Stock Car – Comentários de domingo – Goiânia 2019

domingo, 24 de novembro de 2019 às 15:00

Lucas Foresti

Gabriel Casagrande, P1/P9: Nós estávamos desejando muito essa vitória e fiquei muito feliz por ela ter vindo. Conseguimos mais uma pole position, que prova que o carro estava muito rápido, e depois veio esse primeiro lugar na corrida também. Ainda tivemos um top-10 na segunda prova, então estou muito contente com o resultado. Vamos tentar chegar em Interlagos com mais uma pole e uma vitória na temporada para fechar o ano com a Crown Racing da melhor forma.

Lucas Foresti, P3/P21: O carro esteve bem acertado durante todo o final de semana e hoje conseguimos um grande resultado. Estou muito feliz e gostaria de dividir isso com toda a equipe, com meus patrocinadores que sempre estão ao meu lado, com meus familiares e com toda torcida aqui de Goiânia, que compareceu em bom número ao autódromo. As últimas semanas foram muito difíceis. Nós perdemos um companheiro de pista, o Tuka Rocha, e no mesmo acidente, meu primo Marcelo também ficou ferido e felizmente está se recuperando. Gostaria de dedicar esse resultado ao Marcelo, ao Tuka e a todos os envolvidos no acidente. No Velo Città tivemos um final de semana diferente do que vínhamos apresentando. Mostramos evolução no Velopark e em Cascavel. Hoje também mostramos que estamos elevando nosso nível a cada etapa e com certeza vamos chegar em boas condições para a última etapa do campeonato, em São Paulo.

Felipe Fraga, P6/P1: Obviamente a gente gosta de comemorar a vitória no topo do pódio, mas o importante é levar para casa mais 24 pontos do primeiro lugar desta prova 2 e também conquistar mais uma vitória com a Cimed Racing. Queria também agradecer aos fãs pelo Fan Push, que foi decisivo na manobra na reta de chegada na última volta e que acabou valendo a vitória. Meu carro quebrou o semieixo no shakedown faltando 10 minutos para a largada e meus mecânicos trocaram o semieixo em cinco minutos, então estão de parabéns mais uma vez..

Nelson Piquet Jr., P7/P2: É sempre bom estar no pódio e estou contente por voltar ao Top-10 do campeonato. Agradeço muito ao Tuka. Ele estava comigo nessa corrida toda e vou leva-lo comigo sempre. Agradeço muito a ele e à família por ter criado um menino de ouro como ele. E por ele ter me feito tão feliz durante tantos anos. Agora ele está lá em cima, cuidando de nós. Com certeza, ele me ajudou a conquistar esse pódio. Na corrida 1, fiquei um pouco preso no início e perdi tempo para tentar chegar mais à frente. Mas nos preparamos bem, pensando na corrida 2. Apesar da ‘jogada pra fora’ que eu levei na primeira volta, consegui me recuperar e, no finalzinho, veio o pódio. Poderia ter sido ainda melhor, mas conquistei bastante pontos, o pódio e estou muito feliz. A equipe toda está de parabéns. Todos trabalharam muito.

Valdeno Brito, P9/P3: Queria fazer igual ao Carlos Sainz Jr. em Interlagos, voltar lá e subir no pódio. Garantir um pódio em função da punição a um adversário não é a melhor forma, mas a regra tem de ser cumprida e fico feliz de recebermos pelo menos esta ‘recompensa’, depois de tanto trabalho. Vimos o pódio escapar no final e agora sabemos que poderia ter sido inclusive uma vitória; mas o importante é ver que estamos competitivos.

Julio Campos, P10/P5: Um final de semana que na largada da primeira corrida passei por um enrosco com a Bia, ela não me viu e isso acabou quebrando as grades da frente do meu carro. Perdemos velocidade com isso e ficamos lentos nas retas. Mesmo assim, conseguimos manter o programado que era chegar entre os 10 na primeira e fechar a segunda entre os seis primeiros. Foi exatamente o que aconteceu. O mais importante é que chegamos ao final do campeonato disputando o título, estamos na categoria mais forte do País. Tivemos vários fatores de complicação ao longo das etapas, mesmo assim chegamos no páreo e temos de comemorar por isso. Vamos disputar esse título até a última bandeirada!

Cacá Bueno, P11/P14: Não estou na Stock Car para terminar o campeonato em oitavo, então estou bem chateado com o resultado de hoje. Agora é tentar fechar o campeonato entre os cinco primeiros com uma posição honrosa em Interlagos. O final de semana deu tudo errado para mim desde o começo da classificação, que jogou eu e vários pilotos lá para trás por conta da pista molhada no Q1. Eu fiz uma estratégia hoje para terminar entre os 10 primeiros na corrida 1, que garantiria a pole na corrida 2, mas teve um piloto que usou um push na hora que não é permitida e somente vai pagar essa punição na etapa final. Eu escolhi uma estratégia junto com a equipe que não deu certo e ainda teve uma demora na minha fila que demorou para largar na corrida 2 e ainda acabei espremido no muro, então foi um final de semana difícil. Andei junto com os principais pilotos o tempo todo, mas hoje realmente nada deu certo.

