Pirelli ameaça deixar a F1 se não receber rapidamente uma resposta para 2014

quinta-feira, 23 de maio de 2013 às 18:24

Pneus Pirelli

A Pirelli preveniu as equipes da F1 que deixará a categoria se não receber logo uma resposta definitiva sobre a renovação do contrato para 2014. As negociações entre a empresa italiana e a entidade estão paradas já faz algumas semanas, e a Pirelli admitiu que o prazo limite para que possa começar a produzir os pneus da próxima temporada está chegando ao fim. Paul Hembery, diretor esportivo da marca, falou nesta quinta-feira que a F1 estava frente a uma situação muito séria e que, se o assunto não for resolvido rapidamente, seria impossível fabricar os novos compostos a tempo.

“Aparentemente, no dia 1° de setembro, temos que falar para as equipes tudo que elas precisam saber sobre os pneus da próxima temporada, e já estamos no final de maio,” explicou Hembery. “Você pode imaginar nossa situação, já que ainda não existe nenhum contrato válido para 2014. Talvez não estejamos mais aqui…”

A Pirelli já teria fechado o acordo com o responsável comercial da categoria, Bernie Ecclestone, mas ainda não recebeu nenhuma resposta da FIA sobre a oficialização do contrato. Ainda por cima, a Pirelli não conseguiu fechar acordos individuais com as equipes, já que algumas estariam encontrando dificuldades para aceitar certos termos do contrato. Hembery falou que os dirigentes da Pirelli já estabeleceram uma data limite para que toda a situação seja confirmada.

“Eu sempre disse que não falaria em público sobre uma data limite, mas estamos chegando muito perto,” falou Hembery. “A situação está ficando, pelo menos do nosso lado, extremamente complicada devido as grandes mudanças no regulamento do próximo ano. O esporte precisa tomar uma decisão rápida, pois nosso trabalho não depende somente de dinheiro. Existe um grande trabalho técnico também. Não é só colocar os mesmos pneus deste ano, porque as mudanças são tão dramáticas que será necessário uma renovação na estrutura dos compostos. Tudo isso precisa de tempo, e quanto mais demorar, mais difícil será realizar esta tarefa antes de setembro. Simplesmente, chegará uma hora quando será tarde demais,” completou Hembery.

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