F1 – Pirelli: prévia do GP de Cingapura

sexta-feira, 20 de setembro de 2013 às 12:00

Pneus da Pirelli

Após dois circuitos velozes e históricos no coração da Europa (Spa e Monza), a Fórmula 1 segue para uma pista completamente diferente: o ultra-moderno circuito de rua de Cingapura, única corrida noturna do calendário. Para se adequar ao anda e para característico da pista, a Pirelli escolheu os pneus P Zero Vermelho supermacio e P Zero Branco médio.

Além do fato de que a corrida ser realizada à noite, há uma série de outros fatores que tornam o circuito de Marina Bay único. Em termos de duração, esta é geralmente a corrida mais longa do ano, pois muitas vezes se aproxima do limite de tempo de duas horas, o que significa que os carros carregam a maior carga de combustível da temporada. É também é uma das corridas mais úmidas do ano e, estatisticamente, há uma grande chance de uma intervenção do safety car. Todos esses elementos afetam o desgaste dos pneus e a degradação, bem como as estratégias.

“Os pneus que estamos trazendo para Cingapura este ano apresentam uma mudança em relação ao ano passado, quando escolhemos o supermacio e o macio. Isso ocorreu porque toda a gama de pneus está mais macia este ano, para maximizar o desempenho e a aderência. Cingapura tem ondulações – uma característica típica dos circuitos de rua – e há muito mobiliário urbano, como linhas brancas pintadas e bueiros que comprometem a aderência e a tração. Correr à noite apresenta um conjunto único de parâmetros para os pneus lidarem à medida que a pista e a temperatura ambiente evoluem”, diz Paul Hembery, diretor de automobilismo da Pirelli.

“Os carros também carregam a maior quantidade de combustível do ano, o que tem um efeito direto sobre o desgaste dos pneus e a degradação. É uma corrida longa, e isso dá às equipes uma grande variedade de estratégias, o que contribui para tornar o evento verdadeiramente espetacular para o público. Nosso objetivo, como sempre, é o de contribuir para esse show, fornecendo pneus com o compromisso certo entre desempenho e degradação, a fim de garantir uma corrida bem acirrada”, conclui Hembery.

O circuito do ponto de vista do pneu:

– Como Cingapura tem o segundo maior número de curvas do ano (23), a tração é fundamental. O asfalto tende a ser irregular e escorregadio, com aderência comprometida pelas marcações de rua e bueiros. Mas os carros ainda podem gerar 4.3 g na frenagem, apesar da falta de aderência.

– Os níveis de umidade em Cingapura estão entre 75% e 90%, o que muitas vezes pode trazer a chuva. Consequentemente, há uma grande chance de que o pneu intermediário Cinturato Verde ou o de chuva Cinturato Azul também possam ser utilizados.

– Cingapura tem um dos pit stops mais longos do ano, por causa do Pit Lane de 404 metros com limite de velocidade inferior ao da maioria das corridas (60km/h), o que tem um impacto sobre a estratégia também.

– Mais informações sobre as exigências que o circuito de Cingapura coloca sobre pneus, bem como mais informações sobre pneus de chuva da Pirelli, podem ser encontrados em um vídeo de animação 3D estrelado pelo diretor de competições da Pirelli Mario Isola. O download para utilização pela imprensa pode ser feito pelo site de Fórmula 1 da Pirelli: www.pirelli.com/f1pressarea.

Notas técnicas sobre pneus:

– Além de ser uma corrida longa, o consumo de combustível é uma dos mais altos do ano, devido à natureza de para e anda do circuito. Cerca de metade da volta é feita em plena aceleração, mas também há várias áreas de frenagem.

– Todos que subiram ao pódio no ano passado usaram estratégia de duas paradas. Sebastian Vettel venceu a corrida largando da terceira posição no grid com o pneu P Zero Vermelho supermacio e, em seguida, completou duas passagens com o pneu macio P Zero Amarelo. Jenson Button terminou em segundo lugar usando exatamente a mesma estratégia. Todos os top 10 no grid começaram a corrida com o composto supermacio.

– A estratégia de corrida em Cingapura tem que ser muito flexível, para levar em conta a alta probabilidade de entrada do Safety Car (o que aconteceu duas vezes no ano passado). Períodos com Safety Car significam que alguns pilotos podem realizar um pit stop ‘free’, e também diminuem o desgaste e a degradação, pois os tempos de volta são muito mais lentos.

EB - www.autoracing.com.br

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