F1 – Williams reinstalará o KERS em seus dois carros
segunda-feira, 25 de julho de 2011 às 17:38Após resolver observar o desempenho do carro de Rubens Barrichello, sem o KERS, durante o GP da Alemanha de Formula 1, realizado ontem, a Williams reinstalará o dispositivo no FW33 do brasileiro.
A tradicional equipe queria saber se o carro sem o KERS “consumiria” menos os pneus e resolveu eleger a prova em Nurburgring para fazer o teste.
Feita a observação, Sam Michael, diretor técnico da Williams, confirmou que os dois carros da equipe de Sir Frank Williams, terão o KERS no GP da Hungria, a ser realizado neste fim de semana:
“Tinhamos dúvidas se o KERS estava influenciando ou não o equilíbrio do carro durante as freadas”, disse Michael. “Sempre sentimos no passado, que em certas corridas, o desgaste dos pneus traseiros não seria tão grande sem o KERS e não restam dúvidas de que na classificação andar sem o KERS seria a melhor opção, pois ganhamos três décimos de segundo e meio. Além disso, você não precisa recarregar o KERS na classificação”.
Michael também afirmou que observar o comportamento do carro com uma diferente distribuição de peso foi um dos objetivos ao remover o KERS do FW33 de Rubens:
“Você tem que ter uma massa para usar como distribuição de peso e mexer no centro de gravidade do carro. Precisávamos observar como o carro se comportava sem recarregar a bateria do KERS em um fim de semana, porque quando estávamos em Silverstone, sem o difusor, podíamos mudar o mapeamento do motor para um modo diferente”.
“Podemos usar muito do controle de ignição do motor para o controle dos freios e essa era uma forma muito melhor de fazer isto, mas não podemos fazer dos dois jeitos, o motor não é capaz de fazer isso”.
“Então não podemos ter 100% do efeito do difusor soprado e 100% da ignição do motor, uma vez que não podemos fazer nossa ignição `retardar´como fazem outras equipes. Então temos que parar de usar o efeito do difusor quando o piloto freia, para controlarmos o equilíbrio dos freios, ou fazemos o contrário. É um desafio para nós”, concluiu Sam Michael.
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