Stock Car – Comentários pós classificação – Brasília 2012

sábado, 10 de novembro de 2012 às 17:07
Rodrigo Sperafico

Rodrigo Sperafico

Rodrigo Sperafico, 4º colocado: Mais importante do que estar no grupo dos dez mais rápidos é poder comemorar o fato de estarmos realmente competitivos nesta etapa. Não usamos a potência extra durante as tomadas de tempo, o que nos dá direito ao acionamento de toda a carga de push-to-pass durante a corrida. Por isso, as expectativas são boas. Vejo este resultado de forma muito positiva, pois ele mostra o nosso desenvolvimento ao longo do ano. Nossa equipe está de parabéns. Nosso acerto base para esta pista funcionou muito bem, mas arriscamos um novo caminho no segundo treino e o resultado não foi positivo. Felizmente conseguimos não só voltar ao que tínhamos, mas melhorar um pouco o nosso rendimento na manhã deste sábado. E isso foi determinante para esta boa colocação. A primeira parte do fim de semana está cumprida. Agora vamos para a corrida e amanhã (domingo) tudo pode acontecer. Estou confiante porque meu ritmo com pneus usados é bom, e isso é sempre importante durante as provas.

Denis Navarro, 7º colocado: Sem dúvida foi diferente essa classificação pra gente. É minha primeira vez como P1 e isso sem dúvida é algo para salientar. No meio de 32 carros ficar na frente dos líderes do campeonato é incrível. E acaba deixando um gostinho de quero mais comigo largando em sétimo. Brasília é uma pista curta e a gente sabia que ia ser um grid bem apertado. O carro estava excelente no Q1 e conseguimos fazer o melhor tempo. No Q2 não estava igual. Creio que tinha passado um pouco a melhor volta do pneu. Não muda nada (largar ao lado de Barrichello). Ele logicamente é um dos mais experientes em automobilismo, mas quando cada um coloca seu capacete está focado para vencer. Vou fazer minha corrida, meu jeito de guiar não é para bater em ninguém. Em Curitiba fui tocado por outro carro e acabei acertando o Rubens. Espero que dessa vez tudo ocorra bem.

Diego Nunes, 9º colocado: A chuva deu uma ajudinha, mas sem dúvida foi um resultado muito bom. Na corrida, vamos tentar terminar entre os sete primeiros e marcar muitos pontos para melhorar a posição no campeonato. Se chover, tudo pode acontecer. Mas estamos confiantes.

Ricardo Zonta, 12º colocado: Trabalhamos muito para manter buscar um bom resultado. As mudanças climáticas tornaram a classificação complicada. A expectativa é de uma corrida dura no domingo, com chuva ou sol. Independente do tempo, quem conseguir andar forte, poupar pneus e não se envolver em confusões, que são constantes aqui, se dará bem.

Tuka Rocha, 14º colocado: Andamos bastante na chuva e quase nada no seco, então eu sabia que seria difícil. Demos sorte porque o tempo piorou na segunda sessão, então muitos pilotos não conseguiram avançar, mas mesmo assim ainda podemos melhorear, principalmente nas retas. Era coisa de um décimo de segundo para estar lá na frente. Infelizmente não deu, mas vai ser uma corrida bem movimentada, porque muita gente não tem nada a perder e outros estão disputando o campeonato, todo mundo misturado.

Allam Khodair, 15º colocado: Fizemos algumas modificações no carro que não consegui avaliar de manhã por causa da chuva. Eu preferia o carro de ontem. Mas, mesmo assim, com o uso do ‘push-to-pass’, não era para estarmos nessa posição. A gente tinha uma chance boa por causa do ‘push’, agora estaremos bem prejudicados na corrida e o dia de amanhã promete ser bem conturbado, com chuva e seco. Vamos arriscar tudo.

Galid Osman, 16º colocado: Passei na linha de chegada e tinha acabado de dar a bandeira vermelha, então minha volta foi cancelada, e isso acabou com meu final de semana. Eu ia disputar a pole. Estou com um carro bom para a corrida, isso me deixa feliz. Na posição que estou, o que vier é lucro. Aqui tem muita reta, então o botão de ultrapassagem vai fazer diferença.

Valdeno Brito, 19º colocado: Aquela bandeira vermelha veio no momento exato que não poderia acontecer para mim. A pista já estava mais lenta, chuviscando o tempo inteiro. Na hora que o pneu estava na temperatura ideal, eu estava fazendo uma volta para classificar tranquilamente entre os dez, e até fechei a volta, mas ela foi foi computada.  Depois a chuva aumentou, e no final, quando deu uma melhoradinha, minha alavanca de câmbio quebrou, fiquei sem passar marchas.

Ricardo Sperafico, 24º colocado: Não adiantava apenas aplicar o acerto do Rodrigo no meu carro, porque os nossos chassis respondem de maneira diferente a alguns ajustes. Por isso acabei não conseguindo desenvolver um carro competitivo neste fim de semana, ao contrário do que ocorreu em Curitiba e Tarumã. A saída é partir para uma corrida de recuperação e pensar em somar pontos.

Popó Bueno, 25º colocado: Esperava mais dessa classificação, até porque meu carro apresentou um bom desempenho, tanto que liderei o primeiro treino de sexta, mas as mudanças da situação da pista prejudicaram bastante.

Eduardo Leite, 26º colocado: Infelizmente, mais uma vez, não conseguimos acertar o carro para o classificatório. Vamos tentar a recuperação na prova.

Pedro Boesel, 28º colocado: Peguei pista seca e, de fato, conseguimos melhorar o carro. Optei por não usar o push na classificação, e tenho vários adversários ali na frente que usaram, então acho que, para a corrida, estamos numa condição um pouco melhor, especialmente em pista seca.

Antonio Pizzonia, 29º colocado: Fui atrapalhado na minha volta boa, depois abri uma em que vinha melhor, mas teve a bandeira vermelha. Pura falta de sorte, porque eu estava no segundo grupo, e já começou a garoar logo na minha primeira volta. Depois a chuva piorou e o carro não ficou legal naquelas condições. Agora vamos mudar o acerto e torcer por chuva na corrida.

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