F1 – Preview dos pneus: Grande Prêmio do Canadá

sexta-feira, 8 de junho de 2018 às 12:37

A nomeação de pneus para o Canadá é exatamente a mesma de Mônaco, porém as duas pistas não poderiam ser mais diferentes. Mônaco tende a ser uma corrida na qual a ordem de largada é muito semelhante à de chegada. Já no Canadá, tudo pode acontecer. Isso se deve ao exigente desenho da pista, que conta com diversos pontos de ultrapassagem, ao clima imprevisível e – este ano – ao primeiro grande desafio do P Zero Rosa hipermacio, que fez sua estreia em Monte Carlo. Enquanto Mônaco é conhecida por ser a pista que menos exige dos pneus ao longo do ano, Montreal é marcada por altas velocidades e diferentes tipos de curvas.

O CIRCUITO DO PONTO DE VISTA DO PNEU

Mais uma vez, o P Zero Vermelho supermacio, o P Zero Roxo ultramacio e o P Zero Rosa hipermacio foram selecionados. Isso deve proporcionar muita ação na pista ao longo do fim de semana.

O Circuito Gilles Villeneuve é uma instalação semipermanente, não muito utilizada no restante do ano. Isso faz com que a evolução da pista entre a sexta-feira e o domingo tenda a ser alta.

Tração e frenagem são determinantes no Canadá, com as forças longitudinais sendo preponderantes em relação as laterais. É um dos circuitos mais exigentes do ano para os freios, que podem afetar os pneus em casos de superaquecimento.

O clima é imprevisível. Em 2011, ano que marcou a volta da Pirelli para a Fórmula 1, o Grande Prêmio do Canadá foi o mais longo da história do esporte, devido a constantes interrupções por causa da chuva.

As áreas de escape são pequenas, então a estrada do carro de segurança é comum, influenciando a estratégia de corrida.

Mario Isola, gerente mundial de Motorsport da Pirelli: “Apesar da primeira aparição do novo hipermacio ter sido em Mônaco, quase podemos considerar Montreal como a real estreia desse pneu, uma vez que Monte Carlo é um circuito atípico. A superfície da pista em Montreal é bem lisa, mas ainda assim deveremos ver mais de um pit stop, devido a combinação de nomeação de pneus mais macia já levada para o Canadá na história e um desenho de pista mais exigente que o de Mônaco. No passado, havia uma ampla gama de estratégias para esta corrida. Com a chegada do hipermacio, deveremos ter ainda mais possibilidades. Na realidade, ninguém sabe exatamente como será sua performance no Canadá em termos de uso e degradação. Por isso, o dever de casa feito durante as sessões de treinos livres será mais importante do que nunca.”

O QUE HÁ DE NOVO 

Os organizadores da corrida concordaram em reconstruir toda a infraestrutura do paddock.

O programa de desenvolvimento da Pirelli para 2019 continuou em Paul Ricard, na França, por dois dias, com os pilotos da Mercedes, George Russell e Valtteri Bottas, focando nos pneus intermediários e para pistas molhadas.

EB - www.autoracing.com.br

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