F1 – Mercedes admite que tenha de adaptar suas estratégias

Mercedes e Ferrari

Toto Wolff reiterou que, depois da China, a Mercedes pode ter que se concentrar mais sobre a melhor forma de administrar seus dois pilotos, tendo em conta o crescente desafio da Ferrari.

Ele ressaltou que a prioridade era a vitória, e que isto pode ter interferência na luta Hamilton/Rosberg.

No entanto Wolff, que já disse depois da Malásia que estratégias podem ser divididas, insistiu que não estava dizendo aos pilotos para manterem a posição e não lutarem entre si.

“Podemos chegar numa situação em estaremos arriscando uma vitória contra a Ferrari se não fizermos qualquer pedido impopular”, disse Wolff. “Não iríamos ficar irredutíveis numa coisa como esta, é algo que decidimos não fazer, mas poderia ser uma situação em que temos de gerenciar mais”.

“Nosso objetivo número um, e foi isso que decidimos com os pilotos, é que temos uma grande responsabilidade com a equipe, com uma grande marca. Não é apenas sobre os dois pilotos, mas sobre cerca de mil pessoas que trabalham nesses carros. E se for necessário um pedido que interfira entre os dois, porque corremos o risco de perder uma corrida, então poderíamos fazer isso. Não temos mais a diferença do ano passado, onde podíamos apenas deixá-los disputar um contra o outro até o fim. Agora precisamos gerenciar as diferenças entre os dois”.

Quanto a ordens para “manter posições”, ele disse: “O que nós entendemos como uma ordem de equipe clara, o que temos visto no passado, é dizer ‘você não está autorizado a ultrapassar’, porque seu carro é mais rápido, por exemplo. Isso é algo que eu honestamente não posso ver acontecendo”.