Stock Car – Comentários pós classificação – Curitiba 2012

sábado, 14 de abril de 2012 às 17:53

Stock12-abreu-curitiba-teste-quarta350Átila Abreu, 4º colocado: Não tenho nada contra o Thiago (Camilo), mas ele me fez perder uma volta rápida e comprometeu o meu treino. Pelas regras, quem faz esse tipo de manobra deve ser punido com a perda de sua volta mais rápida. E foi justamente isso que eu disse para ele e para os comissários, tanto antes do início do Q2 quanto na torre de controle, quando oficializei um protesto depois do treino. A questão não é se teve a intenção ou não, mas o fato de ter me prejudicado. Independentemente da turbulência que tivemos no treino, a verdade é que temos um carro competitivo para a prova e isso é o que mais importa agora. A última vez que corremos aqui com chuva foi uma prova esquisita. Caiu muita água em pouco tempo e era quase impossível enxergar. Além disso, nós não fizemos ainda nenhuma sessão de treino esse ano com pista molhada, o que deve ser uma dificuldade adicional. Mas tenho plena confiança na equipe. É uma das hipóteses em que o regulamento autoriza mexer nos carros e sei que eles darão conta de acertar o carro para pista molhada.

Denis Navarro, 5º colocado: Trabalhamos o final de semana todo para isso e é gratificante perceber a evolução na pista. Fizemos os treinos de pré-temporada aqui e tivemos bons resultados, andando constantemente entre os 10 mais rápidos. Hoje, quando usamos pneus novos, a performance foi excelente mais uma vez e isso claro que nos deixa otimistas para a corrida de amanhã. Teremos um ritmo forte na corrida, para brigar entre os sete primeiros.

Duda Pamplona, 9º colocado: De manhã, com a pista mais fria, o comportamento do carro estava ótimo. Até mesmo na primeira parte da classificação, com pneus novos, estávamos muito competitivos. Mas no Q2 eu já não sentia a aderência do início do treino, e isso comprometeu um pouco. Alguns pilotos usaram o ‘push-to-pass’ na classificação, então terão menos para a corrida, inclusive eu. Outros não usaram nada, e terão os 12 acionamentos para a corrida. Vai ser uma prova agitada no início e com muitas ultrapassagens, mas vamos precisar saber dosar os momentos certos e economizar os ‘push’ mais para a parte final. Nunca se sabe o que pode acontecer numa corrida. Se entra um Safety Car a poucas voltas do final, ter alguns acionamentos no bolso será fundamental para um bom resultado na bandeira quadriculada.

Ricardo Sperafico, 10º colocado: Tivemos um resultado muito bom se considerarmos o número de pilotos no grid e o alto nível de competitividade da Stock Car. E, mais importante que isso, estamos fazendo um bom trabalho ao longo do fim de semana. Começamos os treinos livres de forma muito modesta, com muitas dificuldades para encontrar um bom equilíbrio para o carro, e depois de apenas três treinos eliminamos boa parte da diferença que nos separava dos mais rápidos. Agora vamos buscar o desenvolvimento de um carro rápido para o ritmo de corrida.

Vitor Meira, 12º colocado: Houve evolução, sem dúvida. Comparado com Interlagos, o carro está muito melhor. Lá eu larguei em 27º, que é uma posição até perigosa. A posição que conseguimos hoje é muito melhor, mas como todo competidor, a gente nunca fica 100% satisfeito a não ser que esteja na pole position. Em alguns momentos eu estava na pista na hora errada, com muito tráfego, e isso atrapalhou um pouco. Ficou aquele gostinho de ‘quero mais’, porque acho que nosso carro está melhor do que a posição de grid mostra. Porém, agora temos que olhar para a corrida e trabalhar por um bom resultado.

Ricardo Zonta, 14º colocado: Um carro na minha frente estava se preparando para abrir a volta no “S” de alta e não tive como desviar ou efetuar a ultrapassagem, pois ele não saiu do traçado e tive de diminuir a velocidade. Precisamos rever isso, pois os treinos serão complicados se ninguém tomar uma atitude.

