Stock Car – Comentários de domingo – Goiânia 2020

domingo, 26 de julho de 2020 às 15:31

Diego Nunes

Ricardo Zonta, P1/P21: É uma vitória que significa muito para mim. Equipe nova, carro novo, mas no lado emocional sabemos que todo o mundo está passando por muitas dificuldades. Sou muito chegado à família, muitas pessoas perderam entes queridos, pessoas próximas, por causa da Covid, e eu quase perdi o meu pai. Essa vitória é para glorificar a Deus. Para essas pessoas que estão passando dificuldades devido à Covid, o caminho é esse. Estou feliz pela vitória, pela minha família toda, que viu em casa. Dedico a todos eles.

Allam Khodair, P2/P20: Estou muito feliz em começar o ano com este segundo lugar, principalmente depois dos últimos anos complicados que tivemos. Estamos com um carro muito competitivo e tenho certeza que, se mantivermos este ritmo, vamos brigar pelo título este ano.

Cacá Bueno, P5/P11: Esse resultado é muito importante porque mostra o bom início de temporada da equipe e tudo isso só aconteceu por conta do apoio do iCarros e ACDelco, que acreditaram nesse projeto. Sabíamos que seria muito difícil essa primeira etapa por conta dos poucos treinos que fizemos, mas confio muito no trabalho da equipe. Eles estão de parabéns por esse início aqui em Goiânia. A gente conseguiu um quinto lugar na corrida principal, andando junto com Daniel (Serra), Rubens (Barrichello), enfim, com os pilotos que lutaram pelo campeonato nos últimos anos. Poderíamos ter um resultado ainda melhor na 2, mas tive que administrar a temperatura dos freios. E além disso, o safety car permitiu que quem estava atrás com pneus melhores viesse com mais força no ataque. Por isso, terminar com 27 pontos foi ótimo, perto dos 30, que é o número mágico, como costumamos dizer, para quem quer pontuar com regularidade para brigar pelo campeonato.

Thiago Camilo, P6/P7: Pelo fim de semana que tivemos, com uma posição de largada aquém do nosso potencial, o domingo de corridas foi muito positivo. Adotamos uma estratégia relativamente conservadora porque tínhamos receio de um desgaste excessivo do carro, principalmente pela estreia ter acontecido em Goiânia, uma pista muito quente e com a umidade baixa, e nossos carros ainda assim foram top 10 nas duas corridas, andando no ritmo dos melhores. Na segunda corrida sabíamos que teríamos que reabastecer e abrimos uma boa vantagem para alguns carros que fariam um pit stop mais rápido, e quando o safety car entrou logo antes da abertura da janela de paradas perdemos essa vantagem e algumas posições. Ainda assim se um adversário não tivesse me atrapalhado na saída do pit, eu poderia chegar no pódio. Como um todo foi uma boa estreia, que me deixa bem confiante para a sequência da temporada.”

Rubens Barrichello, P7/P1: Que prazer ‘sofrer’ com todo este calor, com a demanda física; que coisa gostosa poder voltar a guiar. Obrigado à Stock Car, à Goiânia, por ter feito tudo desta forma tão organizada para que pudéssemos estar aqui. Ganhar em Goiânia tem um valor enorme, é indescritível. Foi um fim de semana de muita alegria, estar de volta, apesar de não ter o público. Estou feliz em começar a temporada deste jeito. Mostra que poderemos ser competitivos e era importante começar assim. Parabéns à Toyota por todo trabalho que fizeram até aqui e a toda equipe pelo grande trabalho no fim de semana. Na corrida 1, eu não tinha chances reais de vitória. Então, decidimos economizar combustível. E, parando na última volta da janela de pit, eu também teria um pneu um pouco mais novo para a segunda corrida. Então, a gente acabou parando e abastecendo na corrida 1. Mas com a entrada do Safety Car, acabou que todo mundo ficou mais ou menos na mesma regra na segunda prova. O nosso pensamento foi para ganhar a segunda corrida. O carro se mostrou mais competitivo e consegui fazer até a melhor volta. Estou muito feliz com essa vitória e também gostaria de agradecer a todos que votaram no Fan Push e me deram mais essa ajuda tão importante.

