Com ótimo retrospecto, Burti destaca importância do equilíbrio do carro em Salvador

sexta-feira, 17 de maio de 2013 às 16:44

Luciano Burti

O retrospecto anima. Nas três corridas que fez pela equipe Boettger no circuito de rua de Salvador, na Bahia, Luciano Burti conseguiu dois quartos lugares (2009 e 2011) e mais recentemente um pódio, com a terceira posição no ano passado. É com esse histórico positivo que ele retorna à pista montada no CAB, o Centro Administrativo da Bahia. O traçado temporário recebe neste domingo (19) a quarta etapa da temporada da Stock Car.

“Gosto muito de circuitos de rua, sempre andei bem aqui, então isso traz uma confiança extra. Sempre gostei das dificuldades dos circuitos de rua. Só espero que a limitação do acerto de mola (que estreia no regulamento nessa corrida) não interfira no nosso estilo de trabalhar no equilíbrio do carro. Mas realmente gosto muito de estar aqui em Salvador”, comenta Luciano Burti, que está disputando sua nona temporada completa na Stock Car.

“Para conseguir uma boa volta nesses traçados, você precisa andar no limite, tirar tudo do carro, correr os riscos necessários – e se o carro não responde bem fica difícil fazer isso”, acrescenta Burti. Nos quatro anos de história da Stock Car em Salvador, ele só não pontuou uma vez, justamente em 2010, quando sofreu um acidente violentíssimo em uma das chicanes do traçado durante o qualifying.

É esse desafio que os pilotos enfrentam a partir deste sábado (18), com os treinos livres e o classificatório para definição do grid de largada. A corrida está marcada para 10h30 de domingo, com transmissão ao vivo da Globo. Daniel Serra é o líder do campeonato com 65 pontos. Luciano Burti ocupa a 13ª posição, com 22. Nas três etapas realizadas até aqui, Burti pontuou em duas: foi oitavo na abertura da temporada em Interlagos e 12º em Tarumã.

Ainda sobre a mudança no regulamento, Burti afirma que só as primeiras atividades podem trazer respostas. “Essa mudança pode, sim, trazer equilíbrio, mas ao mesmo tempo pode ter efeito contrário. Hoje, se o carro não está legal você troca uma mola e tem chance de melhorar. De agora em diante, vai valer muito a capacidade das equipes de mexer em altura, cambagem, alinhamento, então ainda não dá pra saber o que vai acontecer”.

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