Stock Car – Comentários pós classificação – Velopark 2012

Valdeno Brito, 2º colocado: Assim como Curitiba, a gente começou bem e progressivamente fomos melhorando o ajuste do carro. Consegui uma volta muito boa, tanto no Q1 quanto no Q2. Temos um acerto muito bom para a corrida, porque os tempos de volta foram até melhores depois de algumas voltas. A equipe fez um trabalho fantástico e, na hora que eu mais precisava, justamente na classificação, deu tudo certo. Este é um campeonato de pontos corridos em 12 etapas e, mesmo a gente tendo vencido a etapa passada, precisamos estar entre os primeiros em todas as corridas, marcando sempre o máximo de pontos possível. Largando da primeira fila, vou em busca da vitória, assim como foi em Curitiba, mas tendo a consciência de que não vou por tudo a perder na largada, por exemplo.

Átila Abreu, 4º colocado: Com o uso do push to pass, em média, o ganho era de dois décimos. Ficamos a um décimo da pole, então estou confiante para a corrida. Além disso sei que na prova terei o dobro de acionamentos do botão de ultrapassagem e vamos aproveitar essa oportunidade com inteligência. Não adianta pensar no que poderia ter sido e sim mirar a corrida de amanhã. Nosso histórico aqui é muito positivo e todos os membros da Mobil Super Pioneer Racing estão de parabéns pelo acerto que conseguimos para a corrida.

Marcos Gomes, 5º colocado: Faltou um pouco de aderência no geral. Mesmo que eu tivesse encaixado as melhores parciais na mesma volta, talvez o máximo que eu conseguisse era ganhar uma posição.

Allam Khodair, 6º colocado: Ontem, quando optamos por esta estratégia, sabíamos que sair na pole seria muito difícil, mas o importante era estar nas três primeiras fileiras. Alcançamos este objetivo. Na verdade, nosso carro está tão bom que acredito que mesmo sem o botão de ultrapassagem poderíamos largar ainda mais à frente. Mas sair entre os primeiros sabendo que poderemos usar o “push-to-pass” 20 vezes nos deixa em uma situação bastante favorável para buscar a primeira vitória.

Galid Osman, 8º colocado: Estou satisfeito com o resultado, mesmo sem conseguir fazer a volta com o push no Q2. Talvez tivesse chance de obter um quinto até quarto lugar. Tenho bom carro para a corrida e o negócio é pensar em terminar entre os oito primeiros. Mesmo com o push ultrapassar é uma tarefa difícil no Velopark, por isso não basta ter a potência extra, mas saber usar em hora boa, caso contrário será desperdiçado. A corrida pode virar uma procissão e ser um pouco chata pela dificuldade em ultrapassar. Para os pilotos o limite é extremo. Qualquer erro provoca um acidente e praticamente significa fim de corrida.

Denis Navarro, 9º colocado: Duas corridas seguidas entre os 10 mostra minha evolução e a da equipe e traz confiança para competir sempre entre os melhores. O gerenciamento do push será fundamental no domingo. Nosso plano é começar a corrida rápidos e, a partir daí, procurar administrar os push e guardar para a a segunda metade e principalmente a parte final da corrida. Dessa maneira, acredito que podemos terminar na frente.

Thiago Camilo, 10º colocado: Foi uma decisão difícil, ponderamos bastante, fizemos vários cálculos com base em estimativas e decidimos por não usar o push na classificação. A partir daí nosso objetivo era ficar entre os doze mais rápidos na primeira sessão de classificação (Q1). Ficamos em 10º e fomos para o Q2. A partir daí, mesmo sabendo que não brigaríamos pela pole position, a expectativa passou a ser ganhar mais algumas posições. Não foi possível, mas o meu carro está bom em condições de corrida e amanhã vou para cima. Espero que o uso do push faça a diferença que calculamos. Uma coisa é certa: será um corrida cheia de alternativas, cheia de emoção.

Julio Campos, 11º colocado: Com isso, ficamos com um carro só e sem referência para comparar e evoluir. Mesmo assim, estamos na briga.

