Stock Car – Comentários pós treinos livres – Velopark 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012 às 22:11

Stock12-DNavarroAllam Khodair, 2º colocado: Estamos com um carro muito bem acertado e começar o fim de semana desta maneira nos dá certeza de que estaremos fortes e brigaremos pela vitória. Mas largar na pole é algo que pode depender muito da estratégia de uso do botão de ultrapassagem. Então vamos ter de aguardar. A questão central é saber o que é melhor: usar o botão na classificação para buscar a pole e perder em acionamentos durante a prova, ou arriscar não fazer a pole mas se classificar entre os primeiros e buscar ultrapassagens na prova.

Denis Navarro, 3º colocado: Estamos bem competitivos aqui. No final do segundo treino do dia todos os pilotos foram para a pista de pneus novos, então temos uma excelente referência para a tomada de tempo de amanhã. Na Stock normalmente qualquer décimo perdido representa perder uma ou duas posições. Aqui é mais ainda, pelas características da pista. Temos plenas condições de passar novamente para o Q2 e voltar a brigar entre os dez.

Galid Osman, 6º colocado: Pelo fato de ser a minha estreia no Velopark fiquei muito feliz com o resultado. Minha meta é uma classificação sem erros, totalmente concentrado, pois cada décimo de segundo perdido representa muito no grid de largada, qualquer erro é fatal.

Thiago Camilo, 7º colocado: Pedimos mudanças e fomos atendidos. Não sei se este é o formato ideal, mas ao menos a possibilidade de se repetir o que aconteceu em Curitiba, quando todo mundo foi para a pista no fim da sessão, diminui bastante. No segundo treino, que é sempre o mais rápido, andei no primeiro grupo, com a pista menos emborrachada, e fiquei em segundo. Depois os tempos caíram. Meu carro se comportou bem com pneus usados, e no fim conseguimos também um bom rendimento com pneus novos, mas precisamos melhorar nas duas condições se quisermos brigar pela pole e pela vitória. São detalhes que se tornam decisivos num cenário de extremo equilíbrio como o da Stock car. Vamos trabalhar para lapidar o acerto.

Valdeno Brito, 8º colocado: Testamos vários ajustes diferentes para encontrar o acerto ideal para a classificação e para a corrida. Já identificamos alguns itens que precisamos mudar para atingir nosso objetivo, que é largar entre os dez primeiros. Testamos vários ajustes diferentes para encontrar o acerto ideal para a classificação e para a corrida. Já identificamos alguns itens que precisamos mudar para atingir nosso objetivo, que é largar entre os dez primeiros.

Luciano Burti, 9º colocado: Hoje de manhã eu estava preocupado com o carro, estava muito difícil de pilotar, mas agora à tarde mexemos e o carro reagiu bem com pneus novos. Ainda não está ótimo, mas deu para entender onde podemos melhorar para a classificação, que é fundamental aqui. Não há um grande ponto de ultrapassagem nesta pista, embora com o botão de ultrapassagem seja possível ganhar posição no final da reta. Mas em condições normais as ultrapassagens são feitas só no erro do adversário.

Júlio Campos, 11º colocado: A gente tentou uns acertos diferentes de manhã e descobrimos algumas coisas que queríamos. À tarde, voltamos as coisas ao normal, fizemos um mix e achamos um acerto legal. Estamos na briga para estar entre os dez amanhã.

Antonio Pizzonia, 13º colocado: O Velopark é tão difícil quanto um circuito de rua para ultrapassar, por isso largar na frente é decisivo para um bom resultado. As retas são mais curtas que uma pista normal, o push faz pouca diferença em relação a pistas com retas mais longas. O grid deve ficar mais dividido no treino em relação à Curitiba entre quem vai usar ou não o push no treino. Teoricamente valeria a pena usar na classificação pela dificuldade de ultrapassagem. A maneira como foi feita a corrida é mais vantagem usá-lo na prova pois terá o dobro dessa vez. No treino será três segundos de push, o que é pouco. Mesmo assim a maioria deve aproveitar a potência extra já no sábado. Esperava mais do carro nessa sexta-feira. Estou confiante pois andei bem em Curitiba apesar do problema na classificação. Imaginava estar com um carro mais forte. O dia não foi dos melhores, mas temos chance de reverter a situação para o sábado. Estamos com algum problema detectado no final da segunda sessão por isso continuamos de qualquer maneira. Espero ser desvendado até a classificação.

Marcos Gomes, 14º colocado: Pode valer a pena brigar pela pole com uma cambagem de classificação e o push. A entrada do safety car aqui, mais de uma vez, é sempre uma possibilidade e poderia ajudar a defender a posição contra aqueles que guardarem todos os pushes.

David Muffato, 17º colocado: Como perdi o primeiro treino, foi tudo muito rápido, sem muito tempo para pensar e isso fez falta. Quero aproveitar amanhã para andar um pouco mais no último treino livre e testar mais algumas coisas. Mas não estamos no caminho errado, não, pelo contrário. Faltou um pouquinho aí, talvez uns dois, três décimos, mas já chegamos melhor do que no ano passado.

Diego Nunes, 22º colocado: No primeiro treino, o acerto não funcionou. No segundo, quando saí já tive o problema com o freio e fiquei parado nos boxes, para a realização do conserto. Quando voltei para a pista, faltavam 20 minutos para acabar o treino. Nos minutos finais, colocamos o pneu novo e melhorei o meu tempo, mas nesta pista a melhor volta do pneu é a terceira e não deu tempo para completa-la.

Eduardo Leite, 24º colocado: Independentemente da nossa posição no treino, essa é a etapa em que estamos mais competitivos. Agora temos de trabalhar e acertar o carro para os pneus novos, que deixamos para usar amanhã.

Tuka Rocha, 26º colocado: A parte da manhã foi bem proveitosa. Temos um carro bom o suficiente para estar mais na frente, prova disso é que o Galid foi o sexto na sessão da tarde e eu décimo pela manhã. Isso demonstra que o trabalho em equipe está funcionando bem. Para a classificação, espero estar entre os 15 primeiros, o que já seria bom, mas é claro que chegar no q2 e brigar pelos dez primeiros lugares seria o ideal. A disputa no grid está muito apertada ainda mais no tipo de pista que é o Velopark.

Pedro Boesel, 28º colocado: A evolução foi boa. A diferença em relação aos primeiros foi reduzida. Analisando a telemetria sei onde melhorar. Os detalhes fazem a diferença. Cada décimo conquistado representará mais posições no grid de largada. Preciso caminhar mais: daria para ser três décimos mais rápido, o que daria umas 12 posições no grid. O resultado ainda não é o esperado, mas fiquei satisfeito com a evolução. Para a corrida, o desgaste de pneu não será um fator. Nas outras corridas também foi assim. Talvez precisamos de um acerto mais agressivo para a classificação de amanhã.

EB – www.autoracing.com.br

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