Cesar Ramos, P8/P10: Sei que a equipe tem potencial para andar mais que isso e vamos andar, mas considerando todos problemas que enfrentamos no fim de semana, ficar duas vezes no top10 na estreia é bem positivo. Na primeira corrida tomei uma pancada forte do Gaetano (di Mauro) logo na primeira volta, e isso desalinhou um pouco meu carro, o que senti mais na segunda corrida.

Galid Osman, P9/P15: Andamos dentro do top10 durante todo o fim de semana. Foi um início positivo para uma temporada de carro novo em equipe nova. No quali, faltou menos de meio décimo para largarmos em quarto. Tive um problema sério de freio nas duas corridas, sabia que as duas seriam bem difíceis por conta disso. Na segunda corrida, teve a infelicidade de um toque que me jogou para o fim do pelotão, mas os problemas de freio e pneu me atrapalhariam muito do mesmo jeito. Apesar de tudo, o fim de semana teve um resultado positivo, conseguimos pontuar nas duas corridas e nos deixar em uma posição próxima das nossas ambições para a temporada de estar andando dentro do top10.

Matias Rossi, P11/P12: Estou triste com o resultado final, não foi o que esperávamos. Mas fico feliz pela equipe, com a vitória do Rubens e o trabalho com os quatro carros. Cometi alguns erros nas corridas e elas não saíram como eu gostaria. Com certeza, queria mais. Mas estou contente com o trabalho, gostaria de agradecer à equipe mais uma vez e vamos tentar um resultado melhor na próxima etapa.

Diego Nunes, P14/P5: Sofri com um problema no pneu dianteiro esquerdo que acabou me deixando sem ritmo para segurar quem vinha de trás. Mas este foi um bom resultado para começarmos um ano que promete ser bastante promissor.

Lucas Foresti, P15/P23: Conseguimos somar pontos na corrida 1, apesar de o carro apresentar problemas nas três últimas voltas e o motor começar a perder um pouco de potência. Conseguimos levar o carro até o final na primeira prova, mas não conseguimos solucionar o problema em tempo de participarmos bem da segunda. De positivo vamos levar mais essa vitória na eleição do Fan Push. Tenho que agradecer a todo mundo que votou em mim e me ajudou a vencer.

Átila Abreu, P16/P6: Na primeira corrida, sofremos com o baixo desempenho, tomando quase 6 km/h na reta. O equilíbrio nem era tão ruim, apesar de termos arriscado bastante para a corrida no acerto, até para entender mais o carro. O carro era mediano de chão, temos um potencial para melhorar, mas deu para entender bastante. Diante do cenário, com todo mundo fazendo uma estratégia para a primeira corrida, sabíamos que tínhamos uma pequena chance de chegar entre os dez, mas como não tínhamos ritmo, focamos mais na corrida 2. Abastecemos e trocamos o pneu externo para ter um melhor equilíbrio no carro para a corrida 2 e esperando um safety car para juntar todo mundo e ganhar uma vantagem. De fato, aconteceu o que imaginamos. O safety car antes da janela ajudou um pouco os outros porque eles não precisaram colocar tanto combustível, mas nos colocou mais na frente. Saio daqui com um certo alívio, conseguindo salvar alguns pontos, mas preocupado com o desempenho. A velocidade de reta foi o grande calcanhar de Aquiles, precisamos melhorar isso para sermos competitivos. Acredito muito no trabalho da equipe para a próxima corrida, arrumar tudo isso, tentar entender para que possamos vir mais fortes para brigar por vitórias.

