Stock Car – Comentários de domingo – Interlagos 2021

domingo, 16 de maio de 2021 às 14:50

Cacá Bueno

Gabriel Casagrande, P1/P23: Estou muito feliz em ter atingido todos os objetivos que tinha almejado para o final de semana. A equipe trabalhou muito bem na evolução do carro e vai ter mais pro Velocitta, com certeza vamos brigar na frente em mais etapas. Agradeço a eles pela dedicação e trabalho e, principalmente, aos meus patrocinadores por todo o apoio e torcida.

Bruno Baptista, P3/P10: Nossa estratégia foi não abastecer o carro no pit stop da primeira prova, e abastecer o que precisava no pit stop da segunda. Por isso perdemos algumas posições ao voltar à pista. Mesmo assim, conseguimos sustentar bem nossa posição para terminar no top 10 da segunda prova. Alcançamos a liderança do campeonato. Nosso objetivo foi mais do que cumprido.

Cesar Ramos, P4/P11: Fiquei contente com o desempenho na primeira corrida, eu estava chateado por não ter passado para o Q2 (última sessão de classificação, que reúne os seis pilotos mais velozes na disputa da pole position) no sábado. Ter saído daqui como quarto colocado no campeonato, mas próximos dos primeiros, é muito bom, porque vou para o Vellocità, uma pista com muitas subidas, com apenas 15 quilos de lastro.

Átila Abreu, P5/P6: Desistir jamais. Esta é a lição que tiramos aqui em Interlagos. Ficamos sábado até tarde na pista tentando entender onde era possível melhorar o carro. O trabalho rendeu muito bem, duas corridas entre os seis primeiros colocados. Uma pena não acertar o carro para o quali, mas vamos trabalhar nisso. As condições da primeira corrida exigiram muito do equipamento, o pelotão forçou muito para manter a posição. Felizmente tinha um carro bom e consegui me manter na briga e negociar boas ultrapassagens sem arriscar muito. Ganhei posições usando o push e também sem recorrer a esse recurso. Isso acabou fazendo a diferença no fim do dia. A melhora da performance vem a cada etapa com o entrosamento da equipe prova após prova. Para uma equipe nova nós estamos muito bem, com bons resultados.

Denis Navarro, P7/P8: Foi um fim de semana muito produtivo para o campeonato, com dois Top 8. Foram ótimos pontos conquistados. No fim da segunda corrida, estávamos na expectativa de escalar um pouco o pelotão. O carro estava muito equilibrado após a última parada, mas eu usei meus push to pass um pouco antes. A equipe está de parabéns, foi um baita fim de semana. Vamos para a próxima tentar melhorar ainda mais no campeonato.

Galid Osman, P10/P9: Nosso pior momento no final de semana foi o quali. Novamente isso pesou um pouco no resultado da corrida, mas tivemos um bom ritmo de prova em todas as etapas do ano. A equipe está de parabéns. Tivemos um carro de corrida perfeito. Vamos para a fábrica e tentar entender onde da para melhorar no quesito quali para avançar ainda mais na pontuação.

Thiago Camilo, P11/P16: Depois do toque que eu tomei optamos por um pit stop mais longo, botando mais combustível, para brigar pela segunda corrida, e acabamos não atingindo o objetivo de ficar entre os dez (com o grid invertido, na segunda corrida o pole position é o 10º colocado da primeira). De qualquer forma, na próxima etapa, no Velocittà, teremos mais um pacote aerodinâmico, os Toyota devem estar mais competitivos e vamos pra cima.

Felipe Massa, P15/P7: Foi mais um aprendizado para mim, agora fazendo duas corridas seguidas, mais longas que na primeira etapa, em Goiânia. Acabei tendo boas disputas e fazendo boas largadas. Sofri muito com o desgaste dos pneus nas últimas oito voltas da segunda corrida. Mas foi, sem dúvida, um resultado importante, já que foi minha primeira etapa forte, porque tive muitos problemas em Goiânia. Não estou totalmente confortável e ainda preciso de mais tempo para me adequar ao carro.

