Chefe da F1 quer dobrar corridas curtas em 2023; Verstappen não gosta

Ross Brawn

O GP de Imola, na tarde de sábado, teve uma corrida curta empolgante, na qual Max Verstappen conseguiu terminar vencendo. Ross Brawn está muito satisfeito com o conceito e pensa em expandir ainda mais os planos.

Brawn afirma, entre outras coisas, ao site Motorsportweek.com, que haverá negociações na terça-feira para aumentar o número de corridas curtas para seis em 2023. Em 2022 haverá três finais de semana de GP com corridas classificatórias: em Imola, na Áustria e no Brasil.

No ano passado, a Liberty Media também tentou convencer as equipes a incluírem mais corridas curtas no calendário, mas não funcionou. As principais equipes queriam que o teto orçamentário fosse aumentado, mas as menores não queriam concordar com isso. Então, no final, nenhum acordo foi alcançado.

Brawn está feliz com o que viu no sábado em Imola: “Estamos muito satisfeitos com a corrida curta. Grande entretenimento, muitas corridas acontecendo, muitas ultrapassagens, demonstramos que os carros podem seguir uns aos outros”.

“Estou otimista que eles todos tenham visto o valor disso. Até os fãs. O que você deve sempre lembrar sobre as corridas curtas é que elas também lhe dão uma ótima sexta-feira. Tivemos três dias de ação para os fãs e não podemos ignorar isso”, completou o chefe da F1.

Verstappen já havia indicado na sexta-feira anterior ao fim de semana que não é fã de corridas curtas e sua vitória em Imola não o fez mudar de opinião. O piloto da Red Bull disse ao Motorsport.com que ainda não vê valor agregado.