F1 – Expectativas para o GP do Canadá 2012 – Lotus
sábado, 2 de junho de 2012 às 12:10Kimi Raikkonen: Eu sempre gostei do GP do Canadá, ganhei lá em 2005. A cidade é um dos melhores lugares para se visitar no calendário. Eu realmente gosto da natureza stop-and-go do circuito. A classificação é importante mas não essencial para se conseguir um bom resultado, pois há lugares para se ultrapassar. Para ir bem no Canadá, o carro precisa ser bom nas frenagens, porque este circuito é muito duro com os freios, e nosso carro é muito bom nessa área. É também um circuito onde a superfície em si pode mudar ao longo do fim de semana. Isso é interessante porque significa diferentes níveis de aderência, um outro desafio. É um circuito de rua, mas ainda há lugares para ultrapassagem, assim você não tem que mudar todo o seu foco para a classificação como se faz em Mônaco. É uma corrida que traz várias bandeiras amarelas. Muito provavelmente isso vai acontecer novamente, o que torna difícil a estratégia. Nós fomos competitivos na maioria dos lugares e esperamos o mesmo lá, mas isso sempre é mais fácil de se dizer depois do primeiro dia de treinos. Uma corrida ruim (em Mônaco) não muda o fato de que temos sido muito fortes em todos os lugares. Nós temos sido rápidos em todos os lugares e sempre estivemos no pódio. É difícil fazer tudo exatamente certo na hora certa, que é o que você tem que fazer para ganhar um GP. Eu ganhei corridas com outras equipes e tenho uma boa sensação de que com a Lotus seremos capazes de obter bons resultados. Nosso dia vai chegar.
Romain Grosjean: Será a minha primeira vez no Canadá, é uma outra experiência nova para mim este ano. Eu estou ansioso porque é uma pista que muitos pilotos dizem que gostam. Também é uma pista onde se pode errar, como vimos ao longo dos anos. Levei alguns dias para me recuperar da decepção de Mônaco. Foi um abandono precoce e era a minha corrida em casa, onde eu realmente queria ir bem na frente de todos os fãs. Tínhamos carro para um resultado forte, mas isso é automobilismo. Ao longo dos últimos anos estou sempre aprendendo novos circuitos. Nesta temporada, ajuda o fato do E20 ser um carro indulgente e temos uma configuração básica muito boa, o que significa que podemos rapidamente refinar e encontrar mais ritmo ao invés de tentar compensar qualquer desequilíbrio de chassis ou características de difícil manejo do carro. Eu trabalho muito estreitamente com a equipe e meus engenheiros para entender todas as exigências de um novo circuito. Eu gosto de circuitos de rua, da sensação de estar perto das paredes. Há realmente algumas retas longas e grandes momentos de frenagem. A superfície da pista também pode apresentar desafios como temos visto em outras temporadas, por isso vai ser interessante ver como estará o nível de aderência. Finalmente, o clima em Montreal pode ser bastante variável, como vimos no ano passado. Tenho certeza de que vai ser um GP desafiante.
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