Ricardo Zonta, P16/P4: Fiquei um pouco triste, pois meu carro estava muito bom na primeira corrida, tinha ritmo para brigar na frente. Mas fiquei preso no meio da confusão de todos os ponteiros usando o push. Peço desculpas para o Camilo pelo toque, tentei fazer a manobra no miolo, mas acabei tocando nele. Estava com um bom carro para passar e ir embora e o contato foi uma infelicidade. Por outro lado fico satisfeito pela segunda corrida. Nossa estratégia era voltada para a primeira, mas conseguimos competir contra carros que vinham com os quatro pneus novos e muitos botões de ultrapassagens. Então foi um dia de emoções mistas, contente pela corrida 1, mas triste pelo resultado da primeira corrida e pelo toque com o Thiago. Novamente peço desculpas a ele pelo incidente.”

Julio Campos, P17/P17: A largada na primeira corrida foi limpa, passamos muitos carros, mas fiquei sem rádio ainda na primeira volta e sem informações do que estava acontecendo. Acho que usei uns pushs (botões de ultrapassagem) à toa e resolvi poupar o carro para a segunda corrida, mas fui tocado logo na largada, o carro ficou bem danificado, mas ainda deu para salvar uns pontinhos.

Sérgio Jimenez, P18/P29: Não foi um fim de semana fácil para nossa equipe. Havíamos sofrido com problemas na bomba de combustível na prova de abertura e desmontamos completamente o carro para identificar o que houve. Estava tudo certo, mas nos treinos livres o mesmo problema voltou a se manifestar. Conseguimos uma solução provisória para a corrida, então mesmo não tendo conquistado um grande resultado na primeira prova, foi bom para sentirmos um pouco mais o potencial do carro diante de tudo o que aconteceu.

Beto Monteiro, P22/P19: Hoje o mais importante foi ter conseguido terminar as duas corridas e ter fechado essa prova final nos pontos. Essa quilometragem acumulada será bacana para nossa sequência no campeonato. A dinâmica da corrida mesmo com o carro muito prejudicado pelos toques que recebi foi positiva. Estou bem feliz pelo desenvolvimento que temos mostrado junto com a equipe. Estou animado para correr no Velocitta, piloto estreante sempre quer acelerar de novo, então vamos seguir evoluindo etapa por etapa.

Nelson Piquet Jr, P28/P13: Não foi uma corrida fácil, poderia ter sido melhor. Apesar do resultado tivemos dificuldades nos pits e na hora de passar alguns carros. Conseguimos salvar alguns pontos e terminar a corrida. Foi importante para entender ainda mais onde podemos melhorar e estar cada vez mais prontos. Importante pelos pontos, mas sabemos que precisamos melhorar a performance para poder entrar na briga de fato.

Lucas Foresti, P29/P26: Essa batida por trás fez o carro rodar. Infelizmente isso foi fim de corrida para mim porque o carro quebrou e não teve como seguir. Isso não deu muito certo. Então, como não vínhamos tendo um bom desempenho, mudamos de estratégia, abastecendo na primeira para tentar uma vantagem na segunda prova. Com o acidente, acabou que a nova estratégia para a segunda prova, que vinha se mostrando eficiente, foi interrompida.

Cacá Bueno, P30/P5: O saldo foi positivo por essa corrida 2. Largamos com o carro praticamente todo arrebentado de 30º e conseguimos o quinto lugar. Ainda tinha um push na última volta para brigar pelo quarto lugar com o (Ricardo) Zonta, mas teve a bandeira amarela. Foi um final de semana onde poderíamos ter mais pontos, mas temos um carro forte e vamos brigar por vitórias esse ano sem dúvidas. A pista mais difícil para o nosso carro era Interlagos e deu tudo errado por ter sido atrapalhado na classificação e depois ter recebido a batida na prova 1, mas agora é recuperar o carro e temos ambição de brigar pelo título. Dava para sairmos com mais pontos, mas conseguimos um quinto lugar bem difícil. Eu pulei de 15º para 7º na largada da corrida 1 e eu estava brigando pelo quinto lugar com o Rubinho e com o Marquinhos (Gomes) e do nada eu tomei uma pancada na porta. Ainda não vi a imagem, mas isso me tirou da corrida 1. Nós tínhamos uma estratégia forte para a essa prova e acredito que até poderíamos ter ido ao pódio.

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