Stock Car – Comentários pós classificação – Jacarepaguá 2012

sábado, 14 de julho de 2012 às 18:06

Stock12-MGomesAllam Khodair, 2º colocado: Sair da primeira fila é muito bom. Temos totais condições de vencer a corrida. Fomos rápidos o final de semana inteiro e amanha vamos para cima para buscar a vitória. Temos um bom carro e um bom acerto para esta pista. O Mauro (Vogel) é um mestre quando se trata de Jacarepaguá e estou confiante de que podemos sair daqui com uma vitoria.

Marcos Gomes, 3º colocado:
É difícil saber o que esperar. Os pneus estão desgastando muito rápido e a parte final da prova será desesperadora. Será uma corrida de muita paciência. Quem abusar no começo não terá pneus mais tarde.

Thiago Camilo, 6º colocado: Quando fiz esta volta perguntei para a equipe se estava entre os dez ou era para tentar mais uma volta. Não houve resposta e por esta falha de comunicação dei mais uma volta rápida, de 1min19s989, que me botou em segundo lugar no Q1, mas provocou um desgaste desnecessário dos pneus. Se eu tivesse recolhido o carro em sexto lugar provavelmente conseguiria dar aquela volta perto de 1mins20s no Q2 e estaria brigando pela pole position. Uma volta rápida a mais dos pneus numa pista abrasiva como essa é muita coisa. Tivemos a melhor chance de pole position do ano, mas agora temos que pensar na corrida, que vai ser muito estratégica. São 14 oportunidades de usar o botão de ultrapassagem, os pneus aqui desgastam muito e a corrida vai se decidir em sua segunda metade.

Valdeno Brito, 7º colocado: A corrida do Rio deve ser a mais movimentada do ano, com muitas disputas e ultrapassagens. A prova será desgastante por causa dos pneus, que será critico para todo mundo, mas estou otimista para a prova. Quem tiver um acerto de carro para dar condição ao piloto poupar o equipamento ao máximo vai sair vencedor.

Duda Pamplona, 9º colocado: A gente sempre acha que poderia ser melhor, más não tenho muito o que reclamar da classificação de hoje. Nós estávamos muito bem no Q1, o que nos dá muita empolgação, mas no Q2 o nosso ritmo já não era o mesmo, isso preocupa pois com pneus usados o rendimento não é o mesmo. Estamos estudando a melhor estratégia para conservar os pneus, pois na mnha opinião quem salvar mais, vai se dar bem.

Antonio Pizzonia, 10º colocado: Estamos dando um passo de cada vez. Já tínhamos melhorado um pouco em Londrina. Aqui chegamos competitivos mais uma vez e entramos para o Q2 – o que já podia ter acontecido em Londrina, mas lá acabei errando na minha melhor volta. Hoje não acertamos na nossa estratégia de calibragem utilizada no Q2 e isso atrapalhou um pouco. Acho que podíamos classificar um pouco mais na frente, mas está bom. Foi um bom resultado. O que mais me anima para amanhã é que fizemos uma simulação de corrida hoje pela manhã, demos 10 voltas com pneu já usado e o carro se comportou bem. Apresentou um desgaste menor do que outros competidores que também fizeram o mesmo teste. Pela primeira vez na temporada existe a possibilidade real de termos parada para troca de pneus. Acho que isso deixa todo mundo com uma pulga atrás da orelha, pensando em quem pode parar ou não. Mas isso só durante a corrida vamos poder decidir. Acho que será uma corrida agitada. Como teremos 14 possibilidades de acionamento do botão de ultrapassagem em cerca de 30 voltas, é praticamente um acionamento a cada duas voltas. Essa pode ser a corrida mais imprevisível do campeonato.

Galid Osman, 11º colocado: Com certeza demos um passo grande em relação aos treinos de sexta-feira. Vou andar com o carro que terá a oportunidade de fazer alguns ajustes e isso pode me ajudar especialmente no final da prova, caso consiga poupar ao máximo os pneus. Busquei um ajuste agressivo na classificação e conseguimos um lugar na sexta fila. Agora o objetivo é ficar no Top 10 e somar mais pontos nesta temporada.

Denis Navarro, 12º colocado: A Stock Car é isto, uma das categorias mais disputadas do automobilismo. Agora é entrar na corrida e tentar ganhar o máximo de posições. Por tudo que aconteceu desde quinta-feira, esta posição no grid é um bom sinal. Tem que dosar o carro ao máximo possível, mas não dá para deixar de arriscar. É preciso poupar pneus e usar o push-to-pass para ganhar posições. A pista aqui no Rio é sempre assim, muito abrasiva.

Ricardo Sperafico, 13º colocado: Demos continuidade ao trabalho de acerto dos carros iniciado em Londrina, uma prova em que já tínhamos apresentado grande evolução. O Rio de Janeiro é uma pista difícil, que consome muito pneu, e por isso tínhamos como meta encontrar um acerto que fosse bom tanto para a classificação quanto para a corrida. Acredito que chegamos a um bom meio termo e, partindo já dentro da zona de pontos, a expectativa de evoluir no campeonato é muito grande.

