Mercedes: F1 terá os carros mais rápidos da história

sábado, 16 de maio de 2015 às 9:40

Toto Wolff

Toto Wolff acredita que as mudanças planejadas pelo Grupo de Estratégia da Fórmula 1 para 2017 irão criar os carros mais rápidos da história. O objetivo é fazer com que os carros sejam de 5 a 6 segundos mais rápidos do que hoje.

Ocorrerão mudanças aerodinâmicas, os pneus serão mais largos e haverá uma redução no peso do carro, com os motores girando mais e tendo um som mais alto. “Isso significa que serão os carros mais rápidos de F1 que já existiram”, disse o chefe da Mercedes ao site Autosport.

“Isso é emocionante. Foi um grande avanço, onde todos nós levantamos as mãos para atingir tal meta de desempenho. O que nós queremos é definitivamente fazer os carros mais rápidos do planeta. Isso está acontecendo e é realmente uma grande notícia”, prosseguiu ele.

Um estudo de viabilidade será primeiramente realizado para avaliar se as medidas são financeiramente viaveis, embora Wolff seja a favor de todas elas, incluindo a volta do reabastecimento. “Havia pessoas (na reunião) que disseram que isso é muito espetacular. Também significa um carro mais leve na corrida para que um piloto possa acelerar mais, os pneus não se degradam mais com o peso do carro”, explicou Wolff.

“Havia um ceticismo porque nós proibimos o reabastecimento alguns anos atrás, e há preocupações sobre custos. Mas isso faz com que a corrida fique um pouco mais imprevisível para os fãs. Nós concordamos em explorar o tema e seguir com os planos, desde que não prejudiquem o espetáculo em torno de pit stops em geral”, comentou o dirigente da Mercedes, que se preocupa também com as equipes menores.

“Nós, obviamente, não queremos riscar as equipes pequenas do negócio, e qualquer sistema que você tentar implementar é difícil”, afirmou ele. “Precisamos encontrar uma maneira pela qual as pequenas equipes possam sobreviver, e nós não queremos uma situação em que cada uma delas gaste mais do que ganhe”.

“As equipes do Grupo de Estratégia estão preparadas para oferecer carros clientes para as outras equipes. Outro plano de contingência, caso venhamos a perder uma equipe, é executar um terceiro ou quarto carro. Esta não é a história mais atraente para a F1, mas se você imaginar a Mercedes cedendo um carro a um jovem piloto, poderia ser interessante. Em ambas as versões estaríamos adicionando carros competitivos ao grid”, concluiu Wolff.

EB - www.autoracing.com.br

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