Tuka Rocha, 12º colocado: Foi uma pena não ter entrado na classificação. Aqui no Velopark os detalhes decidem. Acabei não acertando a volta, o Galid conseguiu e entrou. Foi por pouco mesmo que não fiquei entre os dez. O importante é estar no meio do pelotão e tentar ir para frente pois largar atrás complica muito a situação. A sexta fila está muito bom. Acredito que a prova vai ser movimentada, ninguém pode vacilar. Quem tem o push com certeza vem rápido. A corrida inteira é importante. São muitas voltas pelo fato da pista ser pequena. O desgaste do carro, dos materiais e do freio pode ser outro ponto importante no resultado final.

Ricardo Zonta, 14º colocado: Dos 13 pilotos à minha frente, apenas três fizeram o mesmo que eu, não usando o ‘push’ [casos de Átila Abreu (4° no grid), Allam Khodair (6º) e Thiago Camilo (10°). Ou seja, tenho dez ativações a mais, o que significa décimos importantes a mais e chances boas de ultrapassagem. É um ganho importante, dada as características do circuito, dotado de duas retas longas e curvas bem apertadas.

Diego Nunes, 15º colocado: Como optamos por não usar o push, era o que eu esperava, então estou contente por ter ficado entre os 15. Tem 10 pilotos a minha frente que usaram o push no classificatório, então levo uma certa vantagem em relação a eles. Se conseguir terminar entre os oito primeiros amanhã estarei bem feliz.

Duda Pamplona, 16º colocado: Não sei se erramos na estratégia, só sei que amanhã vou usar todos os meus pushes(push to pass – botão que auxilia na ultrapassagem dando um ganho de potência no motor) em todas as voltas da prova para sair da pista satisfeito.

Vitor Meira, 18º colocado: A estreatégia da equipe é melhorar o carro para amanhã, voltando um pouco para o acerto do treino da manhã. Na classificação o carro virou bastante e ficou muito traseiro, então temos que buscar o ajuste ideal para a corrida. É sempre um compromisso muito grande entre a classificação e a corrida, pois o tempo é curto, e aqui, peculiarmente, a temperatura deve esquentar para a corrida. Bom, vamos trabalhar duro o tempo que nos resta.

Rodrigo Sperafico, 19º colocado: Estamos a 0s7 da melhor volta e essa diferença, em uma pista curta como a do Velopark, é mais que suficiente para nos derrubar na tabela. Por isso o objetivo para domingo é evoluir, ganhar posições o mais rápido possível e marcar pontos.

David Muffato, 20º colocado: Nós conversávamos que o ideal seria ficar pelo menos entre os 15 primeiros. Mas fizemos algumas mudanças para a tomada de tempo e o carro não respondeu bem, ficou muito ‘dianteiro’, e perdi pelo menos dois décimos em pontos que estávamos contornando bem. Foi o que nos afastou desse objetivo inicial. Mas agora vamos pensar no carro para a corrida, temos a vantagem dos 20 acionamentos, então se a largada for boa e tivermos um pouco de sorte, dá para fazer uma boa corrida.

Eduardo Leite, 21º colocado: Nosso ritmo é bom, então vamos pra cima. No ano passado, larguei atrás e cheguei em sexto aqui no Velopark. Continuamos confiantes.

Luciano Burti, 22º colocado: Mesmo poupando o botão de ultrapassagem para a corrida, o ideal é largar sempre entre os quinze primeiros. Mais para trás é complicado, a largada aqui é delicada. Mas passando pela primeira curva dependeremos basicamente do equilíbrio do carro. Se estiver legal, dá para aproveitar bem a vantagem dos acionamentos, como fizemos nas últimas corridas. O que nos tirou deste grupo dos quinze primeiros hoje foram os detalhes, mas nosso desempenho na corrida depende fundamentalmente de trabalhar em cima disso. Precisamos de uma boa largada e do ajuste ideal para dar tudo certo novamente.

Ricardo Sperafico, 23º colocado: Escapei da pista em um trecho que, além de ter uma zebra muito alta, apresenta outras ondulações que destruíram a parte de baixo do meu carro. A equipe trabalhou até tarde da noite para me recolocar na pista neste sábado, o que foi fantástico. Pena que, sem treinar na sexta, não tivemos como desenvolver o acerto ideal e isso fez falta para a classificação.

Xandinho Negrão, 28º colocado: Não temos nem ideia. Vamos ter de olhar todos os gráficos da telemetria e tentar entender o que está acontecendo.

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