Renault vai reavaliar sua continuidade na F1

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A Renault vai avaliar o seu futuro na Fórmula 1 como parte de uma revisão “profunda” da estratégia mais ampla da empresa para o futuro. A fabricante francesa passou por uma série de mudanças internas em 2019, depois que o ex-CEO Carlos Ghosn foi preso no Japão em dezembro passado por má conduta financeira.

A diretora financeira da fabricante, Clotilde Delbos, tem servido como CEO interina desde a saída de Thierry Bollore, que foi removido como CEO em um golpe de gabinete no início deste mês.

Delbos confirmou em um discurso aos funcionários no início desta semana que a Renault estaria revendo seu plano de seis anos ‘Drive the Future’, em uma tentativa de colocar a empresa “de volta ao caminho certo”, conforme citado pela Bloomberg.

Expandindo os planos para a empresa em uma teleconferência para discutir os resultados do terceiro trimestre da Renault, Delbos disse que, embora a F1 e a marca Alpine não estivessem sendo especificamente visadas para revisão, elas seriam consideradas como parte dos planos mais amplos de reestruturação.

“Eu não estou focando especificamente essas duas atividades. Mas, claramente, a revisão do plano ‘Drive the Future’ significa que colocamos (isso) sobre a mesa”, disse ela.

“É como um processo normal. Não é uma revisão menor. Estamos lançando uma profunda revisão do plano ‘Drive the Future’, a fim de levar em conta o novo contexto do mercado, a mudança no uso, mobilidade, etc, e a situação atual do grupo”, prosseguiu.

“Tudo pode estar em cima da mesa em algum momento. Esta é uma revisão profunda da nossa estratégia e plano”, concluiu Clotilde Delbos.

A Renault está atualmente comprometida com a F1 até o final da temporada 2020, e deverá ficar sem qualquer equipe cliente a partir de 2021, após a McLaren assinar um acordo com a Mercedes.

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