Bortoleto se considera “sortudo” por escapar ileso do acidente
sábado, 8 de novembro de 2025 às 18:27
Gabriel Bortoleto
Gabriel Bortoleto afirmou ter tido “muita sorte” ao sair sem ferimentos graves de um acidente de 57G durante a corrida curta em Interlagos. O piloto da Sauber assustou os torcedores brasileiros ao sofrer uma batida violenta na última volta.
O incidente ocorreu diante de sua família e de milhares de fãs nas arquibancadas. Enquanto disputava posição com Alex Albon e Isack Hadjar, ele perdeu o controle na freada e rodou em direção ao muro interno.
Em seguida, o impacto o fez ricochetear pela pista. O carro ficou brevemente no ar e logo depois atingiu com força a barreira externa. Por fim, o monoposto destruído parou na área de escape entre as duas primeiras curvas.

Apesar da cena assustadora, Bortoleto conseguiu sair sozinho do cockpit. Em seguida, foi levado ao centro médico apenas por precaução. Pouco tempo depois, já estava nos boxes, surpreendentemente bem.
“Tive sorte. Disse aos médicos que consegui me levantar do carro sozinho. Senti pequenas dores, mas nada fora do normal. É a dor que sempre sinto após qualquer fim de semana de corrida”, contou Bortoleto à imprensa.
“A verdade é que poderia ter sido muito pior. Ainda assim, estou inteiro, conversando com vocês, quase pronto para voltar à pista. Fiz tudo o que precisava fazer para estar preparado”.
Sauber quase reconstrói o carro em tempo recorde
Mesmo com apenas três horas disponíveis, a equipe Sauber quase completou a reconstrução do carro. Os mecânicos trabalharam sem parar, mostrando um esforço impressionante.
Conforme o relógio se aproximava do fim do prazo, Bortoleto chegou a sentar no cockpit, pronto para tentar participar da classificação. No entanto, o tempo acabou antes que o carro pudesse ser liberado oficialmente.
“É difícil dizer, mas estávamos muito perto”, explicou o piloto. “O carro já estava no chão e eles estavam colocando meus cintos. Entretanto, para fazer tudo com segurança, precisavam de mais 20 ou 30 minutos”.
Segundo ele, se tivesse ido à pista, seria apenas para checar o funcionamento geral do carro. “Eles reconstruíram tudo. Então, precisavam confirmar se o motor estava funcionando bem e se o carro estava realmente inteiro”, completou.
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