Comentários de domingo da Stock Car: Velocitta 2022

domingo, 15 de maio de 2022 às 20:00

Gabriel Casagrande

Ricardo Zonta, P1/não terminou: Conseguimos uma base do carro parecida com o do quali, o que deixou o carro muito bom e muito constante. Tentei cuidar dos pneus na primeira parte da corrida, até atingir a calibragem ideal. Quando atingi o valor que queríamos, o grip estava ali e o ritmo foi muito forte. Depois da parada que sai na frente, consegui economizar o equipamento pensando na corrida 2. Uma pena a segunda largada, sabemos da quantidade de toques que tem nas corridas, sobrevivemos bem a primeira volta, tive um dano na lateral traseira que me atrapalhou um pouco por causa da fumaça que entrava no cockpit. Quando o carro ficou bom de novo, brigava pelas posições e me tiraram da prova. O bom desempenho de hoje ainda não nos recoloca na disputa do campeonato, os pontos da segunda corrida vão fazer muita falta, teremos que remar muito para recuperar a pontuação que perdemos. Já gastamos alguns descartes que não pretendíamos, então precisamos pontuar bem para chegar na briga. O carro está muito bom e o entrosamento com a equipe também, acredito que a gente possa chegar.

Felipe Lapenna, P3/P15: Eu não tenho nem o que falar do fim de semana, foi uma corrida espetacular. A gente sabe do equilíbrio da Stock Car, da dificuldade de andar da frente e mesmo não sendo uma das maiores equipes, estamos conseguindo mostrar nosso trabalho e andar na frente. É mérito de toda a equipe, que se dedica e faz tudo com muito amor. Esse pódio veio numa hora boa, a gente vem perseguindo isso desde o ano passado”, comemorou Lapenna. “Estou muito feliz pela Babi, pelos mecânicos e toda equipe… agora tirou um peso das costas e as coisas devem melhorar a cada corrida.

Gabriel Casagrande, P4/P11: É uma mistura de sensações porque é importante voltar a ser líder do campeonato, fico feliz por conta disso, mas sobre a etapa eu confesso que não foi o que eu queria. Estava na terceira fila, bem à frente, principalmente do Daniel (Serra), que é meu principal concorrente até o momento, mas acho que poderia ter conseguido um pouco mais de vantagem, mas não consegui aproveitar, sobretudo, porque na segunda corrida fiz escolhas erradas nas disputas de posições. Mas vamos em frente e parabéns ao Matías (Rossi) pela grande vitória na prova 2. Poderíamos ter saído com mais pontos na prova 2, mas fui acertado por um adversário, o que me fez chegar com um pneu furado. Com tudo isso, foi um lucro completar, marcar pontos e voltar para a liderança da tabela. Vamos coletar os dados das voltas que demos para melhorar nosso carro em ritmo de corrida, pois para a segunda prova ainda faltou um pouquinho. Pelo menos aqui no Velocitta, já que agora vamos pensar na próxima etapa.

Nelson Piquet Jr, P7/P10: O objetivo para mim era sair daqui no top10 do campeonato, infelizmente não conseguimos, estamos em 12º na tabela, mas conquistamos muito pontos. Na primeira corrida tivemos um bom pit stop, na segunda nem tanto, mas a largada também me prejudicou na prova. Tínhamos bastante potencial, mas faltou encaixar as coisas para conseguir um resultado melhor, de qualquer forma terminamos as duas provas no top10, colhemos bastante informação e vamos mais fortes para a próximas.

Matías Rossi, P9/P1: A verdade é que foi uma corrida incrível e que eu não imaginava que poderia vencer. A classificação de ontem foi ruim (15º lugar), sabendo que o carro estava rápido. Hoje tivemos um ritmo muito bom e solucionamos os problemas que tínhamos no carro. Eu não sabia o que havia acontecido com o push, mas mesmo assim conseguimos vencer e estou contente. Fizemos uma boa estratégia hoje, mas sobretudo tivemos um carro espetacular e conseguimos imprimir um grande ritmo. Gostaria de agradecer todos da equipe AMattheis Vogel, todos da família Seikel, Kiko e Elio, além do Mauro Vogel, Andreas Mattheis e meu companheiro Gabriel (Casagrande). Foi uma vitória de todos nós. No final da corrida eu só queria controlar a situação porque eu estava sem push. Sabia que o Ricardo (Maurício) vinha rápido, mas eu estava bem atento para neutralizar o ataque dele.

