Equipe de Átila e Nonô sai com sete pontos na primeira corrida de duplas da Stock Car

domingo, 23 de março de 2014 às 14:38

Nonô Figueiredo

Numa corrida com 66 pilotos revezando o volante de 33 carros, muitos podiam ser os protagonistas. Porém, na corrida de estreia da Stock Car em Interlagos, a primeira com a participação de duplas, a chuva teve papel de destaque. A corrida, com duração de 50 minutos mais uma volta, começou com um safety car de oito minutos. Acidentes entre a 4ª e a 5ª volta tiraram cinco carros da disputa e promoveram novamente a entrada do carro de segurança. Desta vez foram nove minutos, voltando praticamente na janela de troca de pilotos. Nessa confusão quem se deu bem, foi o estreante e caçula da categoria Felipe Fraga (#88), de 18 anos, que dividiu o carro com Rodrigo Sperafico. A dupla Átila Abreu/Nelsinho Piquet ficou em 6º, já Nonô Figueiredo e Miguel Molina ficaram em 14º.

Para Átila Abreu, dono do carro #51, a chuva teve influência direta no resultado, mas também trouxe uma dose extra de emoção. “A prova foi bem legal, a chuva deu uma imprevisibilidade bacana. Nosso acerto foi para o seco, e como choveu na hora da corrida, só mudamos os pneus. Meu limpador de para-brisa voltou a parar quando eu estava em alta velocidade, isso acontece desde o ano passado e a equipe terá que resolver. Então diante das circunstâncias, da pouca visibilidade e dos acidentes, marcar na corrida foi positivo para lutar pelo título. Agora a temporada começa”, apontou o sorocabano.

Seu convidado, Nelsinho Piquet, também falou do tempo. “É obvio que nós queríamos o pódio, mas a chuva foi um fator crítico para todos. Fizemos um ótimo pit-stop, mas o carro apresentou uns probleminhas, começou muito bom e foi ficando ruim. Ganhei posições, depois tentei segurar o máximo que pude, mas não consegui conter o carro do Serrinha/Pier Guidi”, comentou Nelsinho.

Nonô Figueiredo enalteceu a iniciativa da Vicar de promover a estreia da temporada com um evento especial e falou sobre as mudanças do regulamento do campeonato. “A Vicar está de parabéns. Essa corrida tem potencial para se tornar um evento especial assim como a Corrida do Milhão ou uma corrida de rua e como tudo que começa, vai melhorar com o tempo. Sobre as mudanças na Stock, acho que o campeonato é novo para todo mundo. Nós nunca corremos duas corridas com grid invertido. O piloto que não terminar a primeira, pode não voltar para a segunda. Vai ser um campeonato mais estratégico e inteligente do que de performance. Mas é claro que teremos que pisar fundo”, sintetizou o dono do carro #11.

O espanhol Miguel Molina, que corre na DTM, gostou da oportunidade de correr no Brasil e da parceria com Nonô Figueiredo. “O Nonô fez uma primeira parte boa, não tínhamos corrido com pista molhada. Sem os problemas que tivemos no fim de semana, poderíamos estar entre os primeiros. Desejo muita sorte ao Nonô para o resto da temporada e agradeço à equipe da Mobil Super Racing pelo convite e à Audi que me liberou para participar desta boa prova”.

A próxima etapa da Stock Car será na Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, no dia 13 de abril.

EB - www.autoracing.com.br

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