez, por não ter marcado muito pontos, fui um dos primeiros a sair e a pista foi melhorando depois. Com isso, não pude lutar por um top-10 no grid. Acho que vai ser menos complicado do que no Velopark, pois a velocidade não vai ser tão alta como lá, mas com certeza a largada será um dos momentos mais importantes da corrida.

Antonio Pizzonia, 17º colocado: Tive bastante dificuldade de acertar o carro. As mudanças não deram muito certo e atrapalhou nossa programação. Hoje erramos mais do que acertamos, mas agora é pensar amanhã na corrida para poder fazer o máximo possível. O segredo é ficar na pista, evitar confusão e marcar pontos. Todos estão com os ‘push’ completos. Teremos que usar a matemática na hora certa. Economizar no final e ir balanceando durante a corrida.

Ricardo Zonta, 18º colocado: Tenho um carro muito bom para a corrida, tanto que meu primeiro trecho da classificação não foi batido. Agora é pensar em recuperar posições amanhã, pois carro eu tenho para isso.

Vitor Meira, 20º colocado: O carro está muito bem acertado. O problema é que cometi um erro na minha volta rápida e isso comprometeu toda a minha classificação. É uma pena, mas acontece. O equipamento me permitiria estar bem mais à frente no grid, mas classificação de uma volta lançada é isso: eu tive minha chance, mas não consegui aproveitar desta vez. Mas amanhã tenho certeza de que poderemos fazer uma boa corrida. O mais importante é que não haja nenhum tipo de enrosco na largada – como houve no Velopark – e que todos saiam ilesos da primeira curva. Acho que daí para frente, o negócio é ir para cima.

Ricardo Sperafico, 21º colocado: Nós dois temos estilos de pilotagem parecidos, o que acaba se refletindo no trabalho de acerto do carro por parte da equipe e, consequentemente, no tempo de volta. Além disso, como estamos em família, não temos a rivalidade que normalmente existe entre companheiros de equipe, e nos ajudamos o tempo todo.

Valdeno Brito, 22º colocado: Hoje foi um dia bastante complicado. Aqui é preciso andar sempre próximo do limite e infelizmente tive uma batida de leve, mas, como o impacto é direto no muro, não consegui voltar para pista a tempo de simular a classificação, que seria na metade final do segundo treino livre. Fomos no escuro para o qualifying e com isso não conseguimos uma boa colocação no grid. Vamos ter que ter paciência e cautela para escapar das confusões, sobretudo nas primeiras voltas, e tentar marcar o máximo de pontos possível, levando em conta que a Stock Car neste ano está privilegiando a regularidade e os 20 primeiros somam pontos no campeonato.

Rodrigo Sperafico, 23º colocado: Acho que, se a gente tivesse combinado de fazer esse tempo, não teria conseguido. Conseguir um empate nos milésimos de segundo é difícil para qualquer piloto. E conseguir isso em família é mais raro ainda.

Eduardo Leite, 24º colocado: Quero fazer os meus primeiros pontos no campeonato e vamos atrás da recuperação na prova.

David Muffato, 28º colocado: A minha primeira volta foi tranquila, mas na segunda tentei buscar um pouco mais e acabei passando do ponto no ‘S’ de baixa, quase fui no muro e isso me custou pelo menos umas seis ou sete posições, o que com a minha punição fez uma baita diferença. O histórico aqui não é de quebras, principalmente pelo horário da corrida. Então, chegar nos pontos será um resultado muito bom considerando as circunstâncias. Vamos trabalhar para isso.

Pedro Boesel, 29º colocado: Foi complicado. No primeiro treino adotamos uma postura cautelosa e andamos o máximo possível e evitando acidentes, pois qualquer toques, sabíamos, poderia ser prejudicial. Mas no segundo treino, tentei ir mais rápido e acabei na barreira de pneus, o que comprometeu nosso classificatório. Foi frustrante.

EB – www.autoracing.com.br

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