Stock Car – Comentários de domingo – Velo Città 2019

domingo, 10 de novembro de 2019 às 15:52

Gabriel Casagrande

Gabriel Casagrande, P2/P15: É o meu quinto pódio consecutivo na Stock Car, o sexto na temporada e já consegui mais pódios neste ano do que em todos os outros anos que havia corrido na categoria. Eu gostaria de agradecer ao pessoal que trabalha comigo nos boxes, aos meus mecânicos, ao Kiko Seikel (engenheiro), todos trabalham incansavelmente para que eu tenha um carro vencedor. A vitória nessa temporada ainda não veio, mas está amadurecendo e não é mais meu foco principal. Meu objetivo hoje é representar bem meus patrocinadores e não cometer nenhum erro. Hoje aconteceu um, o carro estava difícil de guiar na corrida 2 porque a traseira ficou solta depois que secou a pista, não consegui segurar e rodei. Mesmo assim eu estou bem feliz com mais um pódio e com uma grande expectativa de andar bem em Goiânia na próxima etapa.

Cacá Bueno, P4/P9: Hoje a gente conseguiria até dois quartos lugares, mas perdi um pouco de tempo atrás do Bruno (Baptista), que estava me segurando na chuva mas no seco estava bem rápido. Estamos com chances matemáticas de título, mas o problema não são os pontos que não fizemos aqui, e sim em outras quatro etapas onde a gente também poderia estar com a média de 30 pontos por corrida e estar mais forte na tabela.

Julio Campos, P5/P6: Ontem, conseguimos um carro muito rápido, mas hoje, com os pneus de chuva na primeira corrida, perdemos desempenho. Não estava legal e não dá pra mudar de uma prova para a outra, a gente só trocou os pneus, mas o ritmo não era bom. Somar esses pontos em um dia em que não tivemos condições de brigar pela vitória foi muito importante. Sabemos das dificuldades para brigar pelo título, mas é bom seguir na disputa. A ideia é tentar descontar pelo menos uns 10 pontos em Goiânia pra chegar à final ainda com chances.

Ricardo Zonta, P6/P5: Escolhemos abastecer bastante e trocar os quatro pneus na primeira corrida, o que era o normal com a mudança para slick. As condições eram perfeitas para a segunda corrida, tanto que os dois carros saíram juntos dos boxes para a dobradinha. Mas já quando eu vim para o box, meu pedal já ficou muito fundo. Quando voltei para a pista tentei bombar o pedal por toda a reta para não perder o freio, mas em várias curvas fiquei sem freio e passei reto. Hoje a experiênica fez diferença para terminar entre os cinco porque ficou muito difícil com os problemas de freio. O pódio era certeza para os dois carros, uma pena perdê-lo, seria muito legal subir de novo ao pódio aqui.

Felipe Fraga, P7/P16: Nas corridas é assim mesmo: ganhamos juntos e perdemos juntos. Não foi nosso dia, era uma etapa que a gente tinha chance de vencer e descontar mais pontos do líder, mas acabou acontecendo exatamente o oposto. Vamos lutar para reverter isso em Goiânia.

Átila Abreu, P10/P10: O carro quebrou, e fiquei sem direção hidráulica. Começou a vazar óleo na última curva, e fiquei sem direção nenhuma. Foi impossível andar rápido com esse carro, se tivesse mais duas voltas, teria de parar, não aguentava mais virar. Dei muitas voltas sem direção.

Marcel Coletta, P11/P13: Foi uma pena porque houve uma irregularidade em um dos carros do top-10 e isso me colocaria na pole da prova 2 e mudaria meu final de semana inteiro. Em todo caso, o meu carro estava bem competitivo, tivemos uma disputa intensa com o (Rubens) Barrichello e ficamos bem perto de mais dois top-10.

