Stock Car – Comentários de sábado – Interlagos 2021

Allam Khodair

Allam Khodair, P2: Largar na primeira fila é sempre algo para se comemorar, mas no caso de hoje, com certeza, fica um gostinho de que nosso lugar era na pole. Nosso carro era rápido, deixamos escapar por alguns detalhes. Mas, mais importante do que isso, é saber que estamos muito competitivos e vamos brigar pela vitória amanhã.

Diego Nunes, P3: Largar na frente em uma corrida curta, de apenas 30 minutos, é muito importante. E, no meu caso, o motivo para comemorar é dobrado. Meu carro estava sofrendo muito no terceiro setor e só conseguimos essa posição no grid porque eu soube tirar proveito do vácuo do Allam no Q3.

Thiago Camilo, P5: Estou feliz com o resultado de hoje. Dentro do que se apresentou, com os Chevrolet ainda mostrando um desempenho superior, e levando dez quilos de lastro, que particularmente aqui em Interlagos faz bastante diferença em função das subidas, passar para o Q3 (que reúne os seis mais velozes do sábado em busca da pole position) e ser o melhor Toyota no grid é o melhor cenário possível. Agora é ir para as duas corridas com a cabeça no lugar e pensando em marcar o muitos pontos. Se der para brigar por pódio e vitória, vamos pra cima.

Marcos Gomes, P7: Acho que foi uma ótima classificação! Um sétimo lugar não é ótimo, mas levando em conta nossos resultados difíceis do ano passado e a última corrida, em Goiânia, cheia de problemas e largando lá atrás, voltar a largar entre os sete primeiros me deixa, sinceramente, bem aliviado. Estou bem contente com a evolução do carro, acho que agora vou conseguir trabalhar bem mais tranquilo para achar um ajuste fino de tudo e voltar a brigar por poles, pódios e vitórias.

Cesar Ramos, P8: Mesmo carregando o lastro de vinte quilos eu poderia ter ido para o Q3. Não encaixei a volta perfeita, mas também não dá para dizer que nas circunstâncias que temos vou largar de uma posição ruim.

Ricardo Zonta, P9: Largar entre os 10 vai ser importante, estava buscando ficar entre os cinco primeiros. O carro não estava correspondendo do jeito que eu esperava e os Toyota ainda continuam um pouco abaixo dos carros da outra montadora, tomamos três décimos o final de semana inteiro. O gap de Goiânia ainda era maior, mas falta muito para estarmos com carros equalizados e conseguindo disputar de fato.

Bruno Baptista, P10: Largar da 10ª posição não é o ideal, claro, mas é uma boa posição em um grid com 32 carros, com tempos muito apertados. São 25 pilotos na casa de 1m40s. Nosso propósito é largar bem, fugir das confusões, marcar o maior número possível de pontos, e fazer uma segunda corrida agressiva, para sair desta etapa com uma boa pontuação. Percebemos uma dificuldade grande no setor 2, que é a parte das curvas mais lentas. É importante corrigir isso, para nas corridas não ficar mais sendo atacado do que atacando. A situação de inversão do grid realmente conta, mas é muito difícil planejar terminar em determinada posição para se beneficiar dessa inversão. É fazer uma corrida para chegar o mais na frente possível.

Beto Monteiro, P11: O carro estava excepcional. Tudo é aprendizado, você vai evoluindo a cada treino e a cada volta. Nosso objetivo é sempre tentar chegar na melhor performance. Gostaria de agradecer todos da equipe que estão me apoiando nessa minha primeira temporada completa na Stock Car. Vamos trabalhar para ver se a gente consegue terminar entre os 10 amanhã na prova 1, que é importante para inversão do grid para a corrida 2. Temos muita coisa pela frente e o nível do grid é muito alto. Muita gente experiente e eu realmente não tenho tanta quilometragem em corrida com esse carro, mas vamos fazer o nosso melhor dentro do que o carro vai nos proporcionar.

