Stock Car – Carros da RCM levam “pancada de tudo que é lado” no Velopark

domingo, 26 de abril de 2015 às 16:34

Thiago Camilo

O que se desenhava como um ‘fim de semana de 30 pontos’ para Thiago Camilo acabou se transformando em 13. O piloto da RCM largou em 10º na corrida que abriu a 3ª etapa da temporada 2015 no Velopark. Quando estava em 5º, depois disputas espetaculares com mais de uma troca de posições com Allam Khodair, Ricardo Maurício e Cacá Bueno, o Chevrolet número 21 foi tocado por um retardatário e caiu para 14º, faltando cinco minutos para o fim da corrida.  Ele ainda conseguiu mais duas ultrapassagens e recebeu a bandeira quadriculada em 12º .

“Nossa posição de largada não foi boa, mas com a regra de grid invertido na segunda corrida para os dez primeiros da corrida principal, bastava eu me manter entre os dez para marcar muitos pontos. O carro estava  rápido, eu negociei as ultrapassagens poupando o push (uso do botão de ultrapassagem) para a segunda corrida, e num momento em que já estava administrando o quinto lugar, porque o quarto colocado estava muito distante, fui abalroado por um retardatário”, disse Camilo. O retardatário (Raphael Abbate) levou advertência por atitude antidesportiva.

Mas o bate-bate não acabaria ali. Na segunda corrida Camilo largou em 12º e já estava em sexto quando se envolveu numa disputa com Marcos Gomes e foi tocado, caindo para 12º. Ainda cruzou a linha de chegada em 10º. Marquinhos foi punido em 20s no tempo final da corrida por atitude antidesportiva, mas o prejuízo maior ficou com Camilo, que brigaria pelo pódio.

 Com Galid Osman não foi diferente. Largando em 13º, logo no início da primeira corrida se envolveu numa disputa com Sérgio Jimenez, foi tocado e caiu para 20º. Já tinha ganhado três posições e estava escalando o pelotão quando, numa disputa com Átila Abreu, tomou um toque de Gabriel Casagrande, que vinha atrás. Casagrande levou drive through por atitude antidesportiva. “Ano passado eu venci minha primeira corrida na Stock Car aqui no Velopark, hoje eu levei pancada de tudo que é lado. É frustrante, mas temos que levantar a cabeça e correr atrás do prejuízo em Curitiba, na próxima etapa”, disse Galid, que, com o carro totalmente desalinhado pelas pancadas, não concluiu a segunda corrida.

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