Stock Car abre treinos em Londrina sem fantasma do asfalto

sexta-feira, 29 de junho de 2012 às 14:21

Stock12-avalone-gomes-ferreira350Treinos do ano passado chegaram a ser cancelados pelo esfarelamento da pista.

Depois de fazer o tradicional reconhecimento da pista da véspera da abertura dos treinos livres, os pilotos da Equipe Medley/Full Time descartaram a possibilidade de repetição dos problemas enfrentados pela Stock Car no ano passado no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina.

Em outubro, o circuito havia sido recém-pavimentado e o período de cura insuficiente fez com que o asfalto não resistisse às altas temperaturas e à tração dos mais de 30 carros. “Parece que está tudo em ordem. Naquela vez, não dava para repetir o mesmo traçado duas voltas seguidas, por causa do esfarelamento do piso”, lembrou Xandinho Negrão, companheiro de Marcos Gomes na equipe comandada por Maurício Ferreira.

A precariedade das condições obrigou os organizadores a cancelarem a segunda sessão de treinos livres da sexta-feira e a alterar a programação do sábado. Com a expectativa de que nada de anormal aconteça e o tempo permaneça firme, com temperaturas amenas pouco acima dos 20 graus, os carros entrarão na pista amanhã a partir das 10 horas para os dois treinos com 40 minutos de duração e limite de 20 voltas para cada grupo.

Na quinta-feira, a Equipe Medley/Full Time começou os preparativos para a quinta etapa da temporada, que vem sendo dominada pelos carros da Red Bull – Daniel Serra lidera seguido do companheiro Cacá Bueno. A organização dirigida por Andreas Mattheis ganhou todas as provas até agora, uma delas com Valdeno Brito pela segunda equipe, patrocinada pela Shell.

Os técnicos da Medley/Full Time passaram a tarde debruçados sobre os dados da telemetria da última passagem da categoria pelo norte paranaense, bem como a conveniência sobre a utilização do botão de ultrapassagem nas tomadas classificatórias. A decisão, no entanto, só seria tomada no final da tarde da sexta-feira, já de posse do pacote do “push-to-pass” e das avaliações dos testes iniciais.

Na avaliação do engenheiro José Avalone, cuja experiência inclui uma longa passagem na Fórmula 1 pela equipe Jordan na década de 90, os pontos mais importantes do traçado são a curva 1, o curvão ao final da reta oposta e a curva da entrada da reta. “O 19º foi a pior posição no grid do Marcos Gomes, mas ele foi prejudicado por não ter andado na sexta-feira por causa da suspensão dos treinos. O ritmo de corrida foi bem melhor”, comentou Avalone, lembrando a 9ª colocação do piloto no final da prova.

LS – www.autoracing.com.br 

 

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