Pirelli poderá testar pneus nos treinos livres de sexta
sexta-feira, 4 de março de 2011 às 12:45
Com os testes banidos assim que a campanha começar, a Pirelli não terá oportunidades de obter dados para adequar melhor os pneus aos carros atuais durante 2011, a menos que haja a concordância das equipes para a realização de treinos especiais.
Apesar de ter sido considerada a possibilidade de organizar alguns testes pós corrida durante a temporada a fim de permitir que a Pirelli avalie mudanças que talvez queira fazer, agora foi decidido que a melhor opção é fornecer uma borracha extra “experimental” às equipes nos treinos de sexta.
A companhia italiana propôs a idéia às equipes e aos dirigentes da categoria – e se o plano for aprovado, poderá ser colocado em ação já na segunda etapa da temporada em Sepang.
O diretor de competição da Pirelli, Paul Hembery, declarou ao site Autosport: “Se seguirmos em frente com a idéia de usar o primeiro treino livre, daríamos a cada equipe alguns jogos do novo pneu proposto e então elas poderiam utilizá-los”.
“Depois de usarem esses jogos extras, as equipes poderiam voltar aos normais de corrida para o restante do fim de semana. Até agora, perguntamos às equipes se elas são favoráveis a esse plano”.
Hembery disse que a idéia de usar o primeiro treino livre é melhor para a Pirelli e as equipes porque envolve menos custo e dificuldades de organização do que realizar um teste na segunda-feira após uma corrida.
“Tínhamos de encontrar uma solução que mantivesse os custos sob controle. Fornecer pneus extras às equipes não interrompe o trabalho de simulação de corrida – e também significa que não seria algo desconhecido, como se substituíssemos os jogos normais para o fim de semana”.
Hembery afirmou que uma decisão final a respeito de quando e quão frequentemente a Pirelli gostaria de testar pneus de desenvolvimento nas sessões ainda não foi tomada – mas disse que o fator motivador pode ser quando a companhia sentir que precisa fazer melhorias em seus pneus.
“Faremos quando o cronograma permitir. Não vamos fazer mudanças simplesmente por fazer – mas é mais provável se virmos algo que queremos ajustar ou mudar. É por isso que a Malásia é tão atrativa para nós, por causa do calor extremo. Precisamos ter compostos que funcionem bem em temperaturas variando de 10 a 50 graus Celsius – então temos muito a aprender neste ano”.
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