F1 – Williams promete lutar para custos não aumentarem com regras de 2017

domingo, 13 de setembro de 2015 às 10:50

Claire Williams

A Williams promete lutar contra o aumento dos custos na reunião do Grupo de Estratégia da Fórmula 1, nesta segunda-feira. O encontro irá discutir entre outras questões as novas regras para 2017, que prometem deixar os carros até 6s mais rápidos, com pneus mais largos e outros avanços técnicos ainda a serem conhecidos.

“Nós não temos uma reunião do Grupo de Estratégia há um bom tempo, mas a próxima será o ponto onde saberemos dos custos envolvidos nesses regulamentos revisados”, disse Claire Williams, vice-chefe da equipe. “Uma das metas em torno dos regras novas é de que elas não incorram em um aumento de custo significativo. Esse é um dos objetivos. Se houver um aumento enorme, teremos que lutar contra isto”.

Ela reconhece, porém, que a voz de sua equipe nessas reuniões, além das demais independentes, é muitas vezes abafada por aquelas que possuem maior poder financeiro. “Quando estamos no Grupo de Estratégia nós sempre damos o máximo para controlar custos, mas como você sabe todos têm diferentes agendas”, acrescentou.

“Nós temos sido um dos maiores contribuintes para a conversa de controle de custos, mas nunca nada é acordado nas reuniões sobre isso porque o grupo ao redor da mesa não necessariamente precisa se preocupar tanto quanto as equipes que estamos tentando beneficiar. Nós tentamos fazer a nossa parte, mas infelizmente há um pouco de impasse”, prosseguiu Claire, que acredita que os custos para competir na F1 são insustentáveis ​​e precisam ser abordados.

“Eu não tenho certeza se os custos são sustentáveis, mas estamos fazendo o nosso melhor para gerenciar os custos que enfrentamos no momento. É claro que gostaríamos que esses custos caíssem, mas eles têm que descer para uma quantidade considerável. Para a maioria das equipes você tem que reduzir os custos em até 30 milhões de libras”, explicou.

“É muito difícil atingir essa meta, a menos que você olhe para uma mudança por atacado ou reestruturação. Se você está olhando para os custos, então você primeiro olha para uma redução no número de funcionários, e ninguém quer realmente fazer isso (demitir). Inevitavelmente, se você reduzir cabeças, em seguida, você tem que terceirizar, e nós não parecemos capazes de encontrar a bala mágica para resolver isso”, concluiu a dirigente.

EB - www.autoracing.com.br

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