Átila Abreu, P11/não terminou: Nossa estratégia era de chegar entre os 10 primeiros e se beneficiar do grid invertido. Estava em 10º na janela, no pit algo aconteceu que perdemos uma posição e voltamos em 11º, mas, o carro não tinha o balanço necessário para evoluir. No fim tentei ver os pushes, me cantaram a volta errada e a corrida acabou antes, tentaria o ataque na última volta e não consegui. De qualquer maneira o carro não era tão rápido para avançar ainda mais. Largando em 11º, era tentar somar bons pontos na segunda prova, mas fui tocado pelo Cacá na largada e depois alguém me rodou no miolo, aí o carro desalinhou ainda mais e ficou todo torto. Abandonamos para não ficar se arrastando na pista. Sabemos do potencial, mas algo acontece que não conseguimos avançar em performance. Uma pena, mas vamos trabalhar para estar melhor na próxima.

Cacá Bueno, P15/P17: Marcar pontos nas duas corridas era o que a gente podia fazer, pois temos atualmente um carro para andar no meio de pelotão. São 33 carros andando muito perto na Stock car, dentro do mesmo segundo, e em todos os treinos acabamos ficando por volta do 14º, 15º lugar. Poderíamos fazer uma ‘estratégia suicida’ abandonando a primeira corrida para ir para a corrida 2, que me daria um top-10 tranquilamente na segunda prova, mas hoje isso não foi possível. Na segunda corrida, eu poderia ir mais para frente, mas tomei muitas batidas. Tomei batida na largada, tomei porrada na traseira desnecessária, me empurraram para fora, tomei ultrapassagem sob Safety Car. Assim, foi bem tumultuada no pelotão de trás com muitas batidas desnecessárias, e isso me empurrou para trás. A vantagem é que a gente traciona bem. Hoje a gente teve um carro que tracionava muito bem, e isso pode ser uma vantagem para lá. Mas a gente tem que fazer a frente trabalhar melhor.

Tony Kanaan, P21/P5: Foi ótimo começar este mês tão importante como maio com um top-5 aqui na Stock Car, igualando nosso melhor resultado na temporada. Hoje a estratégia foi perfeita, a gente realmente foi pra segunda corrida e deu tudo certo, a gente largou bem e eu passei sete carros na largada e aí a equipe fez um ótimo trabalho. Com certeza a gente está melhorando a cada dia e o momento não poderia ser melhor, neste mês tão especial de maio. Já vou levar a empolgação deste resultado para Indianápolis e, se Deus quiser, voltaremos para cá com mais um título pro Brasil. m uma categoria tão competitiva quanto a Stock Car e um carro tão manhoso e difícil de guiar, é fundamental evoluirmos cada vez mais e tanto eu quanto a equipe conseguimos melhorar bastante nesta temporada e os resultados estão aparecendo.

Tuca Antoniazi, P22/P25: Foi o fim de semana que a gente estava projetando trazendo o carro inteiro para o box. Só faltou pontuar, mas o objetivo principal era trazer o carro inteiro. Durante a primeira corrida eu tentei ultrapassar e fui para um traçado diferente e acabei rodando. Não fosse isso, poderia ter chegado em posição para um ou dois pontinhos”, avaliou Tuca. “E foi um fim de semana fantástico para a equipe com esse terceiro lugar do Lapenna. Estamos todos de parabéns pelo trabalho do fim de semana.

Galid Osman, P25/P12: Arrumamos o problema do sábado, tinha um bom ritmo, cai para último depois me rodarem na minha frente. Estava na mesma tocada do Ricardinho que ficou em segundo. O carro era bom, ritmo muito forte! Estou animado para a próxima.

Lucas Foresti, não terminou/P16: Apesar dessas dificuldades na corrida, eu avalio que o final de semana foi produtivo, a começar pelo fato de que passamos pro Q2. Foi bom também porque consegui fazer uma corrida de recuperação para marcar pontos. Sinto que estamos melhorando para a temporada.

Rodrigo Baptista, não terminou/P19: Obviamente, não foi o que a gente esperava. Apesar de não ter tido um bom resultado, teve uma melhora no carro. Na corrida 1, sofri um toque na penúltima curva da primeira volta que não estragou o carro, mas o problema é que amassou um pouco para-lama, o para-choque traseiro, e aí pegava nos pneus e a gente teve que parar e preparar o carro para a segunda corrida. Acho que a gente sofreu bastante nesse final de semana, deve ter alguma coisa no carro e a gente vai tentar descobrir. Mas realmente a gente não tinha aderência. Mesmo com quatro pneus novos por conta da estratégia para a segunda corrida, acabou não funcionando porque não tinha muito aderência.

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