Ricardo Zonta, P18/P7: Foi difícil a corrida, até mesmo porque a primeira largada teve muitos toques, o pessoal estava muito apavorado, me colocando em posições difíceis, nas quais eu ficava para fora. Para conseguir levar o carro, fui conservador e perdi várias posições. Na relargada, antes da linha de largada, vários pilotos já estavam me passando, ainda mais que a luz do painel estava acesa. Sei que não é referência, mas como todo mundo deu a largada se ninguém sabia sem ser os cinco primeiros? Teve uma questão de sorte dos pilotos que aceleraram antes, mas isso não é totalmente limpo. Na segunda corrida, larguei bem, me posicionei bem, o carro se comportou muito bem. Só que quando troquei o pneu, meu carro ficou muito dianteiro e não consegui atacar. Fiquei cuidando pneu dianteiro, porque esfregava demais, e não conseguir ter ritmo para ir para cima.

Rubens Barrichello, P19/P4: Claro que gostaria de homenagear o Tuka no pódio, mas a homenagem de todos antes da prova também foi emocionante. Acho que o Tuka estava com todos nós aqui hoje. Foi uma prova muito emotiva. Tive algumas dificuldades na corrida 1, mas na segunda nos recuperamos. Então, Goiânia continua sendo uma pista maravilhosa pra mim. A gente chega vivo para a decisão. Dependemos agora de alguns resultados dos outros, não só da gente, mas foi um campeonato que fizemos na garra e vamos pra última corrida com muita garra também.

Tuca Antoniazi, P20/P22: Confesso que terminei a primeira corrida bem cansado, mas depois entrei no ritmo. Entretanto, foi uma experiência sensacional. Foi fantástico correr junto desses caras, ainda mais por ter marcado um ponto na minha primeira corrida e de ter largado ao lado do Rubinho na segunda. Não é fácil. Então, estou muito feliz e muito satisfeito.

Galid Osman, P22/P12: Com certeza não foi o que esperávamos. Fomos para a segunda corrida com o tanque cheio e todos os pushes, mas na largada deu um efeito sanfona e tomei uma pancada na traseira. O carro rápido que tinha na primeira corrida sumiu por causa disso. Então, só consegui me arrastar na corrida para fazer uns pontinhos.

Átila Abreu, P23/P11: Meu carro tinha problema de reta, e eu tomava meio segundo de qualquer adversário na reta. Aí você tenta de alguma maneira jogar com a estratégia, fiquei três minutos parado para economizar combustível e mexer no carro, e os outros não fazem isso, gastam três voltas a mais, daí na hora de abastecer, você é o que mais abastece. Não fizemos uma coisa nem outra.

Gaetano di Mauro, P25/P6: Na primeira corrida corrida foi uma pena ter furado o pneu. Sabíamos que tínhamos um ritmo pelo menos para acompanhar o pessoal, já ia salvar alguns pontos, com chance de pegar uma inversão de grid. Tive também um problema no câmbio na saída para a corrida 2. Minha borboleta não estava funcionando, a equipe saiu correndo e colocou um outro volante. Saí largando do box, e você tem uma diferença grande para o pelotão. Mesmo assim, fomos fortes e rápidos, deu para disputar até o fim. Foi uma corrida difícil, mas emocionante para quem estava lá dentro.

Rafael Suzuki, P28/P18: Um carro rodou na minha frente, fui desviar e tomei uma porrada na traseira que me lançou contra o carro que estava rodado. Virei passageiro e não dava para ter desviado a partir do momento em que fui acertado por trás. A equipe fez um baita trabalho, porque meu carro estava bem danificado, e conseguimos voltar à pista. Claro que não fica 100%, mas ficou o suficiente para ter uma corrida normal, mas com certeza faltou um pouco de ritmo. Aí o problema no pit stop acabou com as nossas chances, considerando que o Gaetano (di Mauro), com quem eu estava brigando diretamente, chegou em sétimo – e não era muito mais rápido que eu na corrida -, então é uma pena ter havido esse problema na parada que nos custou um top-10 que seria incrível depois de um acidente na largada. Faz parte. Agora vamos trabalhar para terminar o ano em bem, porque a equipe merece.

Marcel Coletta, não terminou: Eu recebi um toque ainda no miolo na primeira volta e isso deixou o carro completamente torto. Quando eu fui avisar a equipe no rádio que tive o problema, eu recebi um segundo toque e metros depois acabei rodando. Depois a Bia (Figueiredo) não teve como desviar do meu carro e acabou batendo em mim. Foi uma pena porque vínhamos muito bem nos treinos, mas agora vamos pensar na última etapa em Interlagos.

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