Polêmica cerca o novo Grupo de Estratégia da Formula 1

Fórmula 1

Uma tempestade política está se formando antes da reunião do novo Grupo de Estratégia da Fórmula 1 em Londres nesta segunda-feira.

A nova entidade efetivamente substituiu os antigos grupos de trabalho técnico e esportivo, mas inclui apenas as equipes mais poderosas e históricas da categoria – Ferrari, Red Bull, McLaren, Mercedes, Williams e Lotus.

De acordo com a Auto Motor und Sport, um dos assuntos na agenda para a reunião desta segunda é o que constitui um “carro comprado”. Se a definição for suavizada, alguns dos menores construtores da Fórmula 1 podem estar em risco, enquanto as equipes grandes buscam vender seus carros para rivais potencialmente mais competitivas.

Bob Fernley, da Force India, cuja organização baseada em Silverstone marcou 62 pontos em 2013 contra 1 da Williams, declarou ao Telegraph que o novo grupo é “antiético e não democrático”.

No entanto, a Auto Motor und Sport afirmou que a FIA está confortável com o Grupo de Estratégia, porque as mudanças de regras ainda precisariam ser aprovadas pela Comissão da Fórmula 1. Porém, uma voz do paddock afirmou que Bernie Ecclestone de fato manobrou para obter uma vantagem injusta, porque, em geral, as equipes grandes estão do seu lado.

Outros rumores sugerem que o Grupo de Estratégia pode nem sequer passar na análise das leis de competição da União Européia. “Talvez”, declarou Max Mosley, ex-presidente da FIA. “Até onde sei, a Mercedes buscou conselhos legais, e a resposta foi de que o grupo é questionável”.