F1 – Honda: McLaren frustrada não significa divórcio

domingo, 18 de junho de 2017 às 8:52
McLaren-Honda

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O chefe da Honda, Yusuke Hasegawa, insiste que os comentários cheios de frustração emitidos pela McLaren sobre a fornecedora de unidades de potência japonesa no meio de sua difícil campanha não significam que um divórcio esteja próximo.

A McLaren-Honda, no terceiro ano de sua reunião, tem um turbulento ano de 2017 após sete rodadas, em meio à falta de confiabilidade e desempenho, com a operação ainda sem marcar um ponto.

A McLaren estava vinculada a um retorno aos motores Mercedes para 2018 no ano anterior, antes de Zak Brown enfatizar que estava comprometido com a Honda. No entanto, a McLaren aumentou a retórica nas últimas semanas, afirmando que tem “sérias preocupações” com a fabricante e formulou um “Plano B e Plano C” para 2018.

Após o abandono tardio de Fernando Alonso no Canadá, que o afastou de uma posição nos pontos, Brown comentou que a McLaren deve ser “pró-ativa” em relação ao futuro. Hasegawa, no entanto, não acredita que a mensagem dada pela McLaren tenha se alterado desde que os problemas surgiram durante a pré-temporada.

“Eu não acho que (a atitude) mudou desde o teste de inverno de Barcelona”, disse Hasegawa ao site Racer. “Eles estão todos ainda frustrados e, claro, estamos frustrados também. Então, os comentários de Zak são muito compreensíveis”.

“Estamos frustrados e estamos desapontados, então não é de se admirar se eles comentam sobre algo assim. Claro que bons resultados irão animar a equipe, mas mesmo em uma situação difícil, temos uma conexão muito forte”, prosseguiu o dirigente.

“Estamos frustrados, mas isso não significa diretamente ‘eles querem se divorciar’ ou ‘terminar o contrato’. A frustração nos GPs e a tomada de decisão sobre o relacionamento são questões totalmente diferentes”, concluiu o chefe da Honda, que retornou à F1 em 2015 e também fornecerá motores para a Sauber em 2018.

EB - www.autoracing.com.br

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