Ecclestone “subornou” chefes de equipe da Formula 1
sexta-feira, 8 de novembro de 2013 às 9:01O longo reino de Bernie Ecclestone no topo da Fórmula 1 pode acabar por causa de um suposto suborno de vários milhões pago ao banqueiro Gerhard Gribkowsky, que está preso.
Enquanto as circunstãncias cercando o pagamento são julgadas em um tribunal de Londres nesta semana, soube-se que mais pagamentos – que também podem ser descritos como “subornos” – foram feitos por Ecclestone a conhecidos chefes de equipe há alguns anos.
O tribunal ouviu na quinta-feira que Eddie Jordan, agora comentarista da BBC, o tetracampeão mundial Alain Prost e o falecido Tom Walkinshaw – todos ex-proprietários de equipe na Fórmula 1 – receberam 10 milhões de dólares para assinar o Pacto de Concórdia de 1998.
De acordo com o relato, o dinheiro foi transferido diretamente do consórcio da família Ecclestone, Bambino, para as contas pessoais dos chefes, e não para suas equipes. “Eles receberam para assegurar que suas equipes assinariam, certo?” perguntou o advogado da companhia de mídia alemã Constantin ao chefe executivo da Fórmula 1 no tribunal. “Sim”, concordou Ecclestone.
Também soube-se ontem que, apesar de Ecclestone alegar que só pagou Gribkowsky porque ele estava ameaçando avisar as autoridades fiscais britânicas, Gribkowsky na verdade se sentiu fisicamente ameaçado por Ecclestone. O advogado da Constantin afirmou que Gribkowsky sentiu que estava “sob algum tipo de ameaça física” de Ecclestone e inclusive consultou a polícia de Munique.
alain prost, alemanha, autoracing, banqueiro, bernie ecclestone, caso, chefes, companhia, constantin medien, corrupção, eddie jordan, equipe, f1, formula 1, formula-1, gerhard gribkowsky, julgamento, Londres, midia, noticias, suborno, tom walkinshaw, tribunal
ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.