F1 – Renault deverá antecipar estreia do novo motor para Mônaco

sexta-feira, 20 de maio de 2016 às 17:19
Remi Taffin

Remi Taffin

A Renault pode introduzir a sua nova unidade de potência no GP do Mônaco de Fórmula 1 e não mais no Canadá, de acordo com seu diretor técnico de motores, Remi Taffin. A antecipação da data pode acontecer pelo fato de todos os pilotos terem apontado a nova unidade como melhor do que a anterior após os testes da semana em Barcelona.

“A atual unidade de potência utilizada desde a Austrália teve várias atualizações menores, e todos os pilotos ficaram muito satisfeitos com o padrão na Espanha”, disse Taffin.

“Em paralelo, temos vindo a trabalhar na nova especificação desde o início da temporada, mas era necessário passar todas as peças por confiabilidade e quilometragem antes de usar na pista. Os testes foram muito positivos e mostraram que ela é mais potente e guiável”, prosseguiu.

“Nós tínhamos originalmente planejado usar a nova versão no Canadá, quando as unidades atuais estão programadas para serem removidas do ciclo. Mas se conseguirmos reunir as unidades e validá-las completamente para Mônaco, vamos utilizar as disponíveis nesta corrida”, projetou o dirigente, que aponta as diferenças entre os motores.

“A unidade de potência que temos usado desde a primeira corrida na Austrália foi realmente uma continuação do trabalho iniciado na unidade de potência especificação D que introduzimos no fim de 2015. Nós exploramos alguns conceitos no conceito anterior e a unidade de 2016 avançou ainda mais, por exemplo, no turbo”, explicou.

“Esta nova especificação vai ainda mais longe e também inclui modificações significativas no sistema de combustão. Isso fará do motor a combustão interna mais potente, mas também eficiente, levando a um ganho de cerca de meio segundo por volta”, acredita Taffin.

“Mônaco é o circuito mais lento no calendário, então as demandas sobre o carro e a unidade de potência são muito diferentes do evento anterior, em Barcelona. Na frente do motor, precisamos trabalhar na dirigibilidade em rotação mais baixa. Não é necessariamente um circuito de motor, mas recebendo o acerto correto e tendo chassis e motor que se completem, pode render dividendos em tempo de volta”, declarou.

Quanto a possíveis novas melhorias para o restante do ano, Taffin concluiu: “Vamos continuar o nosso desenvolvimento para o resto da temporada, usando fichas com vista a identificar quaisquer itens úteis para o nosso trabalho de 2017. Estamos focados principalmente em 2017 e fazer da próxima unidade de potência a melhor possível”.

EB - www.autoracing.com.br

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