Denis Navarro, P12: A gente esteve sempre entre os 12 primeiros e a expectativa era até de algo mais, no meu caso. Mas a equipe está com uma energia muito boa, com os dois carros entre os 12 melhores. Acho que é tentar trabalhar no acerto e evoluir para a corrida.

Átila Abreu, P14: Estava se desenhando para uma situação pior, com dificuldades no shakedown e primeiro treino livre. Só consegui andar no TL2 e vim para o quali. Ter passado bem o Q1 foi bom, mas o balanço no Q2 não estava bom. Não conseguiria ir além disso. Em Goiânia largamos mais atrás e conseguimos melhorar. Ainda estamos um pouco distantes do que queríamos, mas vamos remar para buscar posicionamento durante as corridas. A equipe é estreante e cada fim de semana nós melhoramos um pouquinho.

Cacá Bueno, P15: Eu não tinha um carro equilibrado, ele estava extremamente traseiro eu acabei errando a curva 1, então abortei esse setor para não atrapalhar o Rubinho. A volta não seria tão ruim, mas eu perdi 0s5 no trecho 2. Gosto muito do Bruno Baptista, mas ele acabou me atrapalhando. Quando eu parei meu carro ele já estava na porta para me pedir desculpas. Infelizmente são coisas que acontecem na Stock Car porque a nossa visibilidade é baixa. Acredito que eu largaria em oitavo ou nono. Não estávamos igual em Goiânia, quando fizemos a pole, mas largando em 15º ficamos numa situação bem complicada e vou precisar correr mais riscos nas largadas. Não tem muita margem para estratégia de combustível, então por mais que eu chegue entre os 10 na corrida 1, será difícil brigar pela vitória na 2. Agora é batalhar amanhã para ver se conseguimos conquistar bons pontos.

Galid Osman, P16: A posição que eu fiquei no quali foi a mesma de todos os treinos. Conseguimos evoluir o carro durante os treinos, cometi um erro na abertura da volta que pode ter custado o Q2. Vamos trabalhar forte na corrida para tentar chegar entre os 10 melhores na prova 1 e largar nas primeiras filas na segunda prova.

Felipe Lapenna, P20: Ficamos a menos de dois décimos de entrar no Q2, o carro evoluiu bastante em comparação da primeira etapa para cá. Ainda falta melhorarmos com os pneus zeros, mas estou feliz com a evolução e esperançoso para termos boas corridas amanhã e marcarmos bons pontinhos.

Lucas Foresti, P26: Infelizmente toda a equipe não conseguiu ter o seu melhor rendimento hoje. Sentimos um pouco a temperatura e realmente não foi uma boa tarde. Mesmo assim estou preparado para buscar aquilo que é o objetivo maior meu e da equipe: somar pontos.

Gustavo Frigotto, P30: Na primeira etapa em Goiânia nós estávamos focados na questão da confiabilidade, era tanto a minha estreia na Stock Car como a da equipe. E o carro conseguiu aguentar bem as duas corridas e conseguimos pontuar, então aqui em Interlagos vamos focar em evoluir o desempenho do carro e a minha evolução como piloto da principal categoria de automobilismo no Brasil. A construção de um carro mais competitivo é progressista, e estamos na segunda corrida e primeira em Interlagos. Mas estamos otimistas com esse processo de crescimento. Cometi um erro na última curva, na última volta que me custou uma posição à frente no grid. Apesar dos problemas com pressão de combustível no primeiro treino, conseguimos evoluir muito. Estamos chegando em um patamar maior de competitividade, onde acredito que a briga será por detalhes no acerto do carro, e isso é bom. Temos um carro só na equipe, então nosso processo é mais moroso, mas acredito que na corrida além de recuperação teremos mais uma etapa de evolução perante o time.

Tuca Antoniazi, P32: Estou contente porque a evolução está sendo progressiva. Em relação ao ano passado o resultado já foi melhor, e essa era a minha meta. Apesar de estar distante do que queremos, vale evidenciar cada passo nesse desafio. Cada corrida vamos melhorando, então eu realmente estou satisfeito.