Átila Abreu, 14º colocado: Identificamos um pequeno problema no motor na sexta-feira e isso me fez perder tempo. Não conseguimos chegar ao ajuste ideal. Infelizmente esta falha me tirou da segunda fase de disputa da classificação. Mas a realidade é essa e, como já fiz boas corridas aqui em outras ocasiões adversas, acredito em um bom resultado. Tudo é possível nesta corrida. Apesar de a troca do motor sempre ser uma incógnita continuo acreditando num bom resultado. O que vai mandar na corrida é desgaste de pneu. Do meio para o fim da prova quem tiver o carro mais equilibrado vai fazer diferença. O segredo é saber balancear para não perder posições no começo, mas, sem dúvida, poupar pneus para a reta final da corrida é a chave.

Rodrigo Sperafico, 15º colocado: Poderíamos até ter sido mais rápidos neste sábado, mas acredito que nossa posição de largada já reflita boa parte do potencial da equipe para a corrida deste domingo. Temos boas chances de terminar na zona de pontos com os dois carros, e isso é muito motivador. Vamos focar a partir de agora o desempenho do carro em ritmo de corrida, e procurar fechar o fim de semana com um bom motivo para comemorar.

Nonô Figueiredo, 16º colocado: O acerto do carro foi muito bem equilibrado pela nossa equipe, trabalhamos para ficar entre os dez, mas largar na oitava fila nos permite fazer algumas alterações. Precisamos atacar sem esquecer a manutenção do conjunto para termos uma boa performance até o fim.

Luciano Burti, 17º colocado: Essa questão do desgaste de pneus vai ser difícil para todo mundo, então agora temos que trabalhar para garantir um carro constante na corrida, o que é uma característica da nossa equipe. Nunca é bom ficar fora do grupo dos dez primeiros colocados, mas ultrapassagem aqui também não chega a ser um problema, principalmente com o botão de ultrapassagem.

Pedro Boesel, 18º colocado: Está sendo um ótimo fim de semana. A equipe está em evolução, com minha melhor posição no grid e a classificação do Pizzonia para o Q2. Teremos uma corrida de sobrevivência e estamos com os carros bem ajustados. Com a possibilidade de 14 acionamentos do push-to-pass teremos mais dinamismo na corrida. Com certeza, será um prova ainda mais divertida para o torcedor. Será minha primeira vez correndo de Stock Car no Rio de Janeiro e espero fazer uma grande estreia.

Popó Bueno, 19º colocado: Será uma grande prova e grandes disputas são esperadas, por conta do desgaste rápido dos pneus e do uso do ‘push-to-pass’. Poderemos até ter troca de pneus, tamanha a exigência da borracha neste asfalto. Quem acompanhar a corrida não vai se arrepender.

Ricardo Zonta, 21º colocado: É uma coisa diferente. Já competimos um contra o outro e corremos em dupla, mas, nunca, desta forma. Que isso nos traga boa sorte.

Eduardo Leite, 22º colocado: O carro, sem dúvida, evoluiu aqui, mas adotamos uma postura cautelosa para a classificação, com medo do carro ficar muito ruim para a corrida. Poderíamos te arriscado um pouco mais.

Vitor Meira, 23º colocado: O final de semana inteiro tem sido um processo de adaptação, tive muita dificuldade em passar para equipe o que é necessário para o carro virar aqui. Eu espero conseguir pontuar amanhã, apesar da corrida aqui ser um pouco mais limpa, vou tentar capitalizar no consumo de pneus. Eu não vejo lado positivo nenhum em largar lá atrás, porém vou tentar me preservar o máximo possível na corrida para obter constância.

Xandinho Negrão, 24º colocado: Saindo lá de trás, talvez seja mesmo caso de fazer algo diferente.

David Muffato, 27º colocado: Sofri uma contusão nesta semana durante uma atividade física, estou liberado para a corrida, mas sinto algumas dores na perna esquerda e estou precisando frear com o pé direito, coisa que eu não fazia havia bastante tempo. Não tem o que fazer, então preciso me adaptar e trabalhar para conseguir mais alguns pontos. Com certeza temos carro para isso, embora o equilíbrio ainda não seja o ideal. Acho que fomos conservadores na classificação, mas talvez para a corrida isso traga resultados, porque com o carro ‘nas mãos’ o desgaste de pneus pode ser menor. Vamos cuidar dos pneus na primeira parte da corrida para chegar forte na segunda metade.

Diego Nunes, 28º colocado: Não sabemos o que aconteceu. O carro mudou muito. Agora é ficar na pista e tentar ‘sobreviver’ para marcar pontos.

Tuka Rocha, 29º colocado: Muitas variáveis vão transformar a corrida numa etapa bem movimentada. Tem de pensar bem para ver se vale a pena ou não, porque aqui se perde muito tempo nos boxes, de 35 a 40 segundos. Mas acredito que muitos pilotos chegarão ao final da corrida com o pneu na lona, então a troca de pneus não é impossível.

EB – www.autoracing.com.br

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