Rodrigo Sperafico, 15º colocado: A Stock Car está muito competitiva, a ponto de em uma diferença de menos de meio décimo de segundo haver quatro pilotos entre mim e o Ricardo. Estamos em uma fase inicial de trabalho com a nova estrutura técnica da equipe Prati-Donaduzzi, comandada neste ano pela Mico’s Racing, e estamos cumprindo os objetivos que foram traçados inicialmente. Neste momento, precisamos desenvolver um acerto de carro que nos permita brigar na frente, e até por isso testamos caminhos diferentes no meu carro e no do Ricardo, apesar de termos estilos de pilotagem bastante parecidos.

Júlio Campos, 17º colocado: Não esperava ir mal, assim. Esperava ficar entre os dez. A gente devia ter feito alguma coisa a mais para a classificação, mas acabou faltando e pioramos um segundo. Somos os que mais perderam rendimento. Caso tivesse guiado de uma forma mais tranquila, talvez virasse melhor, mas o carro não corrspondia e acabei exagerando na mesma curva nas duas tentativas.

Diego Nunes, 18º colocado: O carro está bem equilibrado, mas com pneus novos não temos conseguido virar tão rápido. Agora é tentar terminar entre os 10 primeiros e pontuar. Sei que na corrida o carro vai estar bom, pois com pneus usados temos conseguido uma ótima performance.

Luciano Burti, 19º colocado: Esses três décimos de vantagem nos colocariam ali, na disputa direta pelas dez primeiras posições, mas preferimos preservar os acionamentos para a corrida. Claro que esta estratégia seria melhor se estivéssemos um pouco mais para a frente, mas aí, além dos três décimos, faltou um pouco em termos de acerto. Quando coloquei pneus novos, pela manhã, percebi que não estávamos tão bem e já esperava uma classificação difícil. De qualquer forma, o importante agora é fazer um carro competitivo para a corrida e usar a vantagem que temos, do botão de ultrapassagem.

Galid Osman, 20º colocado: Foi bem complicado, porque todo mundo deixou para fazer as voltas nos minutos finais e a pista de Curitiba não é tão grande para os 32 carros da Stock Car fazendo voltas rápidas. Claro que é um problema que afetou todo mundo, mas no meu caso específico perdi justamente a volta boa do pneu e que usei o push-to-pass, senão daria para ficar no top-10.

Tuka Rocha, 22º colocado: A temperatura aumentou muito entre uma sessão e outra e nós não conseguimos nos adaptar tão rapidamente quanto os outros times. Perdemos mais de um segundo entre um treino e outro. Em todo caso, vamos buscar a recuperação amanhã, partindo para cima desde a largada. Temos um carro competitivo, prova disso foi o bom desempenho no treino livre da manhã deste sábado.

Antonio Pizzonia, 23º colocado: Ontem tivemos um desempenho excelente e por isso estava com grande expectativa para a classificação de hoje, com potencial de ficar nas primeiras filas. Mas o comportamento do carro foi bem estranho, simplesmente não tivemos aderência com os pneus novos.

David Muffato, 25º colocado: Quem optou por usar (o push-to-pass) no treino, provavelmente vai chegar ao fim da corrida já sem nenhum acionamento. Aí, podemos crescer um pouco mais. Mas é claro que precisamos de um carro mais competitivo e é nisso que vamos trabalhar para amanhã. Ainda precisamos entender porque temos mais dificuldades nessas pistas de média, alta velocidade. Temos espaço para melhorar, mas dava para largar um pouco mais para frente, também. Infelizmente, abri uma volta rápida muito próximo de um adversário e acabei perdendo o ponto de freada. Foi um errinho que custou aí algumas posições, dava para estar junto com o Luciano.

Pedro Boesel, 28º colocado: Foi uma pena, porque peguei um carro lento bem no S de alta, um trecho onde se perde muito tempo com o tráfego. Daria para ficar no top-20, mas de qualquer maneira estamos numa boa evolução no final de semana e acho que podemos marcar pontos amanhã novamente, como foi em São Paulo.

Eduardo Leite, 31º colocado: Acionei o botão, mas não funcionou… O problema já tinha aparecido no treino livre, o pessoal da JL veio até o box para arrumar, mas no classificatório não funcionou novamente.

EB – www.autoracing.com.br

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