Barrichello aliviado por estar na Austrália

quinta-feira, 24 de março de 2011 às 14:02

r_barrichello.01Rubens Barrichello ficou aliviado por finalmente chegar à Austrália na quinta-feira após uma viagem complicada para a corrida de abertura da temporada.

O piloto da Williams deveria sair do aeroporto de Buenos Aires, mas o plano foi cancelado quando o aeroporto foi forçado a cancelar todos os voos devido a uma falha de seus sistemas de comunicação.

Barrichello decidiu viajar para o Uruguai de barco antes de ser avisado que o aeroporto seria reaberto em menos de 24 horas, portanto o brasileiro decidiu retornar a Buenos Aires. Seu avião eventualmente decolou 15 horas depois. O piloto finalmente chegou a Melbourne nesta quinta-feira.

“Finalmente estou aqui”, disse Barrichello a repórteres em Melbourne. “Eles disseram que havia um problema na torre de controle e eu cheguei na Argentina com meu avião, a idéia era deixá-lo lá e simplesmente pegar o voo normal da Qantas”.

“Eu já estava de pijamas dentro do avião, e depois de três horas, eles disseram ‘vocês terão de sair’. Assim que deixei o avião, pensei ‘haverá problemas’. Então, ouvi alguém no ônibus dizendo que a espera seria de no mínimo 12 horas, e eu disse ‘isso é um pesadelo’. Tentei de tudo. Telefonei para Mark para ver se ele poderia me ajudar com a Qantas. Liguei para todos”.

“Eles fecharam o aeroporto. Eu não podia sair com meu avião, não podia fazer nada. Estava indo para o Uruguai de barco, uma viagem de três horas e meia, pegaria um voo para Santiago e então sairia de lá e chegaria aqui nesta manhã”.

“Peguei um táxi para o porto, mas fui aconselhado a não fazer isso porque ouvimos que eles reabririam o aeroporto, portanto voltei. Felizmente, eles disseram que não demoraria mais de 24 horas, e acabei ficando lá por 15. Eu era como uma daquelas pessoas que você vê na TV, sentado lá com uma xícara de café na mão esperando por um voo”.

“As pessoas não entendem o fato de que sou um piloto que também estou esperando. No meio de tudo, com gritos de ‘quando nós iremos?’, estavam me pedindo autógrafos. Foi um pesadelo. Quando entrei no avião, dormi por 13 horas seguidas. Nunca houve uma chance de perder a corrida, mesmo que eu tivesse de nadar até aqui”.

LS – www.autoracing.com.br

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