Pedro Cardoso, P17/P16: Nossa estratégia vinha dando certo até o pit-stop da segunda corrida. Abastecemos na primeira prova já focando em um top-10 e até um top-7 na segunda prova. Infelizmente a roda traseira esquerda travou e isso acabou com os planos. Foi uma pena, tudo saiu como previsto, mas essas coisas acontecem. Aconteceu com a gente hoje, amanhã pode acontecer com outro e assim são as corridas. Não foi a estreia que a gente queria, ainda mais numa equipe vencedora, mas eu tenho certeza que para a próxima etapa nós estaremos ainda mais competitivos e onde devemos estar.

Tuca Antoniazi, P18/P17: A expectativa era somar alguns pontos, mas principalmente chegar com o carro inteiro. É um começo de jornada, então coloquei para mim mesmo alguns pequenos passos a irem sendo cumpridos. Em Goiânia, estes objetivos foram atingidos e agora é começar a buscar um pouco mais.

Gabriel Casagrande, P20/P24: Muitas equipes enfrentaram problemas com superaquecimento do carro, isso vinha acontecendo com a gente desde ontem. Foi uma pena porque tivemos esse problema de temperatura e pressão de óleo. Por conta disso, nós só conseguimos fazer cinco voltas. Difícil competir tendo um dia de treino quando outros carros chegaram a treinar quatro ou cinco dias.

Rafael Suzuki, P21/P7: Não foi como a gente planejava. Na largada da corrida 1, não me posicionei bem, perdi algumas posições, mas estávamos numa boa posição para as duas corridas, até o capô voar do nada. Não tinha encostado em ninguém, levei um baita susto e quebrou o para-brisa. Tivemos de abandonar e a equipe fez um trabalho fantástico, recuperando o carro. Na corrida 2, logo que eu larguei voou um para-choque traseiro no meu para-brisa e estraçalhou. Fiquei com dificuldade para enxergar e procurando as referências. Então, terminar num Top-10 não foi tão ruim, considerando tudo o que aconteceu.

Nelson Piquet Jr., P22/P2: Foi um fim de semana cheio de surpresas. A classificação não foi como eu queria, mas hoje nas corridas as coisas pareciam bem. Eu estava sendo bem cauteloso no início da prova, o carro estava muito bom, mas infelizmente tivemos uma quebra do semieixo do carro no pit stop, o que obviamente me deixou muito desanimado. Mas uma lição que eu aprendi hoje é a de que nunca devemos desistir. Na segunda prova, o carro estava bom, acertamos na estratégia, tivemos um pouco de sorte com a entrada do Safety Car e conseguimos um pódio, largando dos boxes, praticamente de último lugar. Queria agradecer a toda a equipe, a todos que votaram no Fan Push, que me deu uma ajuda enorme. Não foi um fim de semana perfeito, mas foi um bom começo para a equipe, para Toyota, então, vamos seguir trabalhando forte para o restante da temporada.

Bruno Baptista, P24/P3: A minha meta era chegar entre os 10 primeiros na prova de abertura. Mas não deu porque voltei a ter problemas no carro e desisti logo no começo. Felizmente, a equipe fez um trabalho sensacional no box e na segunda corrida deu tudo certo. Nunca passei tanto carro em toda a minha vida. E se destacar do lado de ex-pilotos de F1 é muito bom, já que tenho aprendido muito com o Zonta, meu parceiro de equipe e os demais.

Gaetano di Mauro, P25/P25: Foi um fim de semana em que não tive muita sorte. Logo na largada, na primeira curva da corrida 1, outro piloto saiu da pista e, voltando ao traçado, me espremeu contra outro piloto. Bati e não consegui continuar, meu carro quebrou e tive de abandonar. A equipe fez um bom trabalho e reconstruiu o carro para a segunda prova. Alinhamos no grid e tivemos um pneu furado. Naquele momento, os comissários não permitiam mais a troca do pneu, por regulamento. Se houvesse a troca, não poderíamos participar da corrida. Como o pneu estava murcho, não tínhamos condições de chegar aos boxes. A única forma de chegar ao box era trocando o pneu, então tivemos de recolher o carro. Um fim de semana de box praticamente.

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