Rubens Barrichello, P13/P6: Não foi a posição que a gente sonhava. Eu gosto de chuva, mas precisamos mexer no carro, para mudar o acerto e, por alguma razão, estávamos sem a aderência necessária. Mesmo com o pneu de chuva, escapava muito. Colocamos os pneus slicks na hora certa. Fizemos uma estratégia para colocar bastante gasolina, mas como a corrida foi muito dispersa, não tivemos vantagem com isso. Foi uma das provas mais difíceis para nós em termos de competitividade com relação aos adversários. Nessa condição, fica difícil adotar uma estratégia diferente. Fizemos os pontos que dava para fazer. Ainda estamos ali na luta, mas temos duas semanas para inventar algo para ter condições de lutar na frente no grid de largada, o que nos dará chance de brigar pela vitória. Já vencemos quatro provas este ano, tivemos mais dois pódios e vem sendo muito positivo. Mas precisamos melhorar para Goiânia, para recuperarmos os pontos que perdemos aqui.

Rafael Suzuki, P14/P20: Na primeira corrida eu tinha um bom ritmo na chuva, o carro era bom e estávamos rápidos; com os slicks (pneus para a pista seca) não rendemos tanto. Tive dois toques, um com o (Lucas) Foresti na corrida 1 e outro com o Gaetano (di Mauro) na 2, e o carro ficou um pouco avariado e o ritmo ficou muito inconstante na segunda corrida”, explicou. “Claro que somar oito pontos é melhor do que nada. Mas é uma pena, porque na corrida 2 dava para ter feito outro bom resultado, mas fizemos o que deu. Não dava para segurar muito. A equipe trabalhou bem nos pits, mas a segunda corrida, principalmente, foi muito difícil.

Gaetano di Mauro, P16/P11: Foi bem difícil para nós, estávamos bem até na corrida 1 na chuva. Depois, a estratégia de vir secando meio que igualou todo mundo, os ponteiros conseguiram abastecer. Não deu para dar nenhum pulo diferente na corrida, mas era o que dava. Não tinha mais o que fazer, tirei o máximo que dava do carro no fim de semana, e os pontos que colhemos eram o que a gente tinha, então estou contente com isso.

Lucas Foresti, P19/P21: Adotamos uma estratégia muito ousada na primeira prova, que não funcionou e acabou comprometendo nosso resultado nas duas corridas. Tínhamos um carro rápido, mas isso não se refletiu na soma de pontos que esperávamos. O lado positivo foi que fizemos a melhor volta na corrida 2 e mais uma vez vencemos a votação para o Fan Push. Obrigado a todos que votaram em mim.

Galid Osman, P22/P23: Na verdade optamos na primeira corrida largar de slick, o que foi uma decisão errada, e depois para a segunda corrida estávamos calçados com pneu bom e combustível. Mas na largada alguém acertou a minha traseira com muita força e acabou com meu carro, tirou todas as nossas chances.

Nelson Piquet Jr., P23/P17: Desde o início, já havíamos planejado uma estratégia visando a corrida 2. Por isso, decidimos arriscar na primeira prova e já largar com pneus slick. Não tínhamos nada a perder. Se a pista secasse rápido, teríamos chances de brigar entre os ponteiros. Mas, infelizmente, o asfalto demorou para secar e isso prejudicou toda a nossa estratégia. Terminamos lá atrás e o máximo que pude fazer na corrida 2 foi lutar por alguns pontinhos. Vamos para Goiânia dentro de duas semanas e o objetivo nestas duas últimas etapas do ano é seguir trabalhando para marcar o máximo de pontos possíveis.

Valdeno Brito, P25/P26: A gente tinha de arriscar e foi o que fizemos na primeira corrida, colocando pneus de pista seca logo no início, esperando que ela melhorasse. Mas as condições ainda estavam muito críticas, demorou pra secar e não tiramos vantagem da nossa opção. Na segunda prova, larguei bem, ganhei algumas posições, mas alguém encostou no meu carro e acabou me jogando pra cima do Felipe Lappena. São circunstâncias criadas pelas dificuldades que enfrentamos no sábado. Então, o importante para a próxima com certeza é largar mais à frente.

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