F1 – Renault terá maior desenvolvimento do motor para 2017

sábado, 6 de fevereiro de 2016 às 10:32
Remi Taffin

Remi Taffin

Remi Taffin admite que grande parte do programa de desenvolvimento da unidade de potência da Renault está voltado para 2017, admitindo que eles “tem que ser humildes” para a próxima temporada.

Desde a mudança para os motores V6 turbo de 1,6-litros em 2014, os franceses estão sendo “massacrados” pela Mercedes em termos de potência e confiabilidade. A Renault foi ultrapassada até pela Ferrari no ano passado, e agora novamente com equipe própria, espera evoluir gradualmente.

“Há um passo (adiante), mas o programa é feito para 2017”, disse Taffin, diretor técnico de motores da Renault. “Obviamente, nós vamos encarar 2016 e se pudermos avançar em performance, nós o faremos”.

“Para 2016, temos que ser humildes. Queremos terminar as corridas. Queremos ser cada vez mais rápidos. Vamos ver como podemos desenvolver essa estratégia. Mas vai ser baseada em como poderemos evoluir para o próximo ano”, prosseguiu ele.

As equipes ainda precisam concordar formalmente sobre as mudanças de regras técnicas para o próximo ano. Mas Taffin está confiante de que isso não terá muito impacto na agenda do seu departamento.

“Há ainda algumas discussões em torno da regulamentação do chassis, mas acho que estamos mais ou menos claros sobre os regulamentos de motores, que serão estáveis ​​por alguns anos. É definitivamente importante ter um pouco de estabilidade, porque temos investido muito (nas unidades de potência)”, concluiu.

Os atuais motores irão permanecer na F1 até pelo menos 2020. Em troca, as fornecedores deverão reduzir seus custos às clientes.

EB - www.